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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 15/03/2021 - 16:27 Atualizado em 15/03/2021 - 16:37

O PSDB catarinense fez hoje a filiação de Vinicius Lummertz, que passa a ser opção para disputar a eleição em 2022.

Vinicius foi secretário de planejamento do governo de Santa Catarina, presidente da Embratur, ministro do turismo e hoje responde pela secretaria de turismo do governo de São Paulo.

É catarinense, casado com a criciumense Simone Guglielmi.

A sua filiação ao PSDB foi comandada pela presidente estadual do Partido, deputada criciumense Geovania de Sá, pelo ex-deputado Gelson Merisio, pré-candidato ao Governo, deputados e dirigentes do partido.

Vinicius passa a ser uma opção forte do partido para compor a chapa majoritária ou disputar eleição para deputado federal.

 

Por Adelor Lessa 15/03/2021 - 14:00 Atualizado em 15/03/2021 - 16:41

Tecnicamente, pode estar correto o juíz de direito Jefferson Zanini, da comarca de Florianópolis, que não deferiu liminar para estabeleciento de lockdown no estado e repassou o assunto para o COES (centro de operações de emergência em saúde). O magistrado não tem decidir sobre o que cabe ao executivo.

Se o executivo não faz ou não faz direito o que lhe cabe, pode ser processado em ação de improbidade, ou processo crime. Era o que o Ministério Público poderia ter feito.

Em Brasília, por exemplo, o Ministério Público Federal protocolou pedido de inquérito contra o ministro da saúde, general Pazzuello, por má condução da crise.

Afinal, por quê "passar a bola" para o Judiciário nesse estágio da crise e não acionar quem tem a responsabilidade de agir? 

Acionado, o Judiciário chamou o COES à responsabilidade. Devolveu ao executivo. E o executivo anunciou que vai recorrer da decisão.

No final das contas, todos vão ganhando tempo. E a crise, vai engordando?   

Por Adelor Lessa 15/03/2021 - 06:21 Atualizado em 15/03/2021 - 07:14

No dia 17 de março de 2020, o governador Carlos Moisés decretou situação de emergência em todo o estado e mandou fechar tudo para evitar a propagação do coronavirus.

Depois de amanhã faz um ano, e a situação está muitas vezes pior. Santa Catarina vive um colapso na saúde por causa do coronavirus.

Na época, Moisés decidiu sozinho. Todos obedeceram.

Depois, o Governador foi afastado, quase cassado, e ainda está ameaçado.
Está marcado para no dia 26 o julgamento do seu processo de impeachment.

Hoje, o governo Moisés está mais frágil, suscetível a pressões. Ficou vacilante.
Dá um passo para a direita e um passo para a esquerda, um passo para a frente e um passo para trás.

E a fragilidade do governo do estado faz aumentar a confusão.

Ameaçado, acuado, o governo não agiu em dezembro, janeiro e fevereiro, e a pandemia explodiu.

Documentos comprovam que o governo do estado foi alertado oficial e formalmente em dezembro sobre colapso na saude.
Dois meses após o alerta, em meados de fevereiro, SC atingiu o limite máximo de internações

Agora, Santa Catarina tem os piores números do país em relação à pandemia.

Por Adelor Lessa 14/03/2021 - 19:22 Atualizado em 14/03/2021 - 19:23

Final da década de 70. Eduardo Santos, funcionário do Banco do Brasil, agência de Criciúma, namorava a Gorete Rosso, de Araranguá.
Era minha carona segura todo domingo à noite.

Eu já estava de mala e cuia em Criciúma desde 1977, mas ia para Araranguá praticamente todo final de semana.

A “viagem" era sempre muito agradável. Conversa boa.

Mas, a parte marcante era quando o carro chegava no “topo" do Morro das Bananeiras, na Quarta Linha.
Lá de cima, tínhamos a visão de toda Criciúma.
E as nossas narinas sofriam!
Eram “invadidas" por um terrível cheiro de enxofre. Que parecia ovo podre.
Chegava a causar ardência no nariz.

Os depósitos de carvão amontoados ao ar livre, por vários bairros de Criciúma, provocavam isso.

Aproximadamente 65% do carvão extraído das minas subterrâneas na região carbonífera de Santa Catarina eram descartados como resíduo em depósitos de rejeitos a céu aberto.
Esse tipo de rejeito contêm minerais sulfetados, principalmente a pirita, que oxida e pode gerar drenagem ácida de minas, com diversos impactos ambientais e custos econômicos.

Com a chuva, a pirita entrava em combustão. E a "catinga" impregnava o ambiente.

Isso começou a mudar a partir de um evento organizado e coordenado pelo vereador Woimer Loch em 1980.
Primeiro encontro sobre Eco Desenvolvimento  do Sul de Santa Catarina.

Woimer reuniu as maiores autoridades do estado e do país sobre meio ambiente.
Colocou foco na degradação ambiental da região.

O engenheiro Paulo Nogueira Batista veio representar o Governo Federal.
Era homem de confiança do presidente João Figueiredo, altamente qualificado, integrante de várias missões diplomáticas internacionais, um intelectual.

Ele ficou impressionado com o que viu.
Em sua palestra, “batizou" a região como “área crítica do Brasil” em relação ao meio ambiente.
Disse textualmente que era um dos locais mais poluídos.

Por sua sugestão, foi levado ao Presidente Figueiredo o pedido para oficializar a região carbonífera como uma das 10 áreas criticas do país.

O que ele queria, conseguiu. Chamar a atenção para o problema.

Do evento, saiu a “Carta do Sul”, que registrou as principais demandas aprovadas.

Só a partir daí que a degradação ambiental provocada pela mineração de carvão começou a ser tratada.
Não faz muito tempo. Apenas 41 anos.

Depois disso, passou a ter fiscalização e o assunto foi levado à Justiça.

Foi aí que entrou em cena o procurador Darlan Dias, do Ministério Público Federal.
Ele fez da recuperação ambiental a sua principal causa. Fez um trabalho brilhante.
Com muita persistência, determinação, estudo, e uma boa dose de ousadia.

Por sua provocação, saiu uma sentença histórica da Justiça Federal, determinando às carboníferas que recuperassem todo o passivo ambiental.
A sentença vem sendo cumprida até hoje.

Também por exigência do Ministério Público e da Justiça, as carboníferas acabaram modernizando a operação.
E aos poucos, foi mudando a imagem (e o cheiro) de Criciúma e região.

Mas, a culpa não era do carvão.
Era de quem tirava do subsolo e jogava o rejeito ao ar livre, sem nenhum cuidado.
 
Hoje, esteja no topo do Morro das Bananeiras, ou em qualquer outro ponto da cidade, as narinas não são mais invadidas pelo cheiro forte do enxofre.

Quanto ao Eduardo, casou com a Gorete, aposentou no Banco do Brasil de Criciúma por tempo de serviço, e os dois vivem hoje em Florianópolis.

Por Adelor Lessa 11/03/2021 - 20:07 Atualizado em 11/03/2021 - 20:15

O Presidente  Bolsonaro levou na sua live de hoje à noite o deputado federal criciumense Danel Freitas, PSL, para cumprimentá-lo pelo trabalho feito na aprovação da PEC do auxílio emergencial.

O deputado foi o relator da PEC e negociou a sua aprovação em plenário.

O Presidente afirmou:

"Parabéns Santa Catarina pelo parlamentar. Pegou uma missão bastante espinhosa e conseguiu pela sua capacidade de dialogar, de conversar, de fazer acordos".

Daniel emendou:

"É muito importante elogiar a responsabilidade do plenário e elogio o nosso líder, deputado Vitor Hugo, porque juntos construímos algo que não vai atrasar o auxilio emergencial".

O Presidente Bolsonaro  voltou a repetir que nos estados que fizeram lockdown, os Governadores devem "bancar" o auxilio emergencial.

Quando começou a se despedir de Daniel, que saiu antes de a live terminar, o Presidente lembrou que os dois se elegeram juntos pelo PSL, e acrescentou que até final de março ele deve definir sobre  partido onde vai se filiar para disputar à reeleição em 2022.

Ele admitiu a possibilidade de voltar ao PSL e disse que estrá tratando disso.

Por Adelor Lessa 11/03/2021 - 07:10

Em síntese, o novo decreto do Governo do estado é mais uma "paulada" no setor da gastronomia.

Ontem, tinha empreendedores chorando.

Por quê o Governo simplesmente não fiscaliza e faz cumprir o que já estava determinado?
Por quê não fiscaliza onde realmente está espalhando o virus?
Porque todo mundo sabe onde está contaminando. Mas, por via das duvidas, os pacientes internados vão informar.

Por aqui, e por todo o Estado, tem aglomeração/foco de transmissão do vírus, mas tem principalmente na vizinhança da sede do Governo.
Por quê não fiscaliza, e pune?

Outra pergunta ao Governo: onde está Badesc?
Por quê o Badesc não está no processo com linhas de crédito abertas para apoiar o pequeno empreendedor que está quebrando, morrendo a míngua?
Se não é para o Badesc estar presente, e estender a mão, em momentos assim, questionável até a necessidade de sua existência!

Ontem, ônibus circulavam lotados em Criciúma, à tarde, com pessoas em pé. A regra de restrição não está sendo cumprida.

Mas, se apenas cumprir a regra, com a mesma frota na rua, metade dos usuários vão ficar na estrada!

Porque entre as medidas, só pode metade da lotação. Sendo assim, tem que ter o dobro de ônibus nas ruas para atender toda a demanda.
Mas, se apenas dobrar frota na rua, a empresa de ônibus, que já está se arrastando, vai à lona!

Porque não se recuperou ainda do apagão do ano passado.

Então, Por quê  o poder público não subsidia a circulação de parte dos ônibus neste periodo?
Por quê não paga o diesel, pelo menos?

E por quê o Governo do estado não suspende cobrança de tributos para quem tem que parar?
E por quê não cria programas de refinanciamento de dividas tributárias para quem foi afetado com a pandemia?

E Por quê não mexe nos horários dos bancos, para alongar o tempo de atendimento externo. Hoje, as filas nos bancos são absurdas, enchendo as calçadas. Aglomerando.

Enfim, Governo tem que parar de fazer o mais facil, que é apenas passar a conta para os mais fracos.
Tem que parar de fazer confusão, tumultuar o ambiente, fazer quebrar negócios, e fazer o que tem que ser feito.
Todo o tempo, o tempo todo, em todo o lugar, e em relação a todos.

E tem que se coçar, colocar a mão no cofre, praticar o gesto, estender a mão e dar a sua contribuição.

Por Adelor Lessa 10/03/2021 - 16:28 Atualizado em 10/03/2021 - 17:36

No ano em que explodiu a pandemia (2020), a Brametal, do empresário criciumense Ricardo Brandão, bateu recorde das Américas em volume de produção e faturamento no setor de geração e transmissão de energia.

Foram produzidas 200 mil toneladas de estruturas metálicas, para um faturamento de r$ 1,2 bilhão.

Os números da empresa representam aumento de 78% na produção e 70% no faturamento, em relação a 2019.

A Brametal tem três unidades fabris instaladas. Criciúma, Linhares (Espírito Santo) e Sabará (Minas Gerais).

A maior unidade é no Espírito Santo e a empresa é uma das mais importantes do estado.

A Brametal conta com 2 mil funcionários, incluindo contratações que foram necessárias no período da pandemia.

Informação foi divulgada no Espírito Santo, com destaque no jornal Correio do Estado.

Por Adelor Lessa 10/03/2021 - 10:51 Atualizado em 10/03/2021 - 11:05

Para não ficar só em coronavírus e crises, os moradores de Araranguá tiveram um começo de dia diferente. Bem mais agradável.

Um arco-íris estava "desenhado" no céu.

Ouvintes da Som Maior mandaram várias fotos ainda antes das 7h.

Algumas são publicadas abaixo.

Por Adelor Lessa 10/03/2021 - 07:11

Rolava discussão na rádio Som Maior FM sobre mais restrições por causa do coronavírus, e, ao mesmo tempo, ampliação de horários de atendimento, de supermercados por exemplo, para distribuir a clientela, evitando aglomero.

Na sintonia, Silvino, um ouvinte, questionou mensagem de celular:

Por quê os bancos são intocáveis?

Boa pergunta!
E por isso, guardei a mensagem.

Porque é preciso questionar o tratamento diferenciado (com privilégio) aos bancos.

Por quê não mexem nos horários dos bancos?
Por quê nao enquadram os horários das agências?

Por quê os bancos não são chamados a participar do processo?

Por quê com eles tem que ser diferente?

Parece que os bancos orbitam em outro planeta?

Por quê os bancos mantêm horário estreito de atendimento ao público, e provocam filas calçada afora. Na maioria, idosos.

Em condições normais, já deveriam agir para fazer banco abrir mais cedo e fechar mais tarde, para evitar as filas, em respeito às pessoas.

Na crise da pandemia, virou necessidade.

Mas, nada disso. Longe disso.
Os bancos dão de ombros para crise, pandemia, contaminação de clientes na fila.
E são os que mais lucram no país.

A decisão dos bancos para isso nao é local, por que os bancos não são locais.
Mas, a crise do coronavirus é nacional.
Está mexendo com todo mundo, impondo mudanças de postura e forma de trabalhar de praticamente todos os setores.

E bancos, nada ..

Por isso, é boa a pergunta do Silvino:
Por quê os bancos são intocáveis?

É uma boa provocação.

Por quê ninguém se mete com eles?

Seria porque os bancos são fortes, poderosos, e os políticos, gestores públicos e dirigentes de órgãos de fiscalização são todos uns fracotes?
Que só se atrevem a mexer com lojinha pequena, barzinho de bairro, e negocinho de gente simples/humilde ?
Será isso?

Por Adelor Lessa 10/03/2021 - 06:10 Atualizado em 10/03/2021 - 06:22

A previsão era março, mas deverá ficar para abril, ou maio, o início da operação das praças de pedágio no trecho sul da Br 101.

A data só será definida depois de vistoria e aprovação dos trabalhos iniciais pela ANTT (agência nacional de transportes terrestres).

A ANTT aguarda a conclusão de obras e serviços que estão sendo realizados CCR Via Costeira, empresa concessionária, para agendar a vistoria.

As obras e os serviços em andamento estão previstos no contrato de concessão, e devem estar concluidos antes da operação do pedágio.

Depois que a ANTT fizer a vistoria e aprovar os serviços, a CCR vai fazer 10 dias de “operação branca” (funcionamento das praças de pedágio sem cobrança).

São quatro praças de pedágio no trecho sul da Br 101. 

Por Adelor Lessa 09/03/2021 - 21:08 Atualizado em 09/03/2021 - 22:00

Mario Xavier, ex-presidente do Sub Diretório do MDB do Rio Maina, se filiou no PL.

Foi levado pelo ex-prefeito Márcio Burigo, coordenador do PL no sul.

Mário entra no partido inserido no projeto baseado nas candidatura de Márcio a deputado estadual e do senador Jorginho Mello a Governdor.

 O ex vice prefeito Gelson Fernandes (a esquerda) participou da reunião e deverá se filiar nos próximos dias ao PL.

Ele fez parte da cordenação de campanha do MDB a prefeitura de Criciúma em 2020.

 

Por Adelor Lessa 09/03/2021 - 07:10

O ambiente já está confuso, punk, difícil.

Por todos os cantos do estado de Santa Catarina. só uma pergunta: vamos mesmo ter lockdown?

Os números do coronavírus só aumentam.
As medidas adotadas não dão resultado.
Pacientes estão sendo levados para outros estados, ou morrendo à espera de uma UTI. Porque não tem mais vaga em hospitais do estado. Tudo lotado.

Mas, se tiver lockdown, setores que não tiveram e não tem nada a ver tudo com isso, com a explosão da pandemia, vão pagar a conta.
E exatamente aqueles que já se arrastam desde o ano passado, e vem fazendo uma luta hercúlia para se manter em pé.

Em torno de tudo isso, uma discussão política sobre o que fazer, o que foi feito, e questionando a vacina.
Um discussão Inoportuna, fora de hora, mas que está aí!

Ao lado, uma crise econômica e financeira que vai derrubando empreendedores pequenos, micro e médios.
Os empreendedores gritam, gritam, e não são ouvidos

E, como um plus, tem novo aumento da gasolina. O sexto no ano.
Além de outros ingredientes a encorpar o "caldo". 

Neste clima, veio uma decisão bomba.

Ministro do STF anula todas as condenações de Lula.
Coloca Lula livre.
Livre de sentenças e liberado para disputar eleição.

É, enfim, o que se pode chamar de tempestade perfeita.

Inevitável a contaminação do já confuso, tenso e acirrado ambiente no país

O que mais se precisava agora era de unidade para vencer a pandemia.

O que mais se precisava era que a luta contra o coronavirus fosse descontaminada da disputa politica
A decisão no STF faz acontecer o contrário.

Então, que ao menos não se perca foco.

Eleição é em 2022. Tem muito tempo pela frente.
Há muita agua a passar por debaixo ponte.
Muito do que está posto hoje, não se sustentará até lá.

Agora, que o foco seja a luta contra a pandemia, pela vida, pela retomada da normalidade. O quanto antes.

Por Adelor Lessa 08/03/2021 - 19:35 Atualizado em 09/03/2021 - 06:57

O Sinte decidiu ontem à tarde, em assembleia geral, pela paralisação das aulas presenciais e a sequência das aulas de forma online.

A decisão foi tomada, de acordo com o Sinte, depois dos crescentes casos positivos de Covid-19 na comunidade escolar da rede pública estadual.
Abaixo, a nota do Sinte a respeito da decisão tomada:

"Santa Catarina vive um colapso na saúde. Hospitais lotados, sem vagas nas UTIs e alguns prefeitos começam a tomar medidas mais drásticas de lockdown para tentar conter o crescente número de infectados pela Covid-19. Paralelo a este cenário desesperador, acompanhamos o governador Moisés, seguindo a política negacionista de Bolsonaro, expondo os trabalhadores da educação, estudantes e familiares ao risco de contrair o coronavírus com a manutenção das aulas presenciais.
As escolas estaduais não possuem estrutura para garantir as definições dos Planos de Contingências – Plancon. Denúncias de falta de segurança sanitária estão sendo flagrados em todo o estado, aulas estão sendo suspensas com casos suspeitos entre estudantes e profissionais, bem como casos confirmados e profissionais até hospitalizados

É urgente que o estado tome uma medida em defesa da vida da população. Por isso, os trabalhadores da educação não retornarão às escolas e continuarão as aulas de forma online.
A mobilização cobra que o governo do estado zele pela vida da população e interrompa imediatamente as aulas presenciais, além de garantir a vacinação de todos os trabalhadores da educação, bem como a continuidade da vacinação da população idosa e do grupo de risco.
As aulas online começam nesta terça (9/3) com aplicativos alternativos, até que Moisés libere os aplicativos oficiais do governo do estado.
Não vamos aceitar desrespeito com as nossas vidas!".

 

Secretaria contesta

O secretário de educação do estado, Luíz Fernando Vampiro, se reuniu com a assessoria logo que foi comunicado da decisão do Sinte.

No final da reunião, uma nota oficial foi distribuída.

Na nota, a Secretaria destaca que a decisão é ilegal e que tomará medidas para contestá-la.

Abaixo, a nota da Secretaria de educação:

"A Secretaria de Estado da Educação (SED) foi oficialmente notificada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) da deflagração da “greve sanitária” e a considera ilegal por inúmeros motivos, em especial por não respeitar os requisitos descritos na Lei 7.783/89.

A greve só é considerada legítima quando temporária (art. 2º, da Lei nº 7.783/1989), mas o sindicato não estabelece uma data e exige a vacinação de todos os membros da categoria profissional, algo que não é possível antever porque ainda não há imunizantes disponíveis para compra imediata no país. Além de descumprir os requisitos legais, a “greve sanitária” desconsidera toda a análise técnica que baseou o retorno das atividades presenciais – após mais de um ano de paralisação. 

Além disso, a decisão é contrária ao cumprimento da Lei 18.032/2020, que considera as atividades educacionais, aulas presenciais nas unidades das redes pública e privada de ensino, como serviço essencial em Santa Catarina. A SED entende que esta é uma decisão que não será aceita pela sociedade, que espera ter a opção de levar os filhos para a escola de forma segura, conforme tem sido colocado em prática desde fevereiro.

Convém esclarecer que a ausência ao trabalho para participar de paralisação constitui falta injustificada do servidor, cujas concepções estão fundamentadas na Lei nº 6.844/1986, o Estatuto do Magistério Público do Estado de Santa Catarina. Não há dispositivo que garanta a reposição como meio de compensar descontos salariais decorrentes de dia não trabalhado.

A SED reforça que as escolas não estão imunes à Covid-19, mas que são ambientes seguros para o prosseguimento das aulas presenciais por conta dos protocolos sanitários adotados com o Plano de Contingência para a Educação (PlanCon Edu), o qual foi construído com participação do próprio sindicato.

Por fim, a SED entende que a deflagração da greve não representa a vontade da maioria dos trabalhadores de educação da rede estadual e reforça que irá manter as aulas nos três modelos, adotados de forma democrática para contemplar todos os alunos, preservando as pessoas do grupo de risco, e para manter o interesse público previsto na legislação. Caso necessário, a SED está se mobilizando para acionar a Justiça e adotar as medidas cabíveis".

Por Adelor Lessa 07/03/2021 - 22:22 Atualizado em 07/03/2021 - 22:51

Agora à noite, no estacionamento da farmácia Drogaraia, no bairro Pio Corrêa, bandidos arrancaram o motorista que estava dentro de uma camionete Land Rover, o jogaram no chão, e roubaram o carro (veja video abaixo)

O motorista era o dr João Luíz Rocha, o Jóca.

Vizinhos conseguiram filmar a ocorrência.

A Polícia Militar agiu rápido.

Houve confronto e troca de tiros entre a PM e os bandidos.

Pelas primeiras informações, três dos bandidos foram baleados.

O caso está sendo levado pela PM para a Polícia Civil.

Mais detalhes em seguida, ou amanha, 7h, na rádio Som Maior.

 

Por Adelor Lessa 05/03/2021 - 06:34 Atualizado em 05/03/2021 - 07:13

O secretário de educação do estado, deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, começou cedo hoje.  Às 6h02 estava no wathsap respondendo a uma "provocação" de um participante do grupo Politica Sem Censura, Eduardo Topanoti.

"Bom dia! Primeiro gostaria de dizer que nâo lhe conheço para saber se és ou não bundão! Porém, eu tenho certeza que não sou!", escreveu.

Horas antes, Eduardo havia escrito: "Não esqueça que vc @Vampiro é o governo agora ..não seja bundão!!!".

Depois, o secretário detalhou ações que encaminhou neste período em que está no comando da Secretário e arrematou: "Alguma sugestão na educação aceito! Não tenho chefe, respondo pela educação e sou nesse momento o responsável por ela! Tenho trabalhado bastante! E, pela última vez falo, respondo pelo meu CPF! Bom dia de trabalho à todos!".

 

Por Adelor Lessa 04/03/2021 - 20:07 Atualizado em 04/03/2021 - 21:32

O primeiro mandato de Altair Guidi como prefeito de Criciúma, de 1977 a 1982, foi marcado por grandes obras.

O teatro municipal e o centro cultural, a prefeitura, o ginásio municipal, o monumento das etnias e o calçadão da praça Nereu Ramos, são as mais destacadas.

Mas, também teve a igreja da Primeira Linha e a igreja "Catacumba" do Rio Maina (dos italianos).

Todos os projetos foram assinados pelo arquiteto Manoel Coelho.

Ele coordenou um projeto de desenvolvimento urbano para Criciúma, que envolvia Projeto de Identidade Corporativa, Mobiliário Urbano, Sistema de Circulação, Paço Municipal, Centro Cultural e Centro Esportivo.

Ele era de Curitiba, profissional altamente qualificado, moderno, e sempre "antenado" nas novidades da Europa.

Um homem culto, bom papo, e apaixonado por Santa Catarina.

Altair foi estudar arquitetura em Curitiba e lá o conheceu. Foram colegas de turma e se formaram em 1967 como a primeira turma do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná.

Eles tiveram como professor Jaime Lerner, arquiteto de renome internacional, que foi prefeito de Curitiba, governador do Paraná e ministro.

Pela relação com Altair, e os projetos que fez, acabou se ligando muito a Criciúma.

Na década de 90, com Anderlei Antonelli prefeito, foi "escalado" para fazer o projeto do Centro de Eventos de Criciúma.

Manoel Coelho faleceu hoje em casa, em Curitiba, decorrência de complicações de um câncer na bexiga e no fígado. Estava com 80 anos.

 
Por Adelor Lessa 04/03/2021 - 17:20 Atualizado em 05/03/2021 - 10:22

O juiz Pedro Aujor Furtado Júnior, da segunda Vara Cível da Comarca de Criciúma, negou pedido do Sindicato dos Servidores Municipais, o Siserp, feito em ação que pretendia reabrir debate sobre o poder dado ao Prefeito de nomear os diretores de escola.

Em decisão anterior, o Tribunal de Justiça decidiu em síntese que diretor de escola é cargo de confiança na gestão pública e por isso cabe ao prefeito a escolha e nomeação.

O Sindicato ajuizou ação com pedido de tutela de urgência para sustar os efeitos dos decretos já publicados de dispensa de função gratificada de diretotes de escola,mantendo-os ou reintegrando aos cargos até o final do período para o qual foram eleitos.

Na sua decisão, assinada hoje, o Juiz nega o pedido inicial e determina extinto o processo.

Na conclusão, ele escreve:

"Traduzindo em miudos: o Sindicato pretende em uma só tacada que o Juiz singular substitua o Prefeito na função e o Tribunal de Justiça na atuação".

Abaixo, o trecho final da decisão do Juiz Pedro Aujor.

Por Adelor Lessa 03/03/2021 - 10:23 Atualizado em 03/03/2021 - 11:06

O decreto do Governo do estado com restrições por causa da pandemia determina que os ônibus circulem com até 50% da capacidade.

Como o número de passageiros é o mesmo, obvio que precisa ter mais ônibus nas ruas. Ou, alunos e trabalhadores vão ficar na estrada!

O que está acontecendo em Criciúma é uma coisa ou outra.

Ou os ônibus estão circulando lotados, ou filas cruzam todo o terminal (todo mundo aglomerado), ou os ônibus passam e não param.

Hoje, no terminal do Pinheirinho, de novo, a fila era enorme, como mostra video abaixo.

É preciso que Prefeitura e empresas de ônibus se entendam para cumprir o decreto, sem passar a "conta" para o passageiro.

Talvez seja o caso de o poder público subsidiar as empresas neste período.

O que precisa é colocar mais ônibus circulando!

Por Adelor Lessa 03/03/2021 - 06:00 Atualizado em 03/03/2021 - 06:15

Na eleição para prefeito de Criciúma em 1976, o arquteto Altair Guidi foi eleito prefeito pela Arena.

Era um jovem político, na sua primeira experiência eleitoral. E a partir dalí, fez uma carreira vencedora.

O engenheiro José Augusto Hülse naquela eleição foi candidato a vice-prefeito na chapa do MDB.

Altair assumiu e chamou Hülse para ser o seu secretário de obras, o "tocador de obras".


Durante o mandato (que foi de seis anos), Altair deu sinais evidentes que queria fazer de Hülse o seu candidato a sucessão.

Mas, a Arena se definiu por outros candidatos.

Hülse voltou ao MDB, se filiou na véspera do encerramento do prazo.

E em 1982 foi eleito prefeito.

 

Mas, aquela eleição teve fatos interessantes.

José Augusto Hülse, Lirio Rosso, Altair Guidi, Nereu Guidi, Manique Barreto, políticos importantes da historia de Criciúma, foram protagonistas do processo.

José Hülse, foi prefeito eleito. Lirio Rosso, presidente do partido de Hülse e candidato na sublegenda.
Altair Guidi, o prefeito que fez um grande mandato, mas não conseguiu eleger como sucessor o seu primo, Nereu.
Manique, que havia sido um grande prefeito, foi o candidato da sublegenda do partido de Nereu.

Mas, primeiro, nos dias de hoje inevitável a pergunta: o que vem a ser sublegenda?
Foi um instituto da legislação eleitoral brasileira criado durante o regime militar.

Por quê?
Em 1965, os 13 partidos que existiam foram extintos e o Governo Militar criou dois novos. Arena e MDB.
E só os dois tinham permissão para “existir”.
Um era o partido do governo (Arena) e o outro da oposição.

Como o Governo Militar levou para a Arena os políticos do PSD e UDN, foi criada a sublegenda para evitar dissidências nas eleições.
Cada partido poderia apresentar mais de um candidato a prefeito. No final, somavam-se os votos dos candidatos de cada partido.
O partido com mais votos era o vencedor, e o eleito era o candidato com maior votação.

Detalhe: os dois candidatos da Arena em 1982 eram do antigo PSD. Enquanto a família de José Hulse, no MDB, era da antiga UDN.

Na urna, os dois candidatos do MDB a prefeito de Criciúma fizeram 26.323 votos, e os dois da Arena somaram 26.054 votos. Diferença de apenas 269 votos.

Ainda era votação em cédula e apuração voto a voto. Demorava três a quatro dias. Transmissão pelo rádio.
A reta final da contagem de votos foi emocionante. A cidade inteira ligada.

A apuração feita no City Clube, nos altos do bairro Comerciário. Quem não estava lá, tinha o ouvido colado ao rádio.

MDB e Arena nunca distanciaram na contagem dos votos. Alternavam a liderança. Diferença sempre apertada.

Até que Hülse se afastou de Nereu, e ficou sinalizada a vitória. O MDB começou a preparar a festa.
Mas, parou em seguida. Porque quase deu virada na soma da sublegenda.

José Hülse, MDB, fez vantagem de mais de 2 mil votos sobre Nereu Guidi, Arena, segundo colocado.
São que Manique, Arena, fez quase 1.800 votos mais que Lirio, MDB.

Resultado da eleição saiu no final da madrugada.
José Hülse e Lirio Rosso foram levados pelo time do MDB para a praça Nereu Ramos e fizeram o primeiro “comício da vitória”.

Lá, foram colocados em cima de um caminhão para correr o município.

José Hülse assumiu em 1983, ficou seis anos no cargo, e foi um dos melhores prefeitos do MDB naquele mandato no estado.
Foi quem começou a implantar postos de saúde nos bairros e fez o primeiro modelo de programa Saúde da Familia no país.
Pelo que fez na prefeitura, foi eleito depois vice-governador do estado.

 

Por Adelor Lessa 02/03/2021 - 21:20 Atualizado em 02/03/2021 - 21:32

O deputado federal Daniel Freitas esteve reunido com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com o Governador Carlos Moisés, em Brasília, hoje, para tratar de medidas urgentes para Santa Catarina.

Conforme o deputado, que já havia solicitado a liberação de mais leitos para o Sul do Estado, Pazuello confirmou que serão disponibilizados mais 30 leitos de UTI (20 para o Hospital Rio Maina e 10 para o Hospital Regional de Araranguá).

Além disso, está prevista para amanhã a chegada de mais 91,2 mil doses de vacina contra o coronavírus, em Florianópolis.

O Ministro da Saúde chega em Santa Catarina na sexta-feira para conferir de perto a situação. Vai a Chapecó e Xanxerê.

 

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