O quadro Plenário do Programa Adelor Lessa da manhã desta quarta-feira, 21, tratou sobre a manifestação dos servidores da Segurança Pública de Santa Catarina. O fato que aconteceu na tarde de ontem, bloqueando as principais vias de acesso à Ilha em Florianópolis, tem como objetivo protestar contra a Reforma da Previdência do Estado.
Com a Reforma, a idade mínima da aposentadoria para homens sobe em cinco anos, resultando em 65, e sete anos para mulheres, somando 62 anos. Além disso, outros exemplos são as mudanças na pensão de morte com o acréscimo de 70% se o salário for acima do teto, contribuição de 14% aos inativos e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo e alteração de 50% do salário do servidor, mais 10% por dependente.
Em entrevista feita juntamente com o jornalista político, Upiara Boschi, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol), Elmar Schmitt Osório, alegou que os servidores irão trabalhar sob regime da lei até o final do governo Moisés. “Não estamos em estado de greve, mas vamos trabalhar sob o regime rígido da lei”, destacou. "Trabalhamos sob condições adversas que a legislação prevê. A viatura é considerada um veículo de emergência, que para dirigir precisa ter uma curso específico, nenhum deles tem”, completou.
Conforme a leitura de Boschi, trata-se de uma manifestação histórica que mostra muita força e organização. “O governo diz que está com a mão amarrada, os civis tem justiça ao pleito deles de que vai se criar um descompasso a segurança pública, mas que ao mesmo tempo se iguala aos civis da segurança”, salientou.
O jornalista político ainda diz que a fala de Osório sobre manter essa operação padrão até o final do governo, é um tanto quanto curiosa. “A gente tem que ver como o governo vai receber isso e como a Assembleia Legislativa vai resolver. Vamos ver a vontade e a força política”, indagou.