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Vaguinho detalha de que forma funcionaria o transporte coletivo com ônibus elétrico em Criciúma

Pré-candidato é o terceiro de uma série de entrevistas do Programa Adelor Lessa

Por Vitor Ávila 11/07/2024 - 10:37 Atualizado em 11/07/2024 - 17:13
Foto: Vitor Avila/ 4oito
Foto: Vitor Avila/ 4oito

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O pré-candidato a prefeito de Criciúma, Vagner Espíndola (PSD), o Vaguinho, foi o terceiro convidado da programação  do Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, que irá receber todos os pré-candidatos  para uma entrevista de 15 minutos. Ele respondeu perguntas que abordam temas pertinentes para a cidade.

Confira a entrevista completa: (matéria continua após o áudio)

 

Veja o que respondeu o pré-candidato:

Adelor Lessa: "Informação aqui diz que em Criciúma 5 mil pessoas aguardam por uma intervenção cirúrgica. Como resolver isso, Vaguinho?"


"Essa responsabilidade de fato ela é do Estado, não é do município de Criciúma. Essas mais de 5 mil pessoas são aquelas em que a unidade de saúde, o posto de saúde, a atenção primária do município fez todos os procedimentos fez a consulta, solicitou os exames laboratoriais, encaminhou pra especialista, o especialista então encaminhou pra cirurgia. Neste momento, a média de alta complexidade passa a ser o hospital, ou seja, da porta do hospital para dentro, essas 5 mil pessoas que estão neste jornal hoje dizem respeito à negligência que o Estado de Santa Catarina está, não apenas com os criciumenses, mas com todos os catarinenses. Estas 5 mil pessoas, Adelor, elas estão esperando que o médico do Estado chame elas pra fazer a avaliação e aí sim o procedimento cirúrgico. Fila de ortopedia, fila de cirurgia, Adelor, há mais de 5 anos que o Estado não está fazendo. E isso, os nossos deputados, principalmente aqueles que são pré-candidatos e representam o Estado, precisam fazer uma força, mas muito forte de cobrança, para que se resolva esta situação, Adelor. Isso é de competência do Estado"

Adelor Lessa: "Como que resolve a situação dos garagistas que estão se sentindo prejudicados na disputa de mercado?"

"Essa é uma questão comercial que a gente vai precisar, de fato, conversar, mas sempre com a luz do direito, sempre junto também, para que a gente não pareça daqui a pouco numa solução que vai cobrir o pé e descobrir a cabeça. Então a gente precisa ter muita responsabilidade quando trata de qualquer assunto de protecionismo, principalmente comercial. Precisa saber o que é o direito de um e o que é o direito de outro. Disse a eles que sento para qualquer conversa, não há problema nenhum, para ouvi-los e aí sim encaminhar alguma solução"

Maga Stopassoli: "Um dos assuntos que eu mais falo aqui é sobre transporte coletivo. E recentemente o senhor falou sobre a diminuição da passagem em até 50% ao adquirir ônibus elétricos. Porém, os ônibus elétricos têm um custo muito maior do que os ônibus a diesel. Queria entender como diluir esse valor, o valor dos veículos, que é três vezes mais do que um veículo a diesel. Diluir esse valor e ainda diminuir o valor da passagem pela metade"

"A gente precisa sempre também nos espelharmos em boas práticas que já existem. As boas práticas que existem nos trazem sim essa possibilidade real da redução do preço da passagem. É claro que qualquer investimento que você faça hoje, você precisa também diluir esse valor a médio e longo prazo. Quando nós propomos aqui que nós vamos estudar já, mas não é assim a pensar não, nós já estamos numa imersão muito grande de conhecimento, inclusive em visitas a municípios, em que essa mobilidade, que essa possibilidade da aquisição dos carros, dos ônibus elétricos já existem. Curitiba já está com aquisição de 70 ônibus elétricos, o Rafael Greca acabou de receber já os primeiros, na ordem de 4 milhões e meio de reais cada ônibus desse. Só que o que nos diferencia é a gestão, é a forma como se faz. Em Curitiba, em Porto Alegre, a gestão é compartilhada, então o município pode sim fazer aquisição. E para fazer aquisição desses ônibus hoje, existem infinitas linhas de crédito, infinitas possibilidades de buscarmos esses recursos para fazer. E eu conheço bem esse caminho, eu sei muito bem onde que a gente pode buscar esses recursos e que isso não vai impactar já no primeiro momento e nem a médio e longo prazo também, sabe, na saúde financeira do município"

Maga Stopassoli: " Qual é o tamanho do endividamento da prefeitura hoje? Porque em 2017 o prefeito Clésio Salvaro pegou a prefeitura com a capacidade de pagamento (Capag) em C, depois foi para A em 2021, ano passado voltou para B. Por quê? O que aconteceu nesse meio tempo?"

"Nós tivemos mudanças dentro, por exemplo, da forma como a STN faz a sua análise. Ontem o prefeito Adriano estava conversando comigo, inclusive aqui também em Criciúma. A gente trocou uma ideia rapidamente quando ele estava saindo da prefeitura. Joinville foi para a Capag C  de uma austeridade muito grande com o poder público que ele tem lá. A Capag C significa dizer o seguinte, Nós temos três indicadores que compõem a Capag o primeiro deles é o endividamento que  precisa estar com 120% comprometido da sua receita corrente líquida. O município de Criciúma hoje não chega a 42%. Destes 42%, mais de 20% são de precatórios herdados de governos passados. Não são deste município. Com todas as operações de crédito que temos, não passaria, lógico que não, desculpa, são de outros mandatos. Então quando a gente fala assim, em Capag tem que ser o endividamento, a liquidez e a poupança. O que é a liquidez? A disponibilidade de caixa bruto versus aquilo de responsabilidade para pagar. Então é neste quesito que a STN, por endurecer um pouco mais agora com o ministro Haddad, eles fizeram uma nova fórmula e aqueles municípios, quase que no país todo, que estavam com a letra A, eles jogaram para o C, para o B. O B te dá condição elegível de alcançar qualquer empréstimo ainda o C não, esse é o pior cenário. Então os municípios que sim, que baixaram a sua Capag para C, esses não vão conseguir fazer qualquer linha de investimento, isso é muito complicado. Mas voltando a essa questão do endividamento, precisa ser dito, que quando você faz uma operação de crédito do tamanho que nós fizemos em Criciúma, nós estamos falando de praticamente mais de 45 milhões de dólares dos dois complatos. Sabe o que isso significa, isso é dado, a cada 1 milhão de dólares que você investe em obras, você está gerando 66 novos empregos. Aqui em Criciúma nós estamos falando de quase 3 mil empregos gerados com esses recursos que aqui foram aplicados"

Maga Stopassoli:  "Guarda Municipal, Vaguinho Esse é um assunto que a gente trata com todos os pré-candidatos e que está sendo abordado principalmente pelos dois principais candidatos eu queria te ouvir sobre isso. Por que o senhor é contra a Guarda Municipal se ela está sob a gestão do município? O município não pode gerir isso de modo que ela venha para agregar Em vez de se tornar um problema?"

"Nós temos hoje aqui dentro da cidade de Criciúma forças de segurança que dão o recado muito bem quando a gente fala em não ter a Guarda Municipal novamente É justamente porque entendemos que o modelo, a forma como hoje ela está A polícia militar nos dá a resposta exata Ora gente, vamos ver Compare a cidade de Criciúma com outras cidades Nós temos um dos melhores índices de segurança quando a gente fala em criminalidade nós estamos falando que a maioria dos furtos e roubos são cometidos por moradores de rua em alto grau de drogadição, a esses a política pública de internação estamos fazendo mas o crime, o tráfico, isso quem combate é a polícia, é para isso que nós vamos incentivar e fazer e fortalecer cada vez mais os vínculos que temos e as parcerias que temos com aquelas forças do Estado que estão aqui para nos dar segurança Isso sim, isso a gente vai trabalhar com muita força, a volta da Guarda Municipal, não, isso não farei"

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