Existem diversos tipos de intercâmbio, que são escolhidos conforme o momento da vida e os recursos disponíveis. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu Julia Stano de Luca, Edio Castanhel Filho e Roger Bitencourt Varela, que passaram um tempo nos Estados Unidos para realizar essa prática. Os intercâmbios podem ser divididos em quatro categorias principais: de ensino médio, de idiomas, acadêmicos e profissionais.
“A parte mais difícil que eu achei foi a recepção dos americanos. Eles não estavam nem aí, fomos com um ônibus de brasileiros e eles foram deixando nas casas, a sorte que a minha tinha água e pipoca de micro-ondas”, contou Julia, que ficou por lá entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009. Nessa época ela estava na faculdade e trabalhou nos Estados Unidos durante estes meses.
Roger concluiu o curso de Bacharelado em Ciências Biológicas pela Unesc, em 2012. Ao ingressar na Universidade, buscou a oportunidade de entrar em um grupo de pesquisas, ainda no primeiro semestre da graduação. Depois fez Mestrado em Ciências da Saúde e Doutorado em Ciências da Saúde. Como pesquisador da Unesc, foi um dos contemplados com a bolsa de estudos para um programa de Doutorado Sanduíche nos Estados Unidos.
“Dá para ir para viajar, para curtir, para estudar, para trabalhar. Realmente, tem lugares que o pessoal vai para fazer farra. Fui para lá para fazer uma parte do doutorado, depois voltei e terminei aqui. Tem o lado positivo e o lado negativo, eu acho que voltaria para lá”, disse Roger.
Edio jogava tênis desde os cinco anos, sendo que inclusive chegou a ser número 1 do Brasil no juvenil e tinha o sonho de se tornar profissional. Aos 19 anos embarcou para Statesboro, na Georgia (EUA), para iniciar a faculdade de Administração (Business), jogar tênis pela equipe da faculdade e receber a bolsa de estudos. Após se formar, começou a trabalhar na empresa Renew Merchandise em Atlanta, em seguida voltou ao Brasil, como representante de vendas para a América Latina.
Confirma o Programa do Avesso completo:
"Lá o estudo é mais centrado, se pegar uma universidade top aqui não dá as de lá. É mais fácil de colocar a teoria na prática", comentou Edio. “Hoje em dia o intercâmbio tá um pouco diferente, mas as pessoas estão viajando muito, por conta de Instagram, parece que tá todo mundo viajando o tempo inteiro”, completou.