José Augusto Hülse foi o assunto desta quinta-feira, 8, no Debate Aberto da Rádio Som Maior. O ex-prefeito, hoje falecido, teve histórias suas da política, da engenharia e da vida pessoal recordada pelos convidados Adelor Lessa, Anderlei Antonelli, Carlos Alberto Barata e Orasil Pina.
"O Zé lombada, a minha viagem angustiante com ele a Urussanga e o tamanho da mão do Abílio Zilli", foram alguns dos destaques que o jornalista Adelor Lessa recordou. Lessa foi diretor de imprensa do governo Zé Augusto em 1983. O "Zé lombada" era referência à quantidade de lombadas que o então prefeito fez pelas ruas da cidade.
"Esse era o Zé, que se preocupava com o coletivo e também com as pessoas. Nas grandes coisas, ele foi grande", destacou o médico Anderlei Antonelli, que quando eleito vice-prefeito em 1992 contou com importante apoio do ex-prefeito na campanha, quando foi eleita a chapa encabeçada por Eduardo Moreira.
"Chamava muito a atenção nele a calma que ele tinha diante das mais variadas situações. Era uma pessoa sempre tranquila", recordou o médico Orasil Pina. "Ele era tão elegante que a minha mulher, Ana Maria, chamava o Zé de prefeito de Paris, tamanha a elegância da criatura", emendou. Pina foi secretário de Saúde de Hülse.
"O Zé foi uma pessoa ímpar", resumiu o engenheiro Carlos Alberto Barata. "O pai (Wilson Barata) foi secretário dele e tivemos uma ligação familitar muito grande", enfatizou. Os debatedores lembraram, ainda, a trajetória que levou Zé Augusto Hülse a vice-governador do Estado e as inúmeras provas de honestidade e probidade dadas por ele durante sua trajetória. "Hoje é um dia em que todo mundo vai falar bem do Zé, mas a grande realidade é que o Zé foi o Zé", concluiu.
Confira esta edição histórica do Debate Aberto no podcast.