Conforme previsto, a sessão extraordinária da Câmara de Criciúma começou às 17h. Entre as pautas, votações envolvendo o Criciumaprev. Manifestantes estavam presentes, fazendo barulho a cada vez que Aldinei Potelecki falava. Zairo Casagrande, Ademir Honorato e Julio Kaminski tentaram impedir algumas pautas, mas não foram atendidos.
“Essa sessão se dá sob um clima de instabilidade jurídica. Foi alterado temporariamente o quórum. Como não há nenhum sentido de urgência, eu peço que a mesa retire os PLCs (Projeto de Lei da Câmara), quando tivermos confiabilidade jurídica, voltamos a discutir. Fazendo assim corremos o risco de voltar a fazer esse procedimento novamente”, disse Casagrande.
Para Julio Kaminski, a correria não faz sentido, disse que o tempo foi curto para analisar o que foi proposto. O vereador Edson Paiol foi pela mesma linha e solicitou que todos os projetos fossem lidos na íntegra, algo que não foi atendido. Tentaram vetar o PE Nº 98/2019, sobre o orçamento de 2020, mas com 13 votos contrários, não foi possível.
“A decisão judicial precisa ser acatada, pela independência dos poderes e para a segurança dessa casa. Essa decisão monocrática compromete muito as nossas decisões, no futuro poderemos novamente fazer uma nova sessão. É fundamental suspender os trabalhos, para que ouvimos o jurídico”, citou Kaminski.
A mudança de quórum diz que com nove votos é possível aprovar um projeto, antes eram exigidos 12, o que facilita a aprovação de PCLs.