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Eleições 2020

Todo voto é presencial, adverte presidente do TRE

Não tem voto por celular, nem pelo computador. É tudo presencial e com identificação adequada, reforça o desembargador Jaime Ramos

Por Denis Luciano Florianópolis, SC, 13/11/2020 - 08:09 Atualizado em 13/11/2020 - 08:16
Desembargador Jaime Ramos, presidente do TRE / Divulgação
Desembargador Jaime Ramos, presidente do TRE / Divulgação

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"Tem circulado fake news dizendo que pode votar pelo celular, voto eletrônico. Temos que desmentir, é uma desinformação, é uma fake news", informou o desembargador Jaime Ramos, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), em entrevista à Rádio Som Maior na manhã desta sexta-feira, 13. "Não pode votar por celular, por computador, só presencialmente. E o próprio eleitor tem que estar lá, para se identificar com documento ou o e-título. Só vai votar se se identificar adequadamente. O voto é presencial no Brasil, não é como nos Estados Unidos onde pode votar por Correios, ou antecipadamente", referiu.

A propaganda foi um dos calos dessa eleição. A disseminação de informações falsas com viés eleitoral pautou preocupações e julgamentos no TRE-SC. "O TSE tem vários instrumentos e nós também temos um comitê de segurança de eleições constituído por diversas autoridades que tem feito um trabalho de rastreamento. O TSE fez também uma cooperação com agências de checagem, elas que apresentam as possibilidades de fazer uma checagem de conteúdos falsos. As próprias empresas de plataformas, Whatsapp, Instagram, Facebook, Twitter, também tem cooperação com o TSE para remoção desses problemas", observou.

Não tantos processos

O desembargador ponderou que, embora o uso maciço das redes sociais, não houve, neste pré-eleição municipal de domingo, 15, tantos processos a mais envolvendo fake news. "A utilização das redes sociais é a coqueluche do momento, até em razão da pandemia os candidatos intensificaram as propagandas pelos aplicativos. Evidentemente que as propagandas tiveram que ser ordenadas de acordo com a legislação, era bastante ampla a possibilidade de os candidatos fazerem as propagandas pela internet. Isso trouxe algumas ações, em que candidatos adversários questionaram o conteúdo dessas propagandas, muitas vezes ofensivas a eles ou que eles entendiam que eram mentirosos", afirmou. "Os juízes eleitorais divulgaram, decidiram, o tribunal decidiu recursos e foram feitos os ajustes necessários quando foi possível", emendou.

O que mais motivou ações nessa eleição disse respeito a registros de candidaturas. "As fake news não foram o maior problema, foi no número esperado. Tivemos um volume de processos eu acho que maior do que na eleição de 2016 em relação a registros de candidaturas, por todas as possibilidades de ineneligibilidades e problemas com o candidato que não tinha filiação partidária, ou era filiado a outro partido, ou questão de processos, condenações, aqueles que não se afastaram do serviço público no tempo devido, houve bastante processos desses daí", confirmou. "Em relação à propaganda foi normal, um número esperado", sublinhou.

60 mil trabalhando

Um grande contingente de pessoas está envolvido na organização das eleições em Santa Catarina. "Em todo o estado nós temos em torno de 60 mil pessoas trabalhando no dia da eleição, entre mesários, servidores, delegados de prédios e outros colaboradores, um número bastante expressivo. São quase 14 mil seções eleitorais em todo o estado, foram disponibilizadas quase 17 mil urnas eletrônicas, tem aquele contingente para eventual substituição, está tudo preparado", garantiu. 

Há uma alteração em relação ao modelo de apuração dos votos neste ano. "Nós temos nesse ano uma diferença, a totalização é feita diretamente no TSE, não é feita no TRE como nas eleições anteriores, isso pode trazer um pouco de congestionamento de dados, se bem que o TSE está muito preparado, já foram feitos vários testes", destacou. "Mas não seremos irresponsáveis de dizer que lá pelas oito, nove horas estará pronto, mas eu acredito que entre nove e nove e meia estará tudo pronto em todo o Estado", finalizou.

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