Além da confirmação da morte por febre amarela registrada em Joinville, outros casos seguem sendo investigados em Santa Catarina. Conforme a diretora da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado, Maria Teresa Agostini: “Esse caso aí o paciente já tinha outros problemas clínicos”, confirmou em entrevista ao Jornal das Nove.
O mosquito que transmite o vírus vem de duas regiões do estado e vai se espalhando. “A rota esperada do vírus tem uma entrada na região Norte ou Nordeste do estado, estamos monitorando ao longo do tempo. Terminamos em fevereiro a vacinação na região Sul, que é uma das que mais está respondendo”, explicou Maria Teresa.
Ela lembrou que Santa Catarina passa por campanhas com o objetivo de vacinar 95% da população. Segundo o gerente regional de saúde de Criciúma, Fernando de Faveri, essa questão é de responsabilidade e de amar a si próprio. O Governo está preocupado com o deslocamento do vírus, lembrou.
“O mosquito pode voar 11 km por dia, não necessariamente em linha reta. Cabe a população entender que quando as autoridades de saúde colocam um anúncio, é preciso levar a sério. Eu lembro muito bem que em 2017 foi muito difícil para bater a meta do H1N1”, afirmou o gerente regional.
Na última semana um macaco morreu atropelado entre Criciúma e Içara. Situação que não é comum e passou a ser investigada. “Temos aquele caso do macaco que foi encontrado morto. Ele foi atropelado e as equipes coletaram amostras das vísceras do animal. O resultado deve chegar dentro de 15 dias, para verificar se ele estava contaminado com algum vírus”, disse.