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Vereadores buscam reunião com Aneel para tratar sobre energia na Quarta Linha

Agência Nacional pediu que Coopera passasse o abastecimento da região à Celesc. Moradores e vereadores não concordam

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 27/05/2020 - 16:01 Atualizado em 27/05/2020 - 16:01
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Vereadores de Criciúma estiveram reunidos nesta quarta-feira, 27, com membros da Coopera, cooperativa de Forquilhinha, para tratar sobre o abastecimento de energia no bairro Quarta Linha e região. Os vereadores buscam uma reunião com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para contestar a transferência do abastecimento da região da Coopera para a Celesc.

“Realmente os cooperados foram notificados pela Aneel para encaminhar a transferência, mas deixamos bem claro que nós e a comunidade somos contra esse processo. Primeiro, porque a energia da Celesc é 40% mais cara do que a Coopera e, nesse momento de pandemia não é plausível essa mudança”, destacou o presidente da Câmara, Tita Beloli.

Com isso, os vereadores buscaram um encaminhamento junto ao prefeito Clésio Salvaro e aos deputados do sul para tentar marcar uma reunião com o governador Carlos Moisés, para tratar sobre o assunto. A expectativa, também, é que o deputado federal Daniel Freitas também arranje um encontro da região com os próprios representantes da Aneel, a qual deve sair ainda nos próximos dias.

A mudança da Coopera para a Celesc afetaria praticamente toda a região à esquerda da Quarta Linha, como os bairros Jardim das Paineiras e parte do Morro Estêvão e São João. A transferência já era algo que tinha sido tratado pelos vereadores e moradores da região no ano passado, e que teve um parecer positivo - até a última resolução.

“Precisamos retornar esse assunto em Brasília e explicar para eles que foi feito uma audiência pública, que são duas mil unidades que possuem uma energia mais barata e que tem que ser respeitado o direito do consumidor. Eles querem que a Coopera realmente passe para a Celesc, e a Celesc já solicitou, mas nós e os moradores não concordamos”, disse Tita.

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