Vagner Espíndola, o Vaguinho (PSD), foi o entrevistado do Parlatório na noite dessa segunda-feira (20) e falou sobre os primeiros dias na condição de pré-candidato a prefeito de Criciúma. No fim de abril, o partido mudou a rota ao destituir Arleu da Silveira como o nome indicado para a disputa, indicando Vaguinho para o pleito.
Assista, abaixo, a íntegra da entrevista com Adelor Lessa e Maga Stopassoli (o texto continua depois):
Questionado sobre a tese de que o apoio de Clésio Salvaro a Arleu era baseado na premissa de que o atual prefeito é capaz de eleger um poste, Vaguinho minimizou a hipótese. “Se poste é aquele que guia, que dá luz, eu quero ser esse poste”, brincou. O pré-candidato se disse orgulhoso por ser o candidato “de um governo que tem 85% de aprovação”.
Vaguinho ainda defendeu a indicação inicial para que Arleu fosse o candidato, argumentando que o vereador “tem história” e era uma peça importante na gestão. Virada a página, o atual pré-candidato defende que se olhe adiante.
“O que será colocado em questão, sinceramente, não é apenas uma campanha eleitoral. A gente vai discutir se quer retroceder ou dar continuidade a tudo o que fizemos até agora. A gente não quer lembrar do passado, de situações que haviam, principalmente com empreguismo, com questão de folha de pagamento que passava dos 45%, 46%... Esse tipo de governo a gente não quer mais. O que vamos discutir é isso”, projetou.
De acordo com Vaguinho, a indicação do candidato a vice na chapa ainda está aberta. A aliança é formada por PSD, PSDB, União Brasil, Republicanos e PDT, com um acordo inicial para que o PSDB indique o vice. A partir da mudança do candidato, porém, outras siglas buscaram Vaguinho para conversar, segundo ele próprio. Uma delas é o PP.
Até o começo deste ano cotado para ser o vice pelo PSDB, Acélio Casagrande mudou de trincheira e agora está ao lado de Ricardo Guidi (PL). Sobre a guinada no posicionamento do ex-secretário municipal de Saúde, Vaguinho disse respeitar a decisão.
“Não tinha como imaginar que o Acélio não estaria conosco. O exame de consciência é do próprio Acélio. Eu não participei das conversas, das definições. Eu respondo por mim. Se eu estivesse no lugar dele, ficaria no projeto. Isso é um exame de consciência dele e com Deus. Não irei julgá-lo”, afirmou.