O prefeito Clésio Salvaro foi a Florianópolis nesta terça-feira, 20, tratar da possível saída do escritório regional da Cidasc de Criciúma. A especulação, depois confirmada como medida decidida de levar a unidade para Araranguá, pautou reunião de Salvaro com o chefe da Casa Civil do governador Carlos Moisés, secretário Douglas Borba. "Alguns dias antes também houve uma movimentação pela Epagri para transferir de Criciúma para Tubarão. Agora isso com a Cidasc, não encontramos razão lógica, técnica. Não encontramos nada que justificasse. Eu tomei conhecimento disso na quinta-feira, quando da abertura da AgroPonte, quando fui procurado por servidores", contou.
Salvaro trouxe de Florianópolis a garantia de que a mudança está temporariamente abortada. "Agendamos uma reunião em Florianópolis, o secretário nos recebeu bem, foi atencioso, levei a reivindicação dos secretários de Agricultura, de imediato ele entrou em contato com o presidente da Cidasc e pediu que suspendesse em qualquer sentido até que se resolvesse na esfera governamental. Se tivesse uma explicação lógica, técnica, não teria problemas. Mas Criciúma é cidade polo na região, é a cidade onde as coisas acontecem, a Epagri e a Cidasc estão em locais próprios, não pagam aluguel, estão bem instaladas, fazem um extraordinário trabalho no campo do agronegócio", justificou.
Da conversa, Salvaro avaliou que o governador Carlos Moisés não tinha conhecimento da mudança. "A conversa que eu tive no secretário, não partiu do governo não. Creio que o governador não sabia disso, são as palavras do próprio secretário. Ele ligou para a presidente da Cidasc na minha frente, ela confirmou que isso foi tratado dentro da Cidasc sem interferência do governo", observou.
Ainda não há garantias de que a mudança não ocorrerá efetivamente. "Nós vamos ficar vigilantes. Não houve uma definição de forma definitiva para definir a troca. Suspenderam o assunto, e nós aguardamos e acompanhar esse desfecho. Queremos a cidade cada vez mais prestando serviços a toda a região sul", completou.
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