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Com a implantação dos decretos estaduais e as e as regras de distanciamento social em vigor, os campeonatos estaduais de futebol e demais jogos de todo o país foram suspensos e em Santa Catarina não foi diferente. Parados, os clubes do Campeonato Catarinense de 2020 seguem esperando as determinações do governo para voltar a atividade. A boa notícia é de que até sexta-feira, 24, os clubes possam ter conhecimento das datas e regras para o futuro do Campeonato.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) e a Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina já realizaram o pedido formal ao governo do Estado para que voltem as atividades. “O futebol é muito incerteza, todo dia tem notícia nova e tudo mudando. Agora o governo e o Comitê de Emergência da Saúde devem dar uma resposta até a próxima sexta-feira para a resposta da liberação”, explicou o presidente do Criciúma Esporte Clube, Jaime Dal Farra.
Para Dal Farra, a sua hipótese pessoal é de que o Brasileiro deve voltar por volta do mês de agosto. “ Esse é o primeiro passo: a liberação. Depois tem outras situações, queenvolve a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o calendário do Brasileiro e outros pontos para serem analisados”, comentou.
Porém, nada ainda está acordado com a Confederação. “Mas ainda ontem o diretor de comunicação da CBF disse que não tem prazo para voltar o brasileiro. A Copa América e a Libertadores devem voltar em setembro, mas da CBF ainda não tem nada”, acrescentou.
De acordo com Jaime, a prioridade é de que primeiro volte os estaduais e os Campeonatos sejam finalizados, para posteriormente voltar o Brasileirão.
A possível volta com portões fechados
A FCF tenta a volta do Catarinense com os portões fechados, o que pode ser analisado pelo governo. “Tem os sócios torcedores e patrimoniais, como fica isso? Como vamos tratar isso de portões fechados? Envolve os torcedores e muita gente quer voltar para os jogos”, enfatizou. “Até sugeri na Associação de voltar com a determinação de 30%, como estão fazendo em outros setores, e fazemos um distanciamento provisário para não estar sem público. Não sei como fazer um futebol sem público. Mas tudo isso vamos debater depois da determinação de volta”, finalizou.
Cortes no clube
Conforme Jaime, a receita do clube caiu drasticamente, não só no Criciúma, mas como em todos os clubes do país. “A Fifa colocou um fundo, CBF sinaliza com a possibilidade de mais uma ajuda e agora o governo federal estuda para o ano que vem também um recurso para os times por meio dos bancos públicos e isso é importante para a saúde do futebol”, explicou.
O time também já estão realizando cortes no quadro de atletas e colaboradores. “A gente vai ter redução de quadro, adequação. A gente também vai ter suspensão de trabalho com os atletas, além de redução de jornada de trabalho dos colaboradores. Tudo isso está sendo estudado para causar menos danos para todos”, completou.
