Com a licença de Nilso Berlanda (PL) por 60 dias, assumiu o mandato o deputado Carlos Humberto (PL), primeiro suplente do Partido Liberal. Após jurar cumprir a Constituição, o novo parlamentar recebeu as boas vindas dos colegas logo no início da sessão de terça-feira, 22, da Assembleia Legislativa.
Carlos Humberto agradeceu a acolhida, contou que é empresário da construção civil e que exerceu o cargo de vice-prefeito de Balneário Camboriú.
“É um momento único da história catarinense, marcada por imensas dificuldades e perdas impostas pela terrível pandemia, além do processo de impeachment do governo estadual”, pontuou Humberto, que cobrou a abertura do centro de eventos de Balneário Camboriú.
“Foram R$ 100 mi investidos, é um equipamento fantástico que poderia estar gerando centenas de empregos, mas que está fechado. O estado precisa cumprir sua promessa”, defendeu o parlamentar.
Ismael dos Santos (PSD), Ivan Naatz (PL), Maurício Eskudlark (PL), Paulinha (PDT), Milton Hobus (PSD), Laércio Schuster (PSB), Jerry Comper (MDB) e Sargento Lima (PSL) saudaram o colega.
“Quero dar as boas vindas ao deputado Carlos Humberto e desejar sucesso na caminhada na Casa”, declarou Ismael.
“Mais um deputado para fortalecer a região da Foz do Rio Itajaí (Amfri)”, analisou Naatz.
“Que seja a primeira de muitas posses, o Carlos merece, já era para ter vindo antes, mas como a legislação exigia a renúncia da vice, preferiu atender os interesses do município”, explicou Eskudlark.
“Estou feliz por ti meu amigo e sinta-se abraçado pelo Parlamento”, afirmou Paulinha.
“Uma satisfação muito grande tê-lo, mesmo que seja por 60 dias, seja bem vindo”, declarou Hobus.
“Os partidos se fortalecem com esses gestos”, ponderou Schuster, referindo-se à licença de Berlanda e a consequente posse do primeiro suplente do PL.
“É uma amizade de muitos anos e tenho certeza de que Vossa Excelência veio para somar”, garantiu Comper.
“Seja muitíssimo bem vindo, chegou em boa hora”, brincou Lima.
Por outro lado, Paulinha pediu apoio dos colegas para manter a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) cobrada em Bombinhas, uma vez que é alvo de Projeto de Emenda Constitucional (PEC) para proibir a TPA no território barriga verde.
“O Supremo Tribunal Federal (STF) deixou claro a constitucionalidade da TPA”, ressaltou Paulinha, frisando que a Constituição Federal garante a competência dos municípios de criar taxas análogas.
A deputada revelou que a gestão da TPA é feita por um conselho da sociedade civil, que decide onde aplicar os recursos arrecadados a cada ano. Em seguida, segundo Paulinha, os registros são auditados pelo Tribunal de Contas (TCE).
“Agora a gente pode limpar as praias três vezes por dia”, informou Paulinha, destacando que a conquista da bandeira azul para as praias da cidade se deve aos recursos da TPA.