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Semana do Professor: A troca de respeito entre o educador e aluno

Confira a roda de conversas com quatro professoras de Criciúma, no Programa Adelor Lessa desta quinta-feira, 14

Por Letícia Ortolan Criciúma, SC, 14/10/2021 - 09:45 Atualizado em 14/10/2021 - 09:46
Foto: Vitor Netto
Foto: Vitor Netto

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Em comemoração a semana do Dia do Professor, o programa Adelor Lessa desta quinta-feira, 14, promoveu uma roda de conversas com quatros professoras de Criciúma. Entre os assuntos discutidos: o desafio de lecionar para crianças e adolescentes, bem como as táticas para proporcionar um ensino de qualidade. “Nós temos uma missão enorme e uma delas é respeitar os alunos. Eu nunca precisei resolver um problema com a direção”, destacou a professora aposentada, Leonara Petry. 

Todas as educadoras compactuam do mesmo pensamento: o aluno precisa se sentir à vontade dentro da sala de aula e cada um tem o seu jeito de aprender. Leonara, que já possui 50 anos e três meses de experiência em sala de aula, afirmou que nunca se importou com os lugares que os adolescentes gostavam de sentar, por exemplo. “Tinha uns que gostavam de sentar no chão, na frente do quadro. Eu nunca questionei porque se o aluno aprende melhor assim, o que a gente vai fazer?”.

A professora de graduação em Engenharia Civil, Elaine Pavei, concorda que o respeito entre o educador e o aluno tem que ser uma troca mútua. “É isso que gera bastante aprendizagem. A gente escuta muito os alunos dizendo: quando eu crescer, quero ser igual a você! Então pensa no quanto somos observados por ele e o quanto existe responsabilidade da nossa parte”, disse. 

Educadora da rede pública, Vanessa Medeiros acrescentou que a observação dos alunos no trabalho do professor, é um fator muito frequente. Para ela, é muito visível os olhos deles quando uma aula é preparada e organizada com antecedência “Quando o aluno diz que quer ser igual a gente no futuro, significa atenção dele no nosso trabalho”, salientou. A professora de geografia, destacou o seu amor pela profissão. Ela foi a idealizadora de um clube de astronomia na escola Jorge da Cunha Carneiro e atualmente.

Por sua vez, Patrícia Cardoso, professora do 1º ano do Ensino Fundamental, falou sobre os desafios de prender a atenção das crianças de 6 a 7 anos. “Quando eles tem confiança e segurança na gente, as aulas fluem e vamos além dos conteúdos programados” destacou acrescentando que “eles dão ideia nas aulas. Uma turma trouxe até a sugestão em uma data comemorativa, de doar brinquedos, percebendo a necessidade do outro”, salientou.

Ouça a entrevista completa na íntegra: 

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