Elas trabalhavam em empregos que não tinham nada a ver com confeitaria. Maria Lair Campos, Maria José Campos e Patrícia Campos, três irmãs de Forquilhinha que resolveram partir para um novo caminho e abriram o Maria Cafeteria. Isso faz dois anos e meio, demorou para dar lucro e hoje é um sucesso. O trio participou do Nomes & Marcas contando sobre essa experiência.
“A gente precisava fazer alguma coisa, queríamos ter um negócio próprio e surgiram várias ideias. Até que a gente soube que essa cafeteria estava à venda, soubemos porque uma das nossas irmãs trabalhava lá. A Zeza, que é a Maria José, fazia bolos deliciosos, e a gente queria mostrar isso e vender”, contou Patrícia.
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O mais próximo Maria Lair e Patrícia tinham de confeitaria eram os encontros em família, cafés que começavam nas sextas-feiras e acabavam só no domingo. Quando decidiram buscar um negócio próprio estavam vivendo um momento conturbado, com a recente perda do pai, o desemprego de Zeza e doenças.
“A gente entrou com a cara e com a coragem. A gente sempre trabalhou e quis dar uma mudada. Eu trabalhei em uma empresa e estou aposentada. Essa foi uma oportunidade que veio e a gente aproveitou. Onde eu trabalhei sempre tive uma escola de que o cliente tem razão. Quando o cliente chega lá, precisa se sentir em casa”, disse Maria Lair.
Como são as comidas?
“A gente trabalha com bolos sempre do dia. Dá um pouco mais de trabalho, eu não produzo a semana inteira para ir consumindo. Eu fiz cursos e criei o estilo do nosso bolo, que é o bolo caseiro. Nesse ano a gente teve a necessidade de trazer alguém e eu fiquei com essa pessoa até ela aprender a fazer igualzinha a mim”, disse Maria José. Ela foi a grande inspiração para buscarem um comércio ligado a culinária.
Planejamento para crescer
O lucro começou a aparecer somente depois de um ano. Talvez isso tenha acontecido pela falta de planejamento inicial. Foram aprendendo com a prática e agora perceberam que é fundamental decidir os próximos passos. “Agora a gente sabe que é preciso sentar e planejar, porque a gente quer crescer e não ficar no que a gente tem. Não queremos mais ser amadoras”, afirmou Zeza.