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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 21:48

A sugestão do Conselho de Administração de dividir as sobras da Cermoful (cooperatva de Morro da Fumaça) referente a 2019, no valor total de R$ 1.312.811,30, com seus 14.814 associados, foi aprovada na assembleia geral virtual realizada nesta quarta-feira.

É a primeira vez que a Cooperativa divide seus lucros desta forma.

Outra novidade anunciada durante o ato foi a criação de um programa de auxílio funeral para seus associados. A partir de agora, em caso de falecimento do sócio, a família tem direito a R$ 3 mil para auxiliar nas despesas. A Cooperativa também garantiu recursos para continuar o programa de benefícios que oferece descontos em saúde, educação e em diversos serviços.

O presidente Ricardo Bittencourt também chamou a atenção para o valor de R$ 1.812.811,30, do Fates (Fundo de Assistência Técnica e Social), que foi destinado a entidades e projetos sociais. “Dividimos entre 26 entidades, projetos da Cooperativa e manutenção de benefícios aos sócios”, explica.

A Cermoful encerrou o ano de 2019 com o saldo positivo de R$ 6,3 milhões e destinou, conforme prevê o estatuto, 50% para o fundo de expansão, 30% para decisão da assembléia geral, 10% para fundo de reserva e 10% para o Fates.

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 19:42 Atualizado em 30/09/2020 - 19:52

O prefeito Murialdo Gastaldon, MDB, está cada vez mais engajado na campanha de Arnaldinho Lodetti, candidato do MDB a prefeito de Içara.

Hoje à tarde, os dois participaram, demonstrando perfeita sintonia, de reunião com servidores municipais e filiados do MDB.

Com eles, estava o candidato a vereador, Edinho Freitas.

Murialdo não aceitou a candidatura de Arnaldinho, que venceu as prévias, e passou a apoiar Alex Michels, PSD.

Mas, depois que Arnaldinho foi homologado na convenção do MDB, Murialdo "mergulhou" na campanha.

 

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 07:36 Atualizado em 30/09/2020 - 11:25

A operação da Policia Federal e do Ministério Público Federal na residência oficial do Governador Carlos Moisés, hoje cedo, produz estrago maior que os pedidos de impeachment e a CPi dos Respiradores.

Pode ser a pá de cal no Governo do Comandante Moisés.

A operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, atendendo pedido do Ministério Público Federal.

Às 6h os policiais federais e representantes do Ministério Público tentaram acessar à Casa da Agronômica, residência oficial do Governador. Foram discretos. Não ligaram giroflex. Mas, não tiveram acesso liberado de imediato.

Também foram cumpridos mandados na sede do Governo, no Centro Administrativo, rodovia SC 401, e nos endereços de dois ex-integrantes do Governo Moisés - Amandio da Silva Junior, ex-chefe da Casa Civil, e Sandro Yuri Pinheiro, que foi assessor de Amândio.

A opração foi realizada para busca de documentos e informações ligadas a compra dos respiradores, onde o Estado pagou r$ 33 milhões de forma antecipada, e até hoje não recebeu os respiradores.

A operação de hoje foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ.

Leia o despacho do ministro Benedito Gonçalves:

Vislumbra-se a hipótese criminal de que uma organização criminosa na qual agentes públicos do Estado de Santa Catarina, dentre eles o governador CARLOS MOISÉS, atuaram de maneira a favorecer grupo de particulares no processo de compra de 200 (duzentos) respiradores pulmonares, causando o prejuízo de, pelo menos, R$33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais) ao erário, valor este desviado no todo ou em parte para interesses privados. Apura-se, também, a ocorrência de lavagem de ativos decorrente da prática do crime antecedente contra a administração pública, mediante ocultação e distanciamento da origem dos recursos públicos desviados da compra de respiradores.

Min. Benedito Gonçalves

Governador CARLOS MOISÉS

Embora não tenha participado formalmente do processo de compra dos respiradores, não só tinha conhecimento da negociação como teria determinado o pagamento antecipado dos respiradores.

A ordem de pagamento antecipado poderia ter vindo diretamente do governador MOISÉS, conforme se depreende da mensagem em áudio enviada pelo investigado Deivis no dia 26/03/2020 informando que “(...) o Governador já tinha liberado o processo de aquisição e já tinha mandado pra Secretaria de Fazenda pra solicitar os dados de conta pra fazer depósito (...)”.

Há informações de que Douglas Borba, o então Chefe da Casa Civil sempre falava em nome do Governador, conforme depoimento da servidora Márcia Pauli. Douglas Borba foi responsável indicar o grupo empresário para o qual foi direcionada a compra dos respiradores. Em seus pronunciamentos públicos, o governador CARLOS MOISÉS dava a entender que tinha conhecimento das tratativas para compras de insumos destinados ao combate à pandemia no estado.

AMÂNDIO JÚNIOR

Foi nomeado Chefe da Casa Civil do Governo de Santa Catarina logo após ato de exoneração de DOUGLAS BORBA (também investigado). Antes disso, foi Secretário Adjunto de Estado de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina no período de 02/01/2019 a 02/01/2020.

Segundo conversas mantidas entre os sócios MÁRCIO MENDONÇA e SAMUEL RODOVALHO no dia 08/04/2020, AMÂNDIO JÚNIOR teria solicitado “pedágio” de 3% do valor do contrato da compra dos respiradores, caso conseguisse evitar o cancelamento da compra pelo governo.

SANDRO YURI PINHEIRO

Exerceu a função de Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, na ocasião em que AMÂNDIO JOÃO DA SILVA JÚNIOR era o Secretário Adjunto daquela pasta.

Com a assunção de AMÂNDIO à Chefia da Casa Civil do Governo de Santa Catarina, SANDRO passou a ocupar vaga de Assessor Especial na referida Secretaria de Estado. Havia inclusive um grupo de Whatsapp formado pelos empresários/sócios SAMUEL DE BRITO RODOVALHO e MÁRCIO MENDONÇA juntamente com AMÂNDIO JOÃO DA SILVA JÚNIOR e SANDRO YURI PINHEIRO.

Ao que parece, AMÂNDIO JÚNIOR articulava politicamente para influenciar no processo de compra de insumos para o combate à pandemia, inclusive a compra de respiradores, com indícios de que receberia comissão pela intermediação.

SANDRO YURI PINHEIRO mantinha relações de caráter comercial com os empresários MÁRCIO e SAMUEL ainda na constância do exercício de função no Governo do Estado de Santa Catarina.

 

Por Adelor Lessa 30/09/2020 - 07:25

David Coimbra, jornalista, trabalhou aqui em Criciúma na década de 90.
Na real, ele começou aqui como jornalista, vindo do Rio Grande com diploma ainda quentinho na mão.

Trabalhou alguns anos, foi embora, e depois voltou para implantar o jornalismo 24h na rádio Eldorado.

E retormou para o Rio Grande para se tornar uma das maiores expressões no jornalismo gaucho.

Hoje, é cronista destacado nacionalmente, autor de livros, colunista, apresentador de programa de radio na Gaúcha.

E mantêm uma paixão enorme por Criciúma.
Cada vez que falamos, ele diz que um dia ainda quer voltar a morar aqui.

Coisas de Criciúma, e dos seus encantos.
David escreveu ontem sobre amigos que perdeu por causa de política.

Um texto que recomenda a relfexão.
Especialmente no momento que vivemos.

David lembrou amizades de infância e acrescentou:

"Ainda mantenho contato com vários dos meus amigos de infância.
Tivemos trajetórias diferentes, temos histórias diferentes e, em muitos casos, pensamos de formas diferentes, mas a amizade continua firme e boa.
Em dois casos, porém, tive desentendimentos e me afastei de velhos amigos.
A política foi a origem dos atritos, mas não o motivo dos afastamentos.
A prova é que um caso ocorreu com um amigo de esquerda e o outro com amigos de direita.

Os amigos de direita começaram a espalhar fake news num grupo de WhatsApp a respeito de uma colega jornalista.     Pedi-lhes que não fizessem isso e dei os motivos: tratava-se de uma infâmia que atingia a família da minha colega, que é uma profissional correta, uma mãe zelosa e uma pessoa decente.
Eles prosseguiram com os ataques. Eu saí do grupo de WhatsApp.

Já o amigo de esquerda fez o que sempre fazem petistas e bolsonaristas quando não concordam com algo que ouvem ou leem: insinuou que eu estava emitindo determinada opinião para agradar a empresa na qual trabalho.

Não me importo quando este insulto parte de um leitor ou um ouvinte que nem conheço ou de um conhecido que é militante de partido, mas se isso vem de um amigo de infância, bem, aí há problemas sérios com nossa amizade. Decidi dar um tempo nas interações com meu amigo de esquerda".

E o arremate do texto é fatal :

"Repare que não fiquei chateado com meus amigos por razões políticas.
Fiquei chateado por coisas que eles fizeram por razões políticas.
Porque não me interessa se meu amigo gosta do Bolsonaro ou do Lula. A mim interessa se ele é uma pessoa leal e se seu afeto é genuíno.

O que estou dizendo é que a tão citada polarização política não é a causa real das divergências e das amarguras de hoje.
A causa real são os valores que as pessoas usam para avaliar o mundo e suas relações com as outras pessoas.
O que é mais importante para você? Uma ideia? Um partido? Uma causa? Uma religião?
A luta em favor dos desvalidos ou contra os preconceitos? Ou um amigo?"

E ponto.

Nada mais precisa ser dito.

Sábias palavras.
Pensa o que eu penso,  pensa como eu penso.

Pense nisso, reflita sobre isso ..

Por Adelor Lessa 29/09/2020 - 05:54 Atualizado em 29/09/2020 - 07:00

É fato que o processo de impeachment atrapalha de alguma forma o estado.

Há um ambiente de insegurança desde que o processo foi instalado e começou a ser votado o afastamento do Governador.

Mas, o culpado de tudo isso é o próprio Governo, e o Governador.

O processo é desdobrameto do que foi feito. Especialmente, do que teve de mal feito.

Ponteando a lista, os r$ 33 milhões colocados na compra fake de respiradores, de uma empresa de fundo de quintal do Rio de Janeiro, que o Tribunal de Contas orientou a não fazer porque daria problema.
Teve mais a licitação de r$ 80 milhões do hospital de campanha de Itajaí.

E chegou ao ponto de o secretário de estado que era "primeiro ministro" ser conduzido coercitivamente para depoimento na policia, e depois preso.

O atual governo virou em poucos meses um queijo suíço - cheio de furos.

A operação do Ministério Público com o Gaecco, e os procedimentos do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça, confirmam isso.

Hoje, há dois processos de impeachment em andamento, e está vindo mais um.
O mais adiantado, trata do caso do aumento dado aos procuradores, que foi ilegal, e a sua concessão atropelou o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas.

O governo do Comandante Moises buscou o isolamento e se colocou acima de tudo e de todos. Em alguns momentos, acima das leis e das regras.

Quando é dito que o Governador não atendia ninguém, não se trata da falta de aperto de mão, ou de cafezinho no fim da tarde

É que não deu ouvidos aos alertas sobre ilegalidades que estavam acontecendo.

Os mecanismos de controle de contas, gastos e atos, criados pelo próprio Governo Moises, foram descredenciados, desmoralizados e desmontados.

Os processos de impeachment que estão tramitando não foram feitos por deputados, nem por adversários políticos.

Foram feitos por advogados e empresários do estado, com base em dados, informações e revelações do Ministério Público, da policia, do Gaecco e do Tribunal de Contas.

A falta de capacidade e de conhecimento levou a tudo isso. Talvez, uma boa dose de deslumbre, que levou ao sentimento de poder absoluto.
E daí, aos desvios, os pés pelas mãos, as falhas graves, a ineficiência, e aos processos parados, ou refeitos várias vezes.

E tiveram a decisões equivocadas, algumas sem noção, que ameaçaram a economia do estado, como o aumento de tributos para o setor produtivo, especialmente o agro-negócio, que só não foi mantida por reação ruidosa de todos os cantos do estado.

Enfim, o que o Governo Moisés está passando, só tem um culpado - o próprio Governo de Moisés.
 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 21:22 Atualizado em 28/09/2020 - 21:26

O candidato a prefeito de Içara, Alex Michels, PSD, anunciou hoje o nome da enfermeira Glicía Pagnan para comandar a Secretaria de Saúde se for eleito.

Ele justificou a escolha:

"Saúde é uma coisa muito séria e não pode ser usada para fazer politicagem. Político de carreira faz plano de governo, nós fazemos planejamento estratégico e a Glícia, com toda sua experiência e capacidade, não poderia ficar de fora. Ela é profissional de carreira do município e tem todas as qualidades para transformar a saúde pública de Içara mais humana, acolhedora e eficiente".

Na seqüência, ele lançou desafio aos outros candidatos - "Desafio que eles façam o mesmo, anunciem os seus secretários para a população saber como vocês pensam a saúde e possam escolher com transparência". 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 21:07 Atualizado em 28/09/2020 - 21:08

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acaba de decidir contra o recurso impetrado pela assessoria jurídica do governador Carlos Moisés, que tentava a paralisação do processo de impeachment.

Pela decisão da ministra, está negado o seguimento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.

No despacho, a ministra, depois de negar o recurso, deu vista à Procuradoria Geral da República para fins de intimação.

Os advogados do Governador Carlos Moisés haviam feito pedido de concessão de liminar, o que levaria à suspensão do processo de impeachment em Santa Catarina e também em outros Estados, como o Rio de Janeiro.

A decisão acaba de ser publicada no Diário da Justiça: “Ante o exposto, forte nos arts. 485, IV e VI, do CPC, 1º, parágrafo único, I, e 4º, caput , da Lei nº 9.882/1999 e 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento à presente arguição de descumprimento de preceito fundamental, prejudicado o exame do pedido de liminar.”

Havia a expectativa entre os aliados e assessores do Governador Moisés que a ministra Rosa Weber daria decisão favorável. Não se confirmou.

É mais um recurso negado, o que torna delicada a situação do Governador e da Vice, Daniela Reinert.

 

 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 19:55 Atualizado em 28/09/2020 - 23:14

O governador Carlos Moisés confessou que esperava 18 votos para derrotar o seu afastamento para abertura de processo de impeachment na Assembléia.
“Nós fomos dormir com 18 votos e acordamos com apenas 6”, disse agora a pouco durante entrevista na NDTV, durante entrevista para os jornalistas Moacir Pereira, Paulo Alceu e Márcia Dutra.

Na votação do seu afastamento para seguimento do processo de impeachment, na semana passada, o Governador precisava de 14 votos contra (ou que que tivessem 27 a favor, somando com abstenção ou ausência).

Mas, teve 33 votos a favor do afastamento, uma abstenção e apenas 6 contra.

Ele disse que agora acredita que o tribunal misto, formado por cinco desembargadores e cinco deputados, acabe derrotando a tese do afastamento, revertendo a situação desfavorável de hoje.

Mas, ele descartou a possibilidade de renúncia, em qualquer circunstância.
“Essa palavra não existe para nós, nós não consideramos, até porque acreditamos que a situação que está aí não vai prosperar e que não há justa causa para afastamento ou impeachment”, acrescentou.

Moisés voltou a sustentar que o processo de impeachment é eminentemente político com objetivo de retirar o atual governo, e não apenas o governador.
"O que se percebe é que se trata de um movimento 100% político, porque não existe justa causa em nenhum dos dois processos de impeachment que estão em andamento na Assembleia. Não existiram erros do governo que possam justificar os pedidos de impeachment”, arrematou.

Sobre o caso dos respiradores, ele disse:
"Governador não compra, então não é responsável”.

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 16:23 Atualizado em 28/09/2020 - 16:25

Ricardo Beloli, dirigente municipal do PSL, um dos tradiconais articuladores políticos de Criciúma, está desde o fim de semana engajado na campanha a prefeito do coronel Cosme Manique Barreto, Podemos.

Belolinho foi a principal voz no PSL de Criciúma contra a aliança com o PL, e a indicação do médico Alisson Pires como candidato a vice de Julia Zanatta.

Ele já havia se movimentado contra a aliança que a direção estadual do PSL chegou a tratar com o PDT, para o partido indicar o vice de Rodrigo Minotto.

Daquela vez, deu certo.

Mas, no acordo com o PL, a sua resistência não foi suficiente.

O próprio médico Alisson Pires operou internamente pelo acordo com Julia Zanatta e para ser o candidato a vice.

Belolinho defendia a manutenção da candidatura de Alisson a prefeito, ou aliança com o coronel Cosme.

Com o encaminhamento feito pelo partido, ele tomou decisão de levar o seu grupo para a campanha de Cosme. 

No domingo, Beloli e Cosme cumpriram agenda juntos, e  ele de novo.

 

 

Por Adelor Lessa 28/09/2020 - 09:33 Atualizado em 28/09/2020 - 09:35

Morro Grande, no Extremo Sul Catarinense só tem um candidato a prefeito registrado. Um consenso colocou o ex-prefeito Clelio Daniel olivo, o Kéio (PP) na disputa deste ano. “Já estávamos em uma composição com PP, MDB e PSDB formalizada e por último se juntou a nós o PL. Sempre conversamos sobre as necessidades da cidade e as nossas ideias sempre convergiam do que Morro Grande realmente precisava”, salientou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Mesmo sendo o único candidato, Kéio diz que não se considera eleito. “É um trabalho intenso, ainda não em vejo prefeito, vou buscar o voto. Vamos fazer reuniões todas as semanas para que todos façam uma boa eleição, todos os partidos juntos”, destacou.

O candidato destacou alguns de seus planos a partir de 2021, enter eles, buscar que a JBS retome as atividades no município. “A Tramonto veio em uma gestão depois do meu mandato e foi uma coisa muito boa para Morro Grande e depois, infelizmente, acabou saindo. Tenho uma ligação forte com este ramo e vamos retomar a conversa com a JBS que ainda tem a unidade de ração na cidade e a empresa está paralisada. Vamos ver o que precisa, o que podemos oferecer. Vamos retomar de imediato estes contatos. Tem a agricultura que também é o nosso carro-chefe. Vamos incentivar todos. A ligação de Morro Grande com a SC-285, em Timbé do Sul, que encurtará a nossa distância. Este é um dos nossos projetos de infraestrutura, junto com outros”, pontuou.

 

Por Adelor Lessa 25/09/2020 - 22:12 Atualizado em 25/09/2020 - 22:38

O PL  definiu o nome de Laércio Colombo para compor a chapa ao lado de Geovane de Godoi, para disputa do pleito eleitoral de 2020 em Forquilhinha.

Empresário do ramo metalúrgico há aproximadamente 30 anos, Colombo possui forte influência na política municipal. A chapa pura formada pelos empresários Godoi e Colombo, irá disputar as eleições acompanhada de uma nominata de 13 candidatos a vereador.

A coligação conta ainda com o MDB, que também lançará a sua nominata de pré-candidatos a proporcional.

Por Adelor Lessa 24/09/2020 - 13:02 Atualizado em 24/09/2020 - 13:06

Por determinação do regimento interno da Assembleia, a deputada criciumense Ada de Luca, MDB, com maior número de mandatos, presidiu a sessão que abriu os trabalhos da comissão especial que analisará o segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinert.

Ela conduziu a votação para eleger o "comando"  da comissão.

Em votação, Ada foi eleita vice-presidente.

O presidente eleito foi o deputado Fabiano da Luz, PT, e como relator o deputado Valdir Cobalchini, MDB.

“Encaro a missão com serenidade e reforço o compromisso de um trabalho sério e transparente, como nos é exigido”, afirmou Ada depois da votação.

Por Adelor Lessa 24/09/2020 - 12:54 Atualizado em 24/09/2020 - 13:06

O prefeito Tiago Zilli acaba de informar que o ex-prefeito Heriberto Schimitt está confirmado como candidato a vice-prefeito.

Ele vai compor chapa pura do MDB com Edson Dagostim, o Pika, candidato a prefeito.

Heriberto já foi prefeito por três mandatos e tentou ser candidato neste ano. Mas, Piska fez maioria do partido e se consolidou para disputar a prefeitura.

Desde então, Piska, o comando do MDB e o prefeito Tiago Zilli tentam convencer Heriberto a aceitar ser vice. Ele resistia.

Hoje pela manhã foi batido martelo, fechado consenso.

O MDB governa Turvo faz três mandatos. Dois com Ronaldo Carlessi e um com Tiago Zilli, que deciidu não disputar reeleição.

 

 

Por Adelor Lessa 23/09/2020 - 15:01 Atualizado em 23/09/2020 - 16:18

A Assembléia Legislativa acaba de eleger por voto direto os cinco deputados que farão parte do tribunal misto que vai julgar processo de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinert.

Cada deputado votou uma lista quintupla, começando pela maior bancada, do MDB. Os mais votados foram os escolhidos.

Os deputados que vão integrar o tribunal do impeachment são:

Luiz Fernando Vampiro/MDB -  30 votos

Kennedy Nunes/PSD - 29 votos

Laercio Schuster/PSD - 25 votos

Mauricio Skudlark/PL - 30 votos

Sargento Lima/PSL - 30 votos

Votaram 39 deputados. Ricardo Alba, PSL, não votou. O deputado Julio Garcia, presidente, se absteve.

Os deputados do MDB abriram o processo votando em bloco na lista que acabou eleita.

Os deputados do PSD também votaram em bloco.

Na bancada do PSL, partido do Governador Moisés, metade votou como os deputados do MDB e PSD, um não votou, e dois votaram em listas diferentes.

Era um indicativo que as bancadas que tem posição fechada pelo impeachment votariam na mesma lista.

Na abertura do processo de votação, a deputada Paulinha, PDT, líder do governo, e o deputado Altair Silva, PP, declinaram de participar do tribunal misto. Mesmo assim a deputada foi votada por alguns deputados.

Os dois são ligados ao governador Moisés.

Na votação na Assembléia, quinta-feira, o afastamento de Moisés teve 33 votos e o de Daniela teve 32.

Hoje, dos futuros integrantes do tribunal misto, três tiveram 30 votos, um teve 29 e outro 25 votos.

 

A instalação

No Tribunal de Justiça, os membros do tribunal misto foram sorteados - Cláudia Lambert, Sérgio Rizello, Rubens Schultz, Carlos Alberto Sivinski e Luiz Felipe Schuch.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Roesler, será o presidente do tribunal misto.

Pelas posições em plenário durante votação do afastamento dos cargos para encaminhamento do processo impeachment do Governador e da Vice, os cinco deputados eleitos para o tribunal misto devem ser votos pela confirmação do afastamento.

Sendo assim, confirmando tal tendênca, precisaria de apenas mais um voto entre os desembargadores para confirmar o afastamento ee Moisés e Daniela.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 22/09/2020 - 16:14 Atualizado em 22/09/2020 - 19:10

Acaba de ser aprovada no plenário da Assembléia, por unanimidade, a comissão de nove deputados que dará sequência ao segundo processo de impeachment que está tramitando.

Os nomes foram indicados pelo líderes de partidos e blocos.

O fato novo é que desta vez tem a participação da líder do governo Moisés, deputada Paulinha da Silva, PDT.

Ela tentou participar da comissão do primeiro pedido de impeachment, mas não foi indicada.

O deputado Marcius Machado, PL, que votou contra o primeiro impeachment da vice-governadora Daniela Reinehr, e a fator do afastametno do governador Carlos Moisés, também está na comissão.

Os nove eleitos são:

Ana Campagnolo, PSL

Marcius Machado, PL

Fabiano da Luz, PT

Paulinha, PDT

Nazareno Martins, PSB

Sergio Mota, Republicanos

Ada de Luca, MDB

Valdir Cobalchini, MDB

Por Adelor Lessa 22/09/2020 - 06:35 Atualizado em 22/09/2020 - 06:43

Em Turvo, depois de reunião ontem à noite, o empresário Sandro Cirimbeli volta a ser o candidato a prefeito pelo PP.

Pouco antes das 23h, foi anunciado que o partido deliberou por chapa pura - Sandro Cirimbeli prefeito, com Osvaldo Favaro vice.

Sandro era o candidato até o encerramento do prazo para realização de convenções. Depois, desistiu.

O PP tentou convencer o empresário Vanderlei Januário a aceitar a candidatura. Mas, ele resistiu.

A família teria sido contra a candidatura e isso foi decisivo.

Na reunião de onte à noite, o PP convenceu Cirimbeli à voltar ao processo.

 

Em Forquilhinha

Geovani de Godoi, PL, continua sem candidato a vice.

Ele informou faz poucos minutos que só vai definir o vice na sexta-feira, dia 25.

Só antecipou que não será no PL.

O PL tenta confirmar aliança com o PSDB. Se conseguir, o vice será dos tucanos.

A direção municipal do PSDB quer a aliança, mas a direção estadual quer o partido na campanha de Lei Alexandre.

 

Por Adelor Lessa 21/09/2020 - 17:23 Atualizado em 21/09/2020 - 17:34

Como previsto, o Tribunal de Justiça fará sorteio na sessão do pleno de quarta-feira dos cinco desembargadores que vão integrar o tribunal misto que vai convalidar (ou não) o afastamento do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinert, para inicio do processo de impeachment.

Os desembargadores foram informados hoje que o sorteio será na quarta-feira.

Por sua vez, a mesa diretora da Assembléia Legislativa marcou também para quarta-feira a eleição dos cinco deputados que farão parte do tribunal misto.

Cada deputado votará em uma lista de cinco e os mais votados entre os 40 deputados serão os cinco deputados integrantes do tribunal misto.

O presidente do tribunal misto será o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Roesler.

A reunião de instalação do tribunal será na sexta-feira.

Neste dia, já será sorteado o relator, que terá 10 dias para apresentar parecer pelo afastamento ou não.

Para ser aprovado, ou rejeitado, o parecer do relator terá que ter pelo menos seis votos (maioria simples).

Neste momento, se o tribunal misto mantiver a decisão do plenário da Assembléia, Governador e Vice serão imediatemnte afastados para inicio do julgamento do impeachment.

Por Adelor Lessa 21/09/2020 - 06:38 Atualizado em 21/09/2020 - 07:35

Observatório social de Criciúma anunciou que os gastos com pessoal continuam aumentando na Câmara de Vereadores.

Horas extras, diárias, passagens, vantagens pessoais e diferença de salário são alguns dos itens que encarecem a folha de servidores na Câmara.

O relatório produzido pelo Observatório Social de Criciúma faz referência ao ano de 2019 e possui os comparativos com os anos de 2017 e 2018. 

A folha de pagamento continua sendo o gasto que mais onera, já que dos quase r$ 16 milhões totais, mais de r$ 13,5 milhões vem da folha de pagamento.

Os salários dos servidores efetivos chamam a atenção, com servidor ganhando mais de r$ 21 mil reais devido ao acúmulo de funções e horas extras.

Então, se tem funcionário da Câmara com salário acima de r$ 21 mil, está ganhando mais que o prefeito da cidade.

A rigor, algo que não poderia estar acontecendo.
Maior salário deve ser da mais alta função na gestão publica da cidade.

Ao mostrar isso, o Observatório atende a regra da transparência das contas públicas.
E faz bem ao contar isso para os pagadores de impostos / e eleitores.
Ainda mais numa época de vacas magras nas finanças da gestão publica, quando mais do que nunca enxugamento das contas é obrigação.
Isso tem que continuar.

Mas, também precisa ser dito que a Camara é responsável pelo uso de 5% da receita do município.

Os outros 95% ficam no executivo, na prefeitura.
E como estão sendo usados?

O Observatório Social não é observatório apenas das contas da Câmara.
É observatório das contas publicas.

E será que na prefeitura não tem disso?

Não tem servidor ganhando salário mais gordo que o normal, e do que legal, devido ao acumulo de funções e horas extras, por exemplo?

Se não tem, que diga que não tem.

E os contratos firmados, e as licitações ?

Ministério Público acaba de denunciar ilicitudes nos contratos da iluminação pública e contratações irregulares.

O Observatório não pegou nada disso ?
Por quê?        

Pau que bate em Chico, deve bater em Francisco.

Por Adelor Lessa 19/09/2020 - 13:30 Atualizado em 21/09/2020 - 05:53

O tribunal misto, composto por deputados e desembargadores, que vai confirmar (ou não) o afastamento do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr, para julgamento no processo impeachment, estará montado até quarta-feira.

O tribunal será composto por cinco deputados e cinco desembargadores, sob a presidência do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Roesler.

Amanhã, terça-feira, a Assembleia Legislativa deve eleger em plenário os cinco deputados estaduais que farão parte.

Tribunal de Justiça deve fazer o sorteio dos cinco desembargadores amanhã ou na sessão do pleno, quarta-feira.

Assim que o Tribunal estiver montado, vai ser reunir para analisar a decisão do plenário da Assembleia de afastar Moisés e Daniela para julgamento em processo de Impeachment.

Previsão é que o tribunal misto seja empossado na sexta-feira.

Se o tribunal misto confirmar a decisão do plenário da Assembleia, Moisés e Daniela serão afastados imediatamente por 180 dias para julgamento do impeachment.

No período, o governador interino será o presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia.

Por Adelor Lessa 18/09/2020 - 19:32 Atualizado em 19/09/2020 - 07:42

Faz poucos dias, jogo do São Paulo pelo Brasileiro, falta na frente da área, o goleiro mandou abrir, colocou a barreira para o lado. Provocou, chamou.
O jogador adversário poderia ter evitado consagrar o goleiro, e tocar bola de lado, ou cruzar na área.
Mas,  ele aceitou o desafio e bateu. O goleiro engoliu um frango.

No debate de hoje, o prefeito Clesio Salvaro também chamou, provocou, "pediu" perguntas dos adversários no bloco em que o candidato poderia responder mais de uma pergunta.

Mas, ninguém foi. Tocaram bola de lado.

Ninguém foi para não dar palanque para  Salvaro.
Mas, isso é entender que ele daria a volta em tudo.
Talvez, tenham perdido a chance. Quem vai saber se não teriam a mesma "sorte" do atacante adversário do São Paulo.

O único enfrentamento com Clesio foi feito por Chico Balthazar.
Chico foi provocado e “peitou" o prefeito. Foi o único momento em que a “chapa esquentou” no debate de ontem na Som Maior entre os candidatos a prefeito. O primeiro da campanha de 2020.

No mais, os candidatos estavam como jogadores em inicio de temporada. Meio sem ritmo.

Deixaram evidente, no entanto, que há conteúdo.

Todos esperavam que Júlia Zanatta fosse para cima de Clesio com tudo.
Mas, ficou a impressão que a Julia se preparou para deixar imagem de mulher centrada, calma, coordenada, mesmo com posições firmes, de direita.
Ela defendeu e citou governos de Altair Guidi, defendeu e citou ações do governo Bolsonaro, e alfinetou Clesio, mesmo que não tenha ido direto para o confronto com ele.

Confesso que o Coronel Cosme me surpreendeu, positivamente. Com informações sobre todos os assuntos, e subsídios, idéias. Da mobilidade, à cultura.

Minotto também deixou impressão que tem plano, que estudou sobre tudo, e se preparou para a campanha.

Chico estava à vontade. Defendendo praticas dos governos do PT, fazendo valer o seu perfil esquerda e o espirito combativo de toda uma vida de militância.

Anibal se acostumando ainda, se adaptando ao novo desafio. Mas, ao seu estilo, se saiu bem, passou confiança, deixou a imagem de quem não está ali apenas para fazer carreira, mas de quem pretende contribuir e tem o que dizer, e fazer.

Éderson cumpriu o papel de candidato de esquerda. Estava muito à vontade, seguro. A ponto de fazer fazer ironia com o “ego inflado" do prefeito.

Clesio é o veterano do processo. Joga com facilidade. Tem informações e argumentos. Fez a defesa do seu governo. Não deixou provocação e “pedrada” sem resposta.
Deixou no ar duvidas sobre o alto número de 500 mil visitantes/ano na mina modelo que apresentou. Precisa dar detalhes disso.

Em suma, nada aconteceu no debate que seja suficiente para fazer mudar ou virar de pernas pro ar o quadro da eleição que já estava colocado.
 
Mas, o debate foi o start efetivo da campanha propriamente dita.
Os candidatos fizeram a bola rolar.
Se apresentaram.
A Som Maior cumpriu seu papel.

Agora, as perguntas “externas" feitas aos candidatos pelos convidados da Som Maior, mostraram o que está na cabeça das pessoas, no mundo real, além dos muros do ambiente politico.

Desde os mais de 47% da população, conforme pesquisa do Instituto IPC, que tem preocupação, e queixas, com questões ligadas à saúde publica, e pedem que isso seja tratado como prioridade.

Aos gargalos nos procedimentos intermediários na saúde, apontados pelo presidente da Unimed, Leandro Avany Nunes.

À preocupação com o processo de desindustrialização que Criciúma vem sofrendo, levantado pelo empresário Alexandro Delupo.

À necessidade de “algo a fazer” para geração de emprego e renda e atração de novas empresas para a cidade, levantada pelo empresário Guto Fretta e o presidente da Acic, Moacir Dagostim.

Às soluções para a mobilidade urbana, questionadas e reivindicadas pelo empresário Ricardo Brandão.

Ao congelamento do processo de crescimento e o que fazer para Criciúma voltar a se fazer protagonista, levantados pelo empresário Édio Castanhel.

À valorização da Unesc, a “nossa universidade”, única universidade comunitária da cidade e da região, levantada pela reitora Luciane Ceretta.

Por aí ficou evidente um norte a ser seguido.
Uma pauta a ser cumprida.
São preocupações que estão na cidade.
A campanha que agora teve o start pelo debate realizado na Som Maior deve ser usada para que os candidatos apresentem propostas projetos e soluções que  possam responder perguntas sobre tudo isso.

Porque eles devem dizer e oferecer o que as pessoas querem saber, e oferecer soluções para os problemas que todos querem resolvidos.

 

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