"Vou me inteirar dos processos licitatórios das funerárias", diz Fabris ao assumir como prefeito

Tomar conhecimento de como foram feitos os contratos licitatórios dos serviços funerários de Criciúma e que levaram a prisão do prefeito Clésio Salvaro (PSD), na Operação Caronte, do GAECO, está entre as medidas a serem tomadas pelo vice-prefeito, Ricardo Fabris (MDB), que assumiu o comando do Executivo nesta terça-feira (03). O primeiro compromisso foi na manhã desta quarta-feira (04), no Pátio de Máquinas, onde foi ao local conversar com os servidores, antes de uma reunião que solicitou com secretários e diretores. Na pauta estará a garantia de estabilidade da prefeitura. "É um momento difícil e inesperado para a cidade e de respeito à família. Assumo em momento eleitoral e pedi reunião de scretariado para deixá-los tranquilos, que nada muda. O que não vou abrir mão é respeito à hirarquia, independemente do tempo que ficarei prefeito", afirmou.

Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, Fabris também falou que chamará a Secretária de Ação Social, Dalva Donadel, para se inteirar sobre os contratos licitatórios da Central Funerária, que são alvo de investigação após denúncia do Ministério Público e já resultaram na prisão de 17 pessoas. "Esses contratos sempre estiveram com o prefeito que sempre cobrava do secretário de Ação Social, agilidade. Não participei em nenhum momento, nem li contrato nada. O que vou fazer e preciso é conversar com a secretária Dalva, para que ela me explique sobre estes contratos, agora uma medida assim de fechar a Central Funerária, romper contrato, não posso dizer ainda por desconhecimento de causa", destacou. 

Ouça o que disse o prefeito em exercício, Ricardo Fabris (MDB), sobre os contratos licitatórios dos serviços funerários de Criciúma, no Programa Adelor Lessa: