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Salvaro reafirma que não fará concurso público enquanto não houver reforma administrativa

Prefeito manifestou-se nesta segunda-feira sobre a polêmica do concurso para professores efetivos

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 25/11/2019 - 08:18 Atualizado em 25/11/2019 - 08:18
Salvaro participou do Programa Adelor Lessa ao vivo direto da rodoviária de Criciúma, nesta segunda-feira (Foto: Luana Mazzuchello)
Salvaro participou do Programa Adelor Lessa ao vivo direto da rodoviária de Criciúma, nesta segunda-feira (Foto: Luana Mazzuchello)

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O prefeito Clésio Salvaro manifestou-se sobre a questão dos concursos públicos para a educação de Criciúma. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa desta segunda-feira, 25, Salvaro reafirmou o discurso do Paço Municipal de que não abrirá concurso para professores efetivos até que a reforma administrativa seja aprovada pelo Congresso Nacional. 

“O que há de mais moderno na gestão pública é a meritocracia, o trabalho convertido em resultado. Esse concurso público que tem é o modelo velho, vencido, de 1989. Tem que esperar a reforma, porque a nova proposta coloca o concurso através do resultado. Hoje não temos isso. A responsabilidade que tenho com o futuro da cidade é com as contas públicas. Isso não nos permite fazer concurso no modelo velho”, justificou Salvaro.

A argumentação do prefeito é de que um novo concurso prejudicaria as contas públicas. “Aquele modelo de contratar está vencido, você não precisa mostrar resultado. A meritocracia é o que te garante a permanência no serviço público. Sem estabelecer metas, da política por resultado, não faremos concurso. Até porque não há tanta necessidade de fazer. Vamos fazer a alteração na carga horária”, acrescentou Salvaro. 

Salvaro também falou sobre a cláusula de quarentena, que proíbe a participação dos professores temporários no novo processo seletivo dos ACTs. "O nosso governo cumpre leis, cumpre acordos. Tem o Termo de Ajuste de Conduta de 2016, que determina a quarentena de 12 meses. Estamos cumprindo esse termo, para flexibilizar isso, só o Ministério Público. Nós demonstramos interesse em flexibilizar, depende do MP. Concurso público não faremos antes da reforma administrativa, sob hipótese alguma. A responsabilidade que temos com as contas não nos permite fazer concurso nessa forma ultrapassada", apontou Salvaro. “É uma oportunidade que temos que dar para aqueles que nunca fizeram um processo seletivo”, concluiu o prefeito.

A promotoria afirmou que flexibilizaria a cláusula de quarentena se a Prefeitura se comprometesse a abrir concurso para efetivos, o que não ocorre desde 2014. Professores e pais de alunos fizeram manifestações nas últimas semanas no Paço Municipal, solicitando o novo concurso para professores efetivos. 

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