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Veigamed transferiu R$ 320 mil para concorrente da licitação

Denúncia feita pelo deputado Bruno Souza aponta que a empresa em questão sequer possui CNPJ

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 10/06/2020 - 17:42 Atualizado em 10/06/2020 - 17:45
Foto: Divulgação
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Mais uma denúncia com relação à compra de 200 respiradores pela Secretaria de Estado da Saúde, com pagamento adiantado feito à Veigamed, foi feita na tarde desta quarta-feira, 10, pelo deputado estadual Bruno Souza (Novo). Ele aponta que a Veigamed fez a transferência de R$ 320 mil a empresa MMJS, que participou da dispensa de licitação e saiu derrotada. A compra dos aparelhos é o objeto principal da CPI dos Respiradores, que está em andamento na Alesc.

O deputado Bruno Souza lembrou que para se fazer uma dispensa de licitação são necessários pelo menos três orçamentos e no caso dos 200 respiradores, o diretor de licitações da Secretaria de Estado da Saúde tentou encaminhar o processo somente com a Veigamed. “O diretor de licitações e contratos que participou deste processo fraudulento com irregularidades e erros continua no mesmo cargo. Na CPI, ele falou que a função é só carimbo. Que não era a sua função ver se os documentos estavam ou não adequados. A proposta chegou só com um orçamento, e todos nós sabemos que são necessários estes orçamentos para fazer uma dispensa de liciatação e ele mandou fazer a dispensa só com um orçamento. Chegou ao departamento jurídico que pediu mais dois orçamentos”, salientou Souza.

Os orçamentos de duas outras empresas foram incluídas no processo, porém, o parlamentar disse que a MMJS não possui CNPJ. “Foram incluídos mais dois, e um desses orçamentos colocados após exigência do juridíco é a empresa MMJS. Este orçamento não tinha CNPJ, não tinha os dados nenhum para ser incluído, os mínimos para serem incluídos. Sem assinatura, sem nada. 

Devido às investigações sabemos que uma das 56 empresas que receberam transferência da Veoiamed é a MMJS que tinha um orçamento junto, concorrendo. R$ 320 mil para uma empresa concorrente. Curioso, a Veigamed recebe e faz a transferência para a empresa derrotada e mesmo assim o diretor que incluiu este orçamento, sem nome, sem CNPJ, continua lá na diretoria de licitação. Será um prêmio por ter feito um processo irregular?”, concluiu.

Após a manifestação de Bruno Souza na sessão ordinária na Alesc na tarde desta quarta-feira, 10, o deputado criciumense, Jessé Lopes (PSL), postou o fato em suas redes sociais. “Quanto mais mexe, mais fede”, escreveu o parlamentar no início da postagem que você confere na íntegra abaixo.

Tags: coronavírus

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