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Está em fase de coleta de assinaturas o projeto de origem popular que visa reduzir os salários de vereadores, prefeito e vice em Criciúma. São necessárias 7.229 assinaturas para que a pauta seja protocolada no Legislativo. Com orçamento em crescimento, projetado em R$ 1,2 bilhão, e com 5% de repasse definido em lei - o duodécimo - para o Legislativo, é fato que o montante a ser recebido para manutenção da Câmara aumentará em 2020, já que a arrecadação está em crescimento.
"A Casa legislativa tem uma boa pauta e deve debater muito sobre esse assunto", esquivou-se o prefeito Clésio Salvaro, quando indagado pela Rádio Som Maior, na tarde desta terça-feira, 26, sobre uma possível diminuição do duodécimo. "O repasse é um assunto da Câmara, aguardamos a manifestação dela, que é muito importante", sublinhou. Mas Salvaro fez questão de pautar um discurso de respeito à independência da Câmara. "Como eu tenho falado sempre, e tenho vetado muitos projetos que vem da Casa pois há tentativa de interferência no legislador na prefeitura, eu tenho vetado por vício de origem, o assunto hoje é de competência exclusiva dos vereadores", destacou.
O prefeito lembrou, ainda, do esforço que tem sido feito para aumentar a receita sem reajustar impostos. "O orçamento da prefeitura cresce sem que tenha sido aumentado um único centavo além da inflação nos impostos, e não criamos qualquer imposto. Apenas com o imposto do ano passado procurando ser mais eficiente na cobrança, cobrando de quem não paga. E sendo mais eficiente nos gastos. O faturamento de uma empresa cresce igual à unha dos pés e a despesa igual à unha das mãos. Temos que estar sempre cortando despesas. A cidade tem 220 mil habitantes, tem apenas cinco secretários e não tem adjuntos, mantemos um governo enxuto", completou.
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