O presidente da República, Michel Temer, realizou um pronunciamento no início da tarde desta sexta-feira (25), falando sobre a greve dos caminhoneiros. O presidente disse que o Planalto vem tomando providencias desde o último domingo (20) e que fez um acordo com as lideranças nacionais dos caminhoneiros na noite de quinta-feira (24). Segundo Temer, o Governo aceitou 12 reivindicações dos grevistas, que se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente, porém, alguns não cumpriram com o acordo e com isso ele decidiu utilizar o plano de segurança.
“Eles pediram a redução do preço do óleo diesel. A União vai ressarcir a Petrobrás, para garantir a redução de 10% no preço final do diesel. Pediram estabilidade no preço, nós concordamos, a cada 30 dias, para atender a chamada e demandada previsibilidade dos custos dos caminhoneiros. Eles pediram a eliminação da CIDE no preço do óleo diesel, o Governo firmou um acordo com o Congresso para zerar a CIDE. Eles pediram a garantia do transporte de parte as cargas da CONAB, e nós asseguramos um encaminhamento ao Congresso Nacional, que dê aos autônomos, acesso a 30% das cargas da CONAB”, disse o presidente.
Temer salientou que a maioria dos caminhoneiros deseja cumprir o acordo, mas acabam sendo impedidos pelo o que ele chamou de minoria radical, que tem bloqueado estradas e impedindo que os serviços sejam realizados. Também aproveitou para falar sobre as medidas que o Governo Federal tomou para conter os bloqueios nas rodovias.
“Eu quero anunciar que vamos implantar de imediato o plano de segurança. Comunico que acionei as forças nacionais de segurança, para desbloquear as estradas, e solicito que os governadores façam o mesmo. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas por fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho prejudicado. Quem bloqueia estradas está prejudicando a circulação e será cobrado. O acordo está assinado, o Governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel”, afirmou.