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"Trabalhamos sob condições adversas que a legislação prevê” diz presidente da Sinpol

Trata-se da manifestação dos servidores da Segurança Pública de Santa Catarina

Por Letícia Ortolan Criciúma - SC, 21/07/2021 - 10:22 Atualizado em 21/07/2021 - 12:36
Foto: Arquivo/Divulgação
Foto: Arquivo/Divulgação

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O quadro Plenário do Programa Adelor Lessa da manhã desta quarta-feira, 21, tratou sobre a manifestação dos servidores da Segurança Pública de Santa Catarina. O fato que aconteceu na tarde de ontem, bloqueando as principais vias de acesso à Ilha em Florianópolis, tem como objetivo protestar contra a Reforma da Previdência do Estado. 

Com a Reforma, a idade mínima da aposentadoria para homens sobe em cinco anos, resultando em  65, e sete anos para mulheres, somando 62 anos. Além disso, outros exemplos são as mudanças na pensão de morte com o acréscimo de 70% se o salário for acima do teto, contribuição de 14% aos inativos e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo e alteração de 50% do salário do servidor, mais 10% por dependente. 

Em entrevista feita juntamente com o jornalista político, Upiara Boschi, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol), Elmar Schmitt Osório, alegou que os servidores irão trabalhar sob regime da lei até o final do governo Moisés. “Não estamos em estado de greve, mas vamos trabalhar sob o regime rígido da lei”, destacou. "Trabalhamos sob condições adversas que a legislação prevê. A viatura é considerada um veículo de emergência, que para dirigir precisa ter uma curso específico, nenhum deles tem”, completou. 

Conforme a leitura de Boschi, trata-se de uma manifestação histórica que mostra muita força e organização. “O governo diz que está com a mão amarrada, os civis tem justiça ao pleito deles de que vai se criar um descompasso a segurança pública, mas que ao mesmo tempo se iguala aos civis da segurança”, salientou. 

O jornalista político ainda diz que a fala de Osório sobre manter essa operação padrão até o final do governo, é um tanto quanto curiosa. “A gente tem que ver como o governo vai receber isso e como a Assembleia Legislativa vai resolver. Vamos ver a vontade e a força política”, indagou.  

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