O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira (8), a formação de um novo partido, o União Brasil, resultante da fusão entre o DEM e o PSL. A aprovação, que já era esperada, foi unânime. O novo partido adotará o número 44.
Com a fusão, o União Brasil torna-se, de imediato, a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 81 cadeiras, e o PT, a segunda maior, com 53 parlamentares. Dessa maneira, o novo partido passa a ter direito, em tese, à maior fatia do Fundo Partidário, algo em torno de R$ 160 milhões. O União Brasil tem, também, 7 senadores.
Pode ocorrer, contudo, significativa migração de parlamentares descontentes com a fusão. Para isso, os deputados devem aproveitar a chamada janela partidária, que permite, em um intervalo de tempo predeterminado antes das eleições para a Câmara, a mudança de sigla sem perda de mandato. Neste ano, a janela ficará aberta entre 3 de março e 1º de abril.
Em seu estatuto, o União Brasil se declara “social liberalista” e defende o papel do Estado como “regulador” da economia, focado em garantir à população serviços essenciais “como saúde, educação, segurança, liberdade, habitação e saneamento”.
SC e Criciúma
Em Santa Catarina, o União Brasil nasce com a presidência do prefeito Gean Loureiro, de Florianópolis, originário do DEM, e a vice-presidência do deputado federal Fábio Schiochet, do PSL. Em 2018 o PSL elegeu seis deputados estaduais, mas mingua na Alesc com a saída em massa dos descontentes.
Em Criciúma, o União Brasil surge com três vereadores, se tornando a segunda maior bancada: Júlio Kaminski e Daniel Antunes, eleitos pelo PSL, e Manoel Rozeng, oriundo do DEM.
(com informações da Agência Brasil)