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Sessão repercute votação do segundo processo de impeachment

Frase dita pela deputada Paulinha, de que sentia "vergonha do Parlamento", foi comentada e criticada

Por Redação Florianópolis, SC, 21/10/2020 - 21:09
Foto: Divulgação
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Membros da bancada do MDB e PL repercutiram, na sessão desta quarta-feira, 21, na Alesc, a votação do segundo processo de impeachment e criticaram a deputada Paulinha (PDT) ela frase dita pela líder do Governo na sessão anterior, de que sentia vergonha do Parlamento.

“Estou no sexto mandato, nunca ouvi nesses quase 24 anos nenhum parlamentar se pronunciar que sentia vergonha do seu Parlamento. A deputada se excedeu. Essas palavras não cabem ao Parlamento, temos as nossas divergências, mas acima de tudo são deputados que agem conforme a consciência e seu entendimento”, disparou Moacir Sopelsa (MDB), que sugeriu que a deputada seja oficiada para retirar a frase. “É uma mancha”.

“Tenho orgulho de fazer política e não politicagem, a deputada Paulinha estava tomada pelo calor da emoção, mas as palavras têm peso, meu máximo respeito à deputada aguerrida, mas não há nada que tenha feito nesta Casa que me cause vergonha”, afirmou Ada de Luca (MDB).

“Entendo a indignação de Vossas Excelências com as palavras dirigidas a todos. Administrar, governar, dirigir é difícil, e quando você tem de tomar decisões de fazer justiça é pesado. Restringir direitos não é muito fácil e tem gente que não está preparada para essa coisas”, opinou Maurício Eskudlark (PL).

Valdir Cobalchini (MDB) fez um histórico da participação da deputada Paulinha na Comissão que examinou o segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés.

“Na segunda reunião (a deputada) apresentou documento de diligência ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) solicitando manifestação do presidente do TCE em face de declaração sua dada ao Ministério Público (MPSC) sobre o pagamento antecipado dos respiradores”, rememorou Cobalchini.

O deputado enfatizou que a referida Comissão adotou o critério de se restringir aos autos do processo. “Qualquer documento estranho tínhamos de conceder vistas às partes e daí não teríamos prazo para cumprir a lei, então a Comissão, por oito votos a um, decidiu não fazer diligências”, contou o representante de Caçador.

Já no dia 13 de outubro, revelou Cobalchini, a deputada pediu vista, que foi negada por oito votos a um. Em seguida, Paulinha impetrou um mandado de segurança Junto ao Tribunal de Justiça (TJSC), que foi indeferido.

“Agimos com absoluta transparência e zelo, confesso que nos constrangeu a todos, ficamos até certo ponto envergonhados com o discurso que ouvimos pacientemente”, finalizou Cobalchini.

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