Estão aprovadas as instalações de comissões processantes na Câmara de Urussanga que poderão resultar nas cassações do prefeito afastado Gustavo Cancelier (PP) e dos vereadores, também sem mandato nesse momento, Fabiano De Bona (PSDB), Odivaldo Bonetti (PP) e Rozemar Sebastião (PDT). Na sessão que abre os trabalhos legislativos de 2022, na noite desta terça-feira (1), os vereadores aprovaram a abertura das comissões por cinco votos a dois, com uma abstenção.
As comissões aprovadas são frutos de denúncias protocoladas nesta segunda-feira (31) pelo MDB e pelo ex-prefeito Vanderlei Rosso. Uma terceira denúncia, encaminhada pelo ex-vereador Júlio Bonetti, foi a última a ser apreciada, pela ordem cronológica de protocolo, e acabou arquivada, por ter o mesmo objeto que a primeira denúncia, que resultou na montagem de comissão processante.
Os vereadores das comissões
Para a primeira comissão processante, que tem como objeto investigar o prefeito afastado, foi definido o nome do presidente Braz Cizeski (PSDB), do relator Luan Varnier (MDB) e do membro Thiago Mutini (PP).
A segunda comissão processante, que investigará os vereadores afastados, será presidida por Daniel Moraes (PSD), tendo Ademir Bonomi (MDB) como relator e Zé Bis (PP) como membro.
As denúncias contra o prefeito afastado são consequências da recente Operação Benedetta, com a Polícia Federal em Urussanga. Gustavo Cancelier está afastado do cargo desde 20 de maio de 2021. Ele segue, porém, recebendo salários. Já as denúncias contra os vereadores afastados são oriundas dos desdobramentos da Operação Hera, desencadeada em dezembro.
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