A Companhia de Gás de Santa Catarina comemora neste sábado (25) os seus 29 anos de fundação. Dentre alguns marcos do último ano, estão a contratação de novos supridores, a primeira chamada pública para aquisição de biometano e a chegada de um novo participante na composição acionária da empresa. A aprovação do maior plano de investimentos da história e a implementação de novas tecnologias de supervisão da rede também são destaques.
Criada em 1994, a SCGÁS é responsável pelo abastecimento de mais de 23 mil consumidores de Gás Natural. Seu início de operação e distribuição do energético se deu a partir de abril de 2000, e hoje a concessionária atende os segmentos industrial, automotivo, comercial e residencial nas diversas regiões do Estado de Santa Catarina.
Em 2022, novos supridores de gás foram contratados por meio de chamada pública. As empresas Galp, Compass e Tradener fazem parte do mix de fornecedores da Companhia, além da Petrobras, com a qual houve renovação contratual. Em um cenário de restrição de oferta do energético, a diversificação de supridores ajuda a garantir a disponibilidade do gás. As contratações realizadas também sinalizam uma tendência de redução do custo do insumo em relação aos preços praticados diante da crise energética, agravada pelo conflito Rússia-Ucrânia.
Em outubro do mesmo ano, a distribuidora também lançou sua primeira chamada pública para aquisição de biometano, a fim de contribuir com o crescimento do mercado e ampliar ainda mais a diversificação do seu portfólio de supridores. Além da possibilidade de ser injetado na malha de distribuição, o aproveitamento do biometano poderá ser um grande vetor de interiorização do gás, principalmente na região oeste catarinense, onde há grande concentração de biogás. As propostas recebidas ainda estão sendo analisadas internamente.
Outro marco que acompanha o 29º ano da Companhia é a chegada de um novo acionista. A SCGÁS é uma sociedade de economia mista, tendo como acionistas a CELESC, MITSUI GÁS, INFRAGÁS e recentemente a Commit Gás S.A. Criada em 2022, a empresa formada pela Compass Gás e Energia e pela Mitsui Gás e Energia do Brasil adquiriu a GASPETRO e passou a fazer parte da composição acionária da distribuidora catarinense.
Além das mudanças na governança corporativa, a SCGÁS também investiu em novas tecnologias de segurança da infraestrutura de gás natural. Em agosto de 2022, foi iniciada a implantação de um Sistema de Supervisão de Rede, que capta as informações de operação e medição nas instalações de gás e as traduz rapidamente para as telas do sistema interno da concessionária. A digitalização de processos, a conformidade em relação ao novo mercado de gás e outros aspectos regulatórios são os principais benefícios.
No total, até o final de 2026, a SCGÁS irá investir cerca de R$ 16,8 milhões na execução do projeto de telemetria, que é um dos primeiros passos na preparação da distribuidora para os novos desafios tecnológicos de um mercado cada vez mais aberto e dinâmico. Estes investimentos fazem parte do maior Plano Plurianual de Negócios da história da Companhia. Entre 2023 e 2027, aproximadamente R$ 773 milhões serão voltados para o avanço do Gás Natural no Estado.
A Companhia agradece a todos os seus clientes pela preferência e confiança no trabalho de levar o Gás Natural de maneira eficiente e segura, alinhado ao seu propósito de contribuir para o bem-estar dos catarinenses por meio do desenvolvimento econômico e socioambiental.
Futuro do Gás
As transformações que vêm ocorrendo na SCGÁS são reflexo das próprias evoluções do mercado nacional de gás. A partir de julho de 2022, entrou em vigência o Mercado Livre em Santa Catarina, seguindo as Resoluções ARESC n° 135 e nº 136. Desde então, o consumidor final pode adquirir o Gás Natural diretamente de quaisquer fornecedores, através da livre negociação de preços e condições. A distribuidora catarinense continua proporcionando segurança de abastecimento, eficiência operacional e estabilidade tarifária aos seus clientes, ao mesmo tempo que se prepara cada vez mais para se adequar às novidades do cenário energético atual.