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Vereadores se reunirão para falar sobre novo prédio e duodécimo

Prioridade do presidente da Câmara, Tita Belloli, é pela diminuição dos repasses; mudança de sede está em segundo plano

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 03/02/2020 - 09:11 Atualizado em 03/02/2020 - 09:11
Prédio do antigo MPT precisa de reformas para abrigar sede da Câmara (Foto: Denis Luciano / Arquivo / 4oito)
Prédio do antigo MPT precisa de reformas para abrigar sede da Câmara (Foto: Denis Luciano / Arquivo / 4oito)

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Não há previsão de quando a Câmara de Vereadores ganhará nova sede em Criciúma. O presidente da casa, Tita Belloli (MDB), coloca a migração em segundo plano, enquanto foca as atenções para a diminuição do repasse do duodécimo ao legislativo. Vereadores terão reunião nesta segunda-feira, 3, para tratar sobre os dois assuntos.

O prédio antigo do Ministério Público do Trabalho (MPT), doado ao município para, após reformas, abrigar a Câmara de Vereadores, continua com os tapumes e sem obras no Parque Altair Guidi. No ano passado, a mudança para uma sede própria - em detrimento ao local atual, em salas alugadas em um prédio comercial no centro da cidade - era vista como prioridade pela presidência da casa.

"Esse assunto vou discutir com todos. Fazer com calma e sem atropelo. Quando mudar, tem que ser em definitivo. Não adianta mudar, daqui a pouco mudar de novo e gastar dinheiro público", avaliou Tita. O vereador concordou que o local atual é insuficiente para a Câmara, mas reforçou a cautela para a mudança de sede. "É uma responsabilidade muito grande, porque é recurso público. O local de hoje é inadequado, é um prédio comercial, precisa ser resolvido, mas tem que ser com calma".

"Não adianta ir para lá e ter um plenário para receber dez ou 15 pessoas. O nosso hoje também é pequeno, não é bom. Mas tem que ter calma, fazer a coisa certa para não voltar novamente essa pauta", acrescentou o presidente da Câmara. 

Tita confirmou que as obras na futura sede não têm data certa para começar. "Conversei com a Kátia, pedi para dar uma segurada", afirmou. A ideia é criar uma nova comissão, mas o assunto prinicipal para Tita, no momento, é o repasse do duodécimo, a verba destinada obrigatoriamente do município para a administração da Câmara. 

"Minha ideia é reduzir, com muita cautela, os técnicos vão fazer o estudo, mas por que não uma parte ser destinada ao Sus? Tem gente na cidade que não tem dinheiro para se deslocar ao hospital, imagina pagar uma consulta?", questiona Tita.

Às 16h desta segunda-feira, os vereadores se reunirão para falar sobre o duodécimo e o novo prédio da Câmara. A proposta de Tita é chegar a um valor de redução do duodécimo, através de estudos que serão solicitados aos técnicos da Câmara, além de repassar trimestralmente a verba que for economizada pelo poder legislativo.

"O uso da verba é uma prerrogativa do prefeito, mas vamos conversar com ele para saber se o duodécimo pode ser colocado para a saúde. Seria um acordo com o prefeito, sensibilizá-lo para diminuir as filas, creio que o prefeito não vai querer que reduza novamente, se já conseguiu normalizar. Tem que ter dinheiro novo", concluiu Tita. 

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