E esta semana, a política em Santa Catarina girou ao redor de um tema que já parecia estar superado, que é a pré-candidatura de Antídio Lunelli (MDB) ao Governo do Estado.
Na semana anterior, Antídio anunciou que aceitava a indicação do MDB para ser vice na chapa de Carlos Moisés, após uma reunião da executiva, e que decidiu não só o apoio Moisés com indicação de vice e senador, mas que Antídio, que deixava de ser pré-candidato a governador para ser vice na chapa de Moisés com a concordância dele.
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E aí, a gente foi vendo ao longo daquela semana, os sinais de que Moisés não tinha gostado muito daquela indicação. Uma entrevista aqui, que ele esquecia o nome de Antídio, outra, em que ele dizia que já tinha muita coisa para ser conversada, embora exaltasse muito apoio do MDB, ignorava o Antídio.
Nesta segunda-feira, realmente, isso ficou muito claro. Tinha uma reunião do diretório do MDB para definir a candidatura a senador, mas, antes, Celso Maldaner, até então presidente do MDB, e Antídio Lunelli, se encontraram com Moisés e Moisés disse a Antídio, com todas as letras, que não gostaria de tê-lo como vice, porque ele fez muitas críticas ao governo. Não gostou do prato feito.
Aí, na reunião do MDB, virou uma confusão. Antídio colocou o nome e passou a semana dizendo 'se ele não me quer como vice, eu volto a ser candidato a governador'. Ele apresentou um requerimento à executiva estadual dizendo que queria a homologação do nome dele, porque participou da prévia, embora não tenha tido adversários. Isso será levado até a convenção.
O nome de Celso Maldaner para o Senado vai se encaminhando, apesar de ter na disputa Rogério Peninha e Paulo Afonso Vieira, que também querem a vaga. A questão do vice é que está aberta. Na aliança governista do MDB, Antídio ainda é assunto, quando parecia que ia deixar de ser.