Vereador não reeleito critica eleitores que venderam votos

Dos 16 vereadores que disputam a reeleição neste domingo, 15, Edson Paiol do Nascimento (PSL) foi o que teve menor rendimento em Criciúma. Ele somou 478 votos, ficando distante dos suplentes Jefferson Monteiro (1.001 votos), Paulo da Farmácia (952 votos) e Ízio Inácio Hulk (735 votos), e ainda mais atrás dos eleitos Júlio Kaminski (1.041) e o mais votado, Daniel Antunes, com 1.219 votos.

Paiol está entre os sete vereadores que buscavam reeleição e não conseguiram. No mesmo time ficaram Júlio Colombo (eleito em 2016 pelo PSB, concorreu agora pelo PL), Tita Belloli (era do MDB, está no PSDB), Dailto Feuser (PSDB), Moacir Dajori (PSDB), Ademir Honorato (MDB) e Aldinei Potelecki (Republicanos)

Vários usaram a tribuna na sessão desta segunda-feira, 16, na Câmara, para lamentar os resultados. "Quero também dizer aos eleitores que venderam o seu voto, e que depois vão para uma fila na saúde, no exame, que também tenha consciência. Muitos eleitores, não é o candidato que é tão culpado, que compra o voto, culpado é o eleitor que vende o voto", disparou. "Na outra tinha 138 candidatos, nessa tinha 260, então dobrou. Enfrentamos a pandemia também, mas enfrentamos muitos gigantes rasgando dinheiro. E aí eu pergunto, a Justiça Eleitoral vai tomar alguma posição? Isso foi visível", indagou. "A Justiça Eleitoral tem o seu papel fundamental na sociedade", emendou.

Paiol reforçou sua cobrança. "Aqui eu conclamo a Justiça Eleitoral e provoco. Era visível as pessoas rasgando dinheiro, e o eleitor que vende seu voto também tem que ser punido. Aqui fica um desabafo de uma pessoa que passou por essa Casa e saio de cabeça erguida. Perdi uma luta mas não perdi a batalha, e ainda voltarei para essa Casa", finalizou o vereador do PSL.