Segue o impasse na negociação coletiva dos trabalhadores da construção civil de Criciúma e região de 2018. Com a data-base em 1º de maio, somam dez meses contando com 13º salário, sem os trabalhadores receberem o reajuste.
“Mesmo com a nossa cobrança e abertura para fazer o acordo, o patrão não quer se reunir. Nossa preocupação é ainda maior pela nova data-base que chega em poucos meses sem fecharmos a do ano passado”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá.
Conforme o sindicalista, os profissionais estão indignados com esta falta de reconhecimento e valorização da sua mão de obra e das suas necessidades.Na pauta de reivindicações estáo o pedido de 5% de aumento real e 1,69% da inflação do período, além da manutenção das cláusulas vigentes. O atual piso do servente é de R$ 1,5 mil e o do profissional (pedreiro) é de R$ 1.990. São cerca de dois mil trabalhadores na região.
Uma audiência para tratar do tema está marcada para o próximo dia 28. O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Criciúma e Região (Sinduscon) só vai se manifestar depois dessa reunião.