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"Caminhão da Famcri na praça Nereu só poderia dar numa coisa: mais uma árvore abatida. Um guarapuvu criminosamente podado na administração passada, que essa não teve competência pra salvar". O instrutor de trânsito Jairo Viana, que já teve experiências em gestão ambiental, postou essa crítica em sua rede social envolvendo mais uma etapa do corte de árvores que a Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) vem desenvolvendo na praça Nereu Ramos.
A postagem é da manhã desta segunda-feira, 28, e mostra um caminhão sobre a praça recolhendo os tocos que restaram do corte de um guarapuvu. Para Viana, a morte da árvore, que resultou na necessidade de remoção, é consequência de uma poda mal feita. O alerta sobre a segurança envolvendo as árvores é recorrente, mas volta à tona quando Criciúma é atingida por temporais ou instabilidades no clima, como a ocorrida no começo da tarde desta terça-feira, 29.
A Famcri vem realizando os cortes periodicamente. Um estudo elaborado há alguns meses apontou a necessidade de remoção de 16 árvores da praça, pois todas apresentavam comprometimento e poderiam ir ao chão a qualquer momento. Pelo menos dez já foram retiradas. Uma das árvores retiradas na operação realizada em agosto estava com problemas desde quando havia sido atingida por um raio.
Há cinco ligustros na praça que também precisam ser retiradas, árvores plantadas nos anos 70 e que estão com caules ocos. "A maioria das que retiramos são praticamente todas da mesma espécie, os ligustros, uma espécie exótica, é invasora na nossa região", explica o biólogo André Monteiro, da Famcri.
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