Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) poderão paralisar as suas atividades em Santa Catarina. Os servidores realizam na manhã desta terça-feira, 15, um protesto em frente a Casa d’Agronômica, pedindo pelo reajuste salarial e manutenção das condições de trabalho. O ato é tido como a possível “última mobilização” antes da paralisação.
“A nossa vontade é que sejamos atendidos [pelo governador], que as reivindicações sejam atendidas para evitar uma paralisação futura, porque essa é a última tentativa dos trabalhadores de fazer essa ação sem precisar parar o serviço. Estamos fazendo uma última tentativa”, declarou o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde (Sindisaúde) de Criciúma e Região, Cleber Ricardo Candido.
Os servidores do Samu estão há mais de um ano reivindicando direitos. A falta de reajuste salarial, o período de mais de quatro anos sem férias para alguns, o não pagamento do FGTS e as condições precárias das ambulâncias são algumas das pautas levantadas pelos trabalhadores da área.
O impasse surge entre a relação do Governo de SC e a OZZ Saúde, empresa responsável pela administração do Samu em Santa Catarina. Segundo Cleber, a entidade afirma que o contrato com o Estado é deficitário, e que os valores atuais não são suficientes para bancar a folha de pagamento. O governo estadual, por sua vez, afirma que o valor do contrato está sendo pago e que todo o ano é feito um reajuste.