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SEGUNDA-FEIRA (21)- A segunda-feira foi o primeiro dia da greve dos caminhoneiros que protestam contra o aumento do preço do óleo diesel.
Ainda na segunda-feira o Hospital São José de Criciúma divulgou um comunicado sobre um golpe por telefone usando o nome da instituição. Três famílias já tinham recebido ligações de desconhecidos pedindo ajuda de custo para ajudar no tratamento de pacientes. Conforme comunicado, o HSJ não pede nenhum tipo de auxílio financeiro por telefone para procedimentos realizados na entidade.
TERÇA-FEIRA (22)- Terça foi o segundo dia de manifestações dos caminhoneiros e agricultores contra o aumento do óleo diesel. O local com maior concentração de de motoristas no Extremo Sul do Estado era o Km 353 da BR-101, em Jaguaruna. Apenas carros, ambulâncias e ônibus podiam passar pelo local.
Também na terça-feira empresário, fundador do Movimento Brasil 200 e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Rocha (PRB) cumpriu agenda em Criciúma. Primeiro visitou o Bairro da Juventude, depois ministrou palestra no Auditório I da Satc. Em coletiva de imprensa, Rocha destacou que sua candidatura tem a geração de empregos e a família como pilares e defendeu que o Estado deve ter menor participação em setores da economia.
QUARTA-FEIRA (23)- No terceiro dia de manifestações a situação começava a ficar crítica. Postos de gasolina da região já registravam falta de combustíveis. Faculdades da região cancelaram suas aulas. Supermercados da região já tinham seus estoques desabastecidos e a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) previa prateleiras de mercados menores vazias em 48 horas.
QUINTA-FEIRA (24)- Quarto dia de greve dos caminhoneiros. Os horários de ônibus do transporte coletivo de Criciúma foram alterados para prolongar o período com disponibilidade. Os supermercados já registravam falta de produtos.
SEXTA-FEIRA (25)- Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) anunciaram que, após quatro dias de greve, Governo e representantes dos caminhoneiros entraram em um acordo e os grevistas darão uma "trégua" na paralisação por 15 dias. Entretanto, os manifestantes continuavam nas ruas. Em Criciúma, o último posto que ainda tinha combustíveis em Criciúma fechou suas portas por volta das 10h. Hospitais da região cancelaram cirurgias eletivas programas para preservar estoque de insumos e medicamentos para casos de urgência e emergência.
