Um vício em jogos foi o motivo para que um ex-funcionário da Coopera, de Forquilhinha, desviasse mais de R$ 1,2 milhão dos cofres da cooperativa. Foi isso o que o presidente, Walmir Rampinelli, explicou ao jornalista Enio Biz, em entrevista ao programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior.
O fato já tinha sido descoberto e resolvido pela direção em 2021, mas o caso repercutiu nas redes sociais nesta semana. Segundo Rampinelli, o autor dos desvios é André Felipe Martini Feller, filho do candidato à presidência da Coopera, Rogério Feller. O pai foi quem se dispôs a restituir integralmente o montante desviado, conforme o atual presidente, entre valores e imóveis.
“O filho de 24 anos era responsável pelos seus atos. Ele tinha um vício, o vício dos jogos, que hoje é reconhecido pelo Conselho Regional de Medicina como um vício tanto quanto a droga, quanto o álcool. Ele tinha esse vício e fez esse desvio”, relatou o presidente da Coopera.
Ouça a entrevista completa (o texto continua depois):
O desvio teria sido praticado na Coopera GD, braço da cooperativa que atua na geração de energia elétrica e em outras soluções na área de eletricidade. Conforme Rampinelli, a diretoria se prontificou a esclarecer o caso, fazer auditoria e registrar em ata. Um boletim de ocorrência foi registrado e o Ministério Público foi comunicado. O caso já teve desfecho na Justiça.
Na avaliação de Rampinelli, a divulgação da ata neste momento parece ser para tumultuar o processo eleitoral da cooperativa.
“A Coopera, em momento algum, teve algum prejuízo. Não teve nenhum prejuízo com tudo isso. Nós temos todos os documentos em mãos. Tanto é que foi disponibilizado a quem esteve lá. E aí eles colocam meia verdade”, afirmou. “Não é nada escondido, é tudo muito transparente”, disse o presidente.
O edital para a eleição na Coopera deve ser publicado nos próximos dias. Os candidatos que já estão em campanha são Rogério Feller e Sandro Ximenes.