Essa será sem dúvida a semana mais movimentada da política catarinense. Os fatos negativos e históricos no cenário estadual chamam atenção de todo o Brasil. Nessa terça-feira, 20, acontece a sessão extraordinária para a votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL), que trata do segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). No encontro se analisa a admissibilidade.
Já na sexta-feira, 23, Moisés e a vice-governadora Daniela Reinert (sem partido), podem ser afastados pelo tribunal misto, composto por cinco deputados e cinco desembargadores, e comandado pelo presidente do Tribunal de Justiça Ricardo Roesler. Esse possível afastamento é relativo ao primeiro pedido de impeachment que tem como motivação a decisão que equiparou os salários de procuradores do Estado com os de procuradores da Alesc.
No Sc em Debate dessa segunda-feira, 19, os jornalistas Adelor Lessa, Ananias Cipriano, Maria Helena e Marcelo Lula analisaram os fatos que vão movimentar Santa Catarina.
"Semana histórica para Santa Catarina, para política Catarinense e até mesmo para o Brasil que não tem nenhum fato parecido na história. Cabeça de desembargador a gente não sabe o que passa. Eu não consigo ver com tanta clareza o que pode acontecer sexta-feira (julgamento do afastamento)", afirma a jornalista Maria Helena.
O comentarista Adelor Lessa adianta que é difícil arriscar um palpite sobre o afastamento ou não do governador e da vice. "seja para o afastamento ou permanência o estado precisa de uma resposta. Precisamos eliminar esse vácuo de poder que ficou com a situação. Eu não tenho convicção que na sexta confirma o afastamento. Sabemos que pelos deputados a tendência é essa. Porém arriscar os votos dos desembargadores será apenas um chute. Tudo pode acontecer", pontua Adelor Lessa.
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