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Em Santa Catarina, seis das oito Rodovias Federais recebem a manifestação dos caminhoneiros, totalizando aproximadamente 40 pontos de manifestação. Segundo Carlos Possamai, chefe do setor de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações são bem diferentes dependendo do local: em alguns pontos conta com poucas pessoas, em outros com grande volume.
“Em alguns locais essa manifestação ficou um pouco mais agressiva, isso inclui as regiões de Araranguá, Maracajá e Imbituba, onde veículos pequenos foram parados e revistados pelos manifestantes para verificar se tinha carga no porta-malas. Então por exemplo, se a pessoas saiu de casa e foi para algum local fazer compras para ela e para os vizinhos ela foi parada e obrigada a ficar neste ponto”, contou.
Possamai revelou que, em alguns locais, a manifestação ficou violenta com apedrejamento a veículos e agressões aos ocupantes. “Teve um ponto no estado, inclusive, foi jogado um coquetel molotov no para-brisas de um caminhão que não quis parar. O pessoal acaba passando dos limites”, revelou.
O chefe de comunicação da PRF disse ainda que atitudes como essa acontecem quando há falta de policiamento e que, por conta da grande quantidade de locais que recebem as manifestações, a PRF não consegue estar em todos.
“A PRF faz um rodízio. Quando acontece isso, a PRF é acionada para ir nestes locais e busca os culpados. No entanto, quando chega no local não acha, porque existe uma certa camaradagem. Mas é feito o Boletim de Ocorrência e a lideranças daquele local são convocadas para prestar esclarecimentos”, comentou.
