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SC em Pauta: esquivas de Márcia Pauli e a festa do governador Moisés

A prisão de Douglas Borba, da CPI e o polêmico evento junino do governador estiveram na pauta da live

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 08/06/2020 - 14:19 Atualizado em 08/06/2020 - 14:32
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O movimento político intenso em Santa Catarina, por conta da pandemia do novo coronavírus e das investigações da CPI dos Respiradores, não cessou nem ao menos no final de semana. Nos últimos dois dias, a prisão preventiva do ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, e a aparição do governador Carlos Moisés em uma festa de hotel esquentaram ainda mais as discussões. Os assuntos, assim como as esquivas da ex-servidora Márcia Pauli, foram destacados pelos jornalistas Adelor Lessa, Ananias Cipriano, Marcelo Lula e Maria Helena Pereira no SC em Debate desta segunda-feira, 8.

O advogado de Márcia entrou com um pedido de habeas corpus para que a ex-servidora não comparecesse à acareação da CPI nesta terça-feira, ao lado de Douglas Borba e Helton Zeferino. Detalhistas em praticamente todos os seus depoimentos, o pedido levanta um questionamento: qual o temor da servidora?

“Nesse ponto em que estamos, acho bem difícil que o habeas corpus seja aceito. Ela já é testemunha, já fez declarações, isso seria confrontar aquilo que ela já falou. Estão questionando algo que ela já disse na condição de testemunha”, destacou Ananias. “A questão é saber o porquê que ela não quer enfrentar o Helton ou o Douglas. Será que há alguma coisa que ela não queira ouvir ou que será questionada ou derrubada”, indagou Adelor.

A passividade do governador com relação às situações que estão acontecendo, principalmente sobre as investigações, também é alvo de críticas. Dois de seus secretários já caíram, ambos investigados em um esquema de superfaturação de equipamentos, e um deles, o seu braço direito da Casa Civil, foi preso preventivamente - e Moisés pouco comenta sobre. 

“O problema, além de toda a corrupção no caso dos respiradores, são as vidas das pessoas. Agora tivemos a questão da pandemia, algo atípico de calamidade público, que ocasionou na não necessidade do processo licitatório para compra de material. Até que ponto processos semelhantes de compras independentes da pandemia não acontecem com vícios graves para SC?”, refletiu Maria Helena. 

Enquanto Douglas Borba estava sendo preso, o governador se via em um novo “escândalo”: a aparição no que aparenta ser uma festa, sem máscara, em plena pandemia de Covid-19 - em que o isolamento social e a não aglomeração é reforçada diariamente pelo Estado. O governador esteve presente em uma festa junina em um hotel em Gaspar, onde estava hospedado. 

A nota emitida pela sua assessoria tentou justificar o acontecido, afirmando que “todas as normas de segurança foram observadas pelo governador e que o estabelecimento “respeitou a limitação na ocupação máxima em razão da pandemia. “Com essa nota, era melhor que não tivesse. Além de curta, ela falta com a verdade”, disse Adelor. 

Para Ananias, a aspiração na festa poderia ser algo para desviar o foco da prisão de Douglas. “O Moisés é inteligente, entende que é mais fácil administrar e discutir a participação dele em uma festa junina sem máscara do que discutir a prisão de Douglas Borba. Para mim, foi para desviar o foco”, disse o jornalista. Adelor discorda, e afirma que foi uma “bola fora” do governador. 

Independente das intenções ou falta de intenções, Marcelo Lula ressalta um ponto: a aglomeração. “O decreto proíbe esse tipo de evento. Como que libera a licença para um evento desse? não importa se tinha 50 ou 60 pessoas, nem festa de aniversário em casa está podendo”, declarou Lula.

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