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Um tombo que mudou a vida de Andrea Salvalaggio

Entrevista do Nomes & Marcas falou sobre a vida no comércio e a luta contra um tumor

Por Beatriz Coan Criciúma, SC, 07/11/2020 - 12:02 Atualizado em 07/11/2020 - 13:35
Foto: Vitor Netto/4oito
Foto: Vitor Netto/4oito

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Conhecida no comércio local de Criciúma, Andrea Salvalaggio presidente da CDL do município e lojista desdos os 17 anos foi a entrevistada do Nomes & Marcas desse final de semana. Em um bate-papo descontraído com o jornalista Adelor Lessa ela contou sobre como sua vida mudou durante o ano de 2020. Além da pandemia, que envolveu tanto o lado profissional quanto o pessoal, novos desafios surgiram.

Tudo começou com um tombo no banheiro. Andrea se sentiu mal, desmaiou no banheiro e na queda feriu a cabeça. Sem querer incomodar ninguém, ela limpou tudo, tomou banho, mas continuava não se sentindo muito bem. O marido, Carlos, ao acordar estranhou o fato dela ter tomado banho naquele horário. Ela foi contar o ocorrido e nisso o corpo começou a tremer. Ele queria ir direto ao pronto-socorro, ela queria ficar em casa. No hospital descobriu que o tremor foi devido a perda de sangue. Foram diversos exames e uma semana sem se sentir bem. 

Incoformado com a queda, Carlos levou os exames para um médico amigo da família. Na primeira avaliação ele já encontrou algo errado. Andrea estava com um tipo de tumor na cabeça e precisava fazer cirurgia. "Naquela hora o chão se abre", relembrou na entrevista. Foram diversos exames, médicos e meses, até realizar o procedimento. Durante esse período o humor dela não era dos melhores e a primeira vontade que teve foi vender a loja Dedal de Ouro.

Ela nasceu um ano antes da loja fundada pelos seus pais. Quando criança sua rotina sempre incluía a loja. Aos 17 anos foi quando começou a cuidar do próprio empreendimento. Sem muita orientação foi a São Paulo, a pedido da mãe, para comprar mercadorias. Ficou assutada com os valores e trouxe pouca coisa. Logo descobriu que o normal era gastar muito mais. E foi assim, com a ajuda dos pais e do cotidiano que se consolidou no mercado. Muitas crises vieram, como o alagamento das lojas, mas nenhuma se comparou a que viveu neste ano. 

A frente da CDL de Criciúma, Andrea se viu em uma luta diária pela reabertura do comércio. O telefone a todo instante tocava. Lojistas ligavam desesperados em busca de alguma resolução ou orientação. Com a experiência de angustia que viveu devido ao tumor, ela soube ter paciência para ser o suporte e ouvir diversos colegas de profissão. A reabertura das lojas de rua foi uma vitória, mas não estava completa. Dona de duas lojas em shoppings e na posição que ocupa na CDL, Andrea seguiu na batalha para a normalização do trabalho.

Ao relembrar do passado dos pais e comparar com amigos, ela decidiu que queria diminuir o ritmo. Não quer parar de trabalhar devido a alguma doença. Andrea quer data para se aposentar e aproveitar a vida com a família. Em busca de um ritmo mais tranquilo de trabalho e um suporte, ela decidiu que não iria mais estar a frente da Dedal de Ouro e optou por ficar somente com a franquia da Lupo. Trocou o certo e conhecido por algo novo, mas que tem o apoio que ela precisa para levar a vida com mais tranquilidade.

A entrevista vai novamente ao ar no domingo, 08, às 11h30. Ou ouça agora:

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