Fundada pelo ex-prefeito de Criciúma, Ruy Hulse, a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) completa 53 anos nesta terça-feira, 22. Por muito tempo, tratou-se de uma Fundação Educacional (Fucri), onde não havia votação direta para a escolha do reitor. Depois de lutas pela redemocratização dos votos, o cenário mudou, tendo o professor Édson Rodrigues como o primeiro diretor eleito.
Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta manhã, Rodrigues lembrou da conquista pelo formato da eleição. “Na época, o Ruy Hulse assumiu a redemocratização e estivemos nessa luta que repercutiu internamente na universidade, provocando mudanças no estatuto. Atingiu em cheio o coração das lideranças estudantis”, relatou sobre o tempo em que a escolha do diretor era baseada em atitudes políticas.
Atualmente, o professor afirma que a Unesc é a única universidade que mantém a tradição do voto direto universal e possui reconhecimento na sociedade, lideranças pessoais e população em geral. Édson esteve na coordenação entre 1993 e 1997, estando presente também no processo de transformação para a universidade.
Hoje em dia, com Luciane Ceretta na reitoria em seu segundo mandato e sendo a primeira mulher a assumir o cargo, a Unesc presta apoio a inúmeras demandas sociais. Dispõe atendimento nas clínicas da área da saúde como as Casas da Cidadania, serviços por meio de Instituto Científico e Tecnológico, museu de zoologia que é referência Latino Americana, além de ter os melhores programas de mestrado e doutorado.
“Ao decorrer da história, a universidade tem formado mais de 50 mil profissionais em todas as áreas do conhecimento e contribui para o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental da cidade, região e estado” destaca a reitora completando “é um momento de desafios decorrente a uma crise sanitária não projetada, mas temos um time muito unido e integrado com o propósito de fazer mudanças”.