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Trabalho em equipe que contribui com o aprendizado

Iniciativa do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unesc mescla alunos de todas as fases e incentiva a colaboração

Por Redação Criciúma, SC, 03/03/2022 - 20:12
Foto: Divulgação
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Trabalho em equipe. Cooperação. Que tal trabalhar desta forma em sala de aula? Ou melhor, ultrapassando as quatro paredes e “invadindo” o ambiente que o cerca? É o que o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unesc promove por meio do Grupo Interfases (G.I.), uma iniciativa que ocorre sempre no início do semestre e que reúne os acadêmicos de todas as fases.

A ideia, explica a professora Aline Eyng Savi, é atuar em um determinado local da cidade, o que ela chama de “recorte”. Com o espaço já definido, oito grupos formados por uma mescla de alunos de todas as fases do curso irão elaborar projetos de melhoria. “No início do semestre idealizamos esta atividade que reúne e mistura os alunos de todas as fases. Nosso objetivo é que eles pensem coletivamente uma parte da cidade ou a cidade como um todo”, comenta a professora.

A atividade já ocorreu em diferentes lugares e agora será “no quintal” da Universidade, no bairro Pinheirinho. “Neste semestre estamos nos aproximando da Universidade como uma forma de permitir que eles façam uma visita a campo, aspectos que nos dois últimos nos últimos anos não conseguimos e que julgamos ser importante”, enfatiza.

Pensar, discutir, avaliar

O projeto é uma verdadeira imersão, pois os universitários têm poucos dias para pensar no projeto que irão apresentar já no dia 17 de março. “O objetivo é diferente em cada semestre. Neste temos o foco de pensar alguns pontos. Delimitamos um perímetro e ali vamos pensar, discutir, avaliar”, relata Aline.

Uma “invasão” ao local delimitado está prevista para os próximos dias. “Durante estes dias eles terão cinco desafios, entre eles, pensar em como inserir uma ciclovia, uma melhoria em determinada rua, entre outros”, esclarece.

“A menina do G.I.”

A egressa do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unesc se intitula a “menina do G.I.” Ela estima que pelo menos 80% dos trabalhos foram apresentados por ela.

E ninguém melhor que ela para falar aos acadêmicos sobre a importância desta experiência. Mais que isso, o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), teve como tema a área do entorno da universidade, a mesma proposta para o Grupo Interfases deste primeiro semestre de 2022. “Ninguém te ensina a trabalhar em equipe. Você aprende na prática e, se não aprender na faculdade, vamos ter que aprender aqui fora. Eu vejo muitas pessoas que não tiveram experiências como esta do Grupo Interfases, de trabalho em equipe, de colaboração, tendo que aprender na vida. Eu aprendo muito com a vida ainda, mas a faculdade trouxe muito isso”, comenta Dalana, que hoje mora em São Paulo e participou da aula de forma online.

“A faculdade para mim foi uma janela para o mundo”

Formada desde 2016, atualmente a ex-aluna da Unesc trabalha com tecnologia sustentável, mas destaca a importância que a Arquitetura e a Universidade tiveram em sua trajetória até aqui. “A faculdade para mim foi uma janela para o mundo. As experiências que tive foram um espectro para eu entender como combinar o que aprendi com as coisas que eu sei fazer e com o que eu gosto de fazer, me direcionado para o que eu faço hoje”, completa.

Reencontro

Como não foi possível levar o projeto à rua nos dois últimos anos devido à pandemia de Covid-19, em 2022 o Grupo Interfases ganha um novo significado. “Num contexto no qual se vive o fim gradual de uma pandemia e se iniciam novos protocolos para a vivência coletiva: ‘o novo normal’, as pessoas retomam contatos e antigas práticas no cotidiano social. A pandemia não foi a causa de se pensar e concretizar as mudanças na arquitetura e no urbanismo mundial e também, brasileiro. As mesmas já estavam em curso”, contextualiza Aline.

Todavia, conforme a professora, a pandemia foi uma espécie de catalisadora ou de aceleradora de processos. “Ainda não é possível traçar com assertividade os caminhos a serem tomados, nem mesmo que serão melhores ou piores se comparadas à realidade posta. O que se sabe e se constata é a necessidade humana do reencontro com o outro, com a natureza, com o trabalho, com a cidade. Sob essa condição, se estrutura o tema da etapa do Grupo Interfases nesse semestre: ‘O Reencontro com a Cidade’”, revela.

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