O prefeito Clésio Salvaro não é favorável ao lockdown em Criciúma. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta quarta-feira, 15, Salvaro ressaltou que é possível conduzir a estabilidade sanitária na região durante a pandemia de Covid-19 sem que o lockdown seja realizado e a economia parar quase que completamente.
"Nós não vamos desligar a cidade da tomada e deixar no escuro, parar a cidade. Sempre falamos que é possível salvar vidas e conduzir a economia, e é isso que faremos", declarou o prefeito.
Os municípios da Amurel deverão estabelecer medidas mais rígidas nesta quarta, mas não um lockdown propriamente dito. Salvaro destaca ainda que parar tudo é "muito relativo", e que há serviços essenciais que não podem parar - como supermercados e farmácias. "Trabalhamos com cuidados e medidas restritivas, com máscaras, álcool em gel e distanciamento físico é possível tocar a cidade sem esse tal de parar tudo de uma vez só", pontuou.
Ainda nesta terça-feira, os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) se reuniram para debater o assunto. Na ocasião, Salvaro se mostrou contra o lockdown efetivo. "Sou contrário, defendemos essa tese de que é possível trabalhar com todos os cuidados e medidas restritivas, seguindo aquilo que estão nos decretos sem parar a cidade", disse.
Aulas voltam assim que o governo estadual permitir
Com o aumento significativo na quantidade de casos do novo coronavírus no estado, é possível que o retorno das aulas presenciais em SC seja adiado novamente. Apesar disso, Salvaro afirma que assim que o decreto estadual permitir a volta da atividade, Criciúma se adequará para isso.
"Nós vamos prover aquilo que o Estado permitir, vamos seguir o decreto do Governo do Estado e a partir do momento que o Estado nos permite, vamos colocar em funcionamento. Agora a responsabilidade é do Estado, sem dúvida alguma vamos voltar a ter aulas presenciais", destacou.