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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 27/08/2020 - 18:34 Atualizado em 27/08/2020 - 18:37

Tribunal de Justiça acaba de negar liminar ao mandato de segurança protocolado pela deputada Paulinha da Silva, líder do governo na Assembléia, contra a composição da comissão do impeachment.
A deputada tentou ser incluída na comissão, não conseguiu, e por isso recorreu ao Tribunal, com mandado de segurança e pedido de liminar.
O despacho foi dado pelo desembargador Júlio Knoll.
A regra prevista no regimento interno da Assembléia é que os membros das comissões sejam indicados pelos líderes de bancada ou de bloco.
No caso de Paulinha, o seu partido, o PDT, faz parte do bloco que tem como líder o deputado Milton Hobus, do PSD, que não a indicou.

 

Por Adelor Lessa 27/08/2020 - 11:25 Atualizado em 27/08/2020 - 14:19

Comissão do Impeachment na Assembleia acaba de eleger o seu relator.

Vampiro e Jessé Lopes se apresentaram como candidatos à função. Definição se deu pelo voto.

Vampiro foi eleito por 8 x 1.

Concluída a votação. Vampiro convidou na sequência o deputado Jessé para assumir na condição de relator-adjunto.

Jessé aceitou o convite.

Antes da disputa, o deputado João Amin foi eleito presidente e o deputado Maurício Skudlark vice-presidente.

A comissão vai receber as justificiativas do governador Moisés, da vice, Daniela Reinehr, e do secretário de Administração do Estado, Jorge Tasca. 

O deputado João Amin, ao ser empossado presidente, informou que a comissão terá o prazo de cinco sessões ordinárias da Assembleia para apresentar parecer sobre o pedido de afastamento do governador e demais acusados para instalação do tribunal do impeachment.

O prazo passa a contar a partir do recebimento da defesa do governador, da vice e do secretário, que deverá ser entregue até o dia 2 de setembro.

O parecer da comissão será levado a voto no plenário da Assembleia.

Para decidir pelo afastamento e seguimento do processo de impeachment serão necessários 27 votos (do total de 40 deputados).

 

Por Adelor Lessa 26/08/2020 - 21:04 Atualizado em 26/08/2020 - 21:06

O PP de Araranguá anunciou oficialmente agora a pouco que o seu candidato a prefeito será o vereador Daniel Viriato Afonso.
O prefeito Mariano Mazzuco não vai disputar reeleição.

A reunião do PP foi solicitada pelo prefeito Mariano.
A decisão vinha sendo encaminhada nos bastidores do PP faz pelo menos 20 dias.
Na semana passada, falando na rádio Som Maior, o presidente do PP, José Hilson Sasso, antecipou que o prefeito convocaria uma coletiva para anunciar a sua decisão sobre candidatura em novembro.

Na reunião de agora à noite, presidida por Sasso, estavam o prefeito Mariano, vereador Viriato, deputado José Milton Schaffer e ex-deputado Jorge Boeira.

O prefeito Mariano Mazzuco Neto está cumprindo terceiro mandato de prefeito de Araranguá. Antes, foi duas vezes vice-prefeito.

O desfecho no PP foi antecipado no Ponto Final, rádio Som Maior, 18h.

Daniel Viriato é o aliado politico mais próximo do prefeito Mariano Mazzuco.
Ele já havia anunciado que não disputaria reeleição para vereador, mas só trataria de candidatura a prefeito depois que Mariano desistisse oficial e publicamente.

Mariano anunciou que Daniel passa a ser seu candidato e Daniel já fez discurso de candidato.

Agora, serão intensificadas articulações para alianças do PP em torno de Daniel.
O ex-vereador Anisio Premoli, ex-MDB, hoje no PDT, é o mais cotado para vice.

A definição no PP é o principal movimento para montagem do quadro da eleição em Araranguá.

Por Adelor Lessa 26/08/2020 - 07:08

A votação de ontem na Assembléia sinalizou que o Governador Moisés tem hoje apenas seis votos contra o impeachment.
E ele precisa de 14 para escapar.

O plenário da Assembléia votou a montagem da comissão que vai analisar a primeira defesa do Governador e encaminhar o seu afastamento para abertura do tribunal do impeachment.

Na semana passada o Governador já havia sido atropelado, com derrota acachapante, quando não conseguiu emplacar um deputado sequer na comissão dos nove.

Comissão é montada com deputados indicados pelas bancadas e blocos.

Ontem, a comissão foi votada e aprovada no plenário da Assembléia, com apenas cinco votos contra, que seguiram a orientação do Governo.
E teve mais um deputado ligado ao governo que não votou. No total, seis votos, porque neste caso não votar atende aos interesses do Governo de não atingir o quorum necessário para o impeachment.

Mantido isso na votação do afastamento do Governador, vão faltar oito votos para o seu salvamento. Ou seja, a bóia afundou.

O Governador já havia contabilizado derrota acachapante quando tentou amenizar a sua situação no relatório final da CPI dos Respiradores, depois tentou emplacar um parecer alternativo, e foi atropelado.
O parecer original da CPI foi aproado por unanimidade com pedido de impeachment, por concluir que o Governador teve envolvimento direto com a operação fraudulenta dos r$ 33 milhões jogados na compra fake dos respiradores.

Quem pode salvar Moisés, diante do quadro que está colocado, é o MDB, que tem uma bancada de nove deputados e a maioria internamente vai definir como votar.

Se o MDB votar em bloco com Moisés, faz 15 votos e resolve o assunto. Como disse, precisa 14.
Hoje, a maioria no MDB está contra Moisés, sinalizando fortemente pelo seu afastamento e o impeachment.

Mas, seguem nos bastidores negociações e possíveis negociatas.

Secretarias de estado estão sendo oferecidas e levadas às discussões.
Para deputados do MDB e de outros partidos.
Para deputados do sul foram oferecidas ou encaminhadas secretarias de infraestrutura, educação e agricultura.

E mais cargos, e cargos, que já estão sendo mapeados. De diretoria de porto, à chefia de setor na penitenciária.
O desfecho de tudo isso vai mostrar se era apenas conflito de tesouraria. Ou não.

 

Por Adelor Lessa 25/08/2020 - 19:14 Atualizado em 25/08/2020 - 19:30

Por decisão judicial, Governo do estado deverá definir expressamente as ações de saúde e coordenar e executar políticas públicas regionais de saúde, sobretudo a implementação de medidas restritivas em caso de inércia dos municípios. No caso de regiões de risco gravíssimo, como a AMREC, o prazo é de 24h.

O Ministério Público de Santa Catarina obteve determinação judicial para que o  Estado dê o efetivo cumprimento à medida liminar que determinou ao Governo a imposição de medidas  de combate à pandemia aos municípios de acordo com a Matriz de Avaliação de Risco Potencial Regional.

Com a decisão, o Estado tem 72h para alterar a Portaria da Secretaria de Saúde 592/2020 a fim de definir expressamente as ações de saúde de sua incumbência de maneira a observar o dever de coordenação e execução das políticas públicas regionais de saúde, sobretudo a implementação de medidas restritivas em caso de inércia dos municípios.

A decisão judicial foi dada em ação movida pelo Ministério Público.

Ao buscar a decisão judicial, a Promotoria de Justiça da Capital sustentou que o Estado não cumpriu integralmente a liminar, especialmente no que diz respeito à implementação direta das medidas sanitárias previstas na Lei n. 13.979/2020, em conformidade com as recomendações dos órgãos técnicos estaduais e do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES). 

Segundo o Promotor de Justiça Luciano Naschenweng, o Estado em evidente manobra para descumprimento da decisão judicial, inovou ao classificar as atividades, unilateralmente e sem qualquer critério claro, como sendo de interesse regional ou local. Assim, delegou aos municípios a decisão de limitar o acesso a academias de ginástica, bares, shoppings, cursos presenciais, pontos turísticos e transporte coletivo, entre outras atividades, contrariando a expressa determinação da decisão judicial.

"Quando um município restringe o horário de funcionamento de um estabelecimento ou proíbe seu funcionamento e os seus munícipes se dirigem ao município vizinho, por meio de um raciocínio lógico dedutivo bastante simples, constata-se que deixa de ser um interesse exclusivamente local", considera o Promotor de Justiça.

Naschenweng acrescenta também que quando os cidadãos de determinado município frequentam determinado estabelecimento cujo funcionamento foi mantido, ampliando o contágio e a consequente demanda por atendimento hospitalar, não há dúvidas sobre o impacto regional da medida, especialmente quando se tem em conta a estruturação regionalizada da rede de atendimento hospitalar.

"São diversos os exemplos em Santa Catarina demonstrando que a restrição de atividades por um único município não tem qualquer efetividade quando os demais entes pertencentes à mesma região não restringem as mesmas atividades", completou o Promotor de Justiça.

Para o Juiz Jefferson Zanini, o contexto evidencia um quadro de verdadeiro retrocesso estatal nas tarefas de coordenação e implementação de ações de combate à pandemia de Covid-19. "Se os órgãos técnicos estaduais ou COES recomendarem a suspensão de atividades em região de saúde classificada como nível gravíssimo, cabe ao Estado de Santa Catarina implementar as medidas correspondentes, independente da atuação dos municípios", escreveu o Juiz na decisão. 

A medida liminar foi deferida pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital e é passível de recurso.

Por Adelor Lessa 25/08/2020 - 17:49 Atualizado em 25/08/2020 - 18:07

O juiz da segunda Vara da Fazenda Pública de Criciúma, Pedro Aujor Furtado Júnior, condenou a Fundação Fepese ao ressarcimento de r$ 6,9 milhões aos cofres da prefeitura de Criciúma.

A ação foi promovida pelo atual governo de Criciúma, no início de 2020, porque no mandato passado foram feito pagamentos para a Fepese, a titulo de comissões, sem comprovação dos serviços.

À este valor, devem ser somados o equivalente a juro e correção monetária.

A Fepese (fundação de estudos e pesquisas socio econômicas) firmou contrato com a prefeitura de Criciúma com o compromisso de recuperação de crédito tributário. Em contrapartida, receberia um percentual do total apurado como beneficio aos cofres públicos.

No último ano do mandato passado, o governo do municipio pagou r$ 6,9 milhões a titulo de comissões, mas não foram confirmadas as devidas reduções tributárias.

O município foi representado na ação pela procuradora Ana Cristina Youssef.

Abaixo, a decisão do Juíz Pedro Aujor:

Por Adelor Lessa 25/08/2020 - 16:45 Atualizado em 25/08/2020 - 17:22

O plenário da Assembleia Legislativa acaba de aprovar constituição e instalação da comissão de nove deputados que vai encaminhar projeto para afastamento do Governador Moises e instalação do tribunal especial que vai fazer o julgamento de impeachment.

Do sul do estado, dois deputados estão na comissão - Vampiro, MDB, e Jessé Lopes, PSL. 
Agora os deputados membros da comissão vão  eleger o presidente. Depois, o presidente indicará um relator.

Caberá ao deputado Moacir Sopelsa, MDB, por ser o integrante mais velho, convocar a comissão para eleição do presidente.

Vampiro deve ser relator e João Amin presidente. 
A votação para formação da comissão foi mais um sinal ruim para o Governador.

Apenas cinco deputados votaram Contra. Entre eles, José Milton Scheffer, PP, do sul do estado. 
Rodrigo Minoto, PDT, não votou.

O MDB, que suscitava dúvidas, votou em bloco a favor da comissão (contra orientação do Governo).

O entendimento é o "placar" de hoje  pode ser um sinal sobre o número de votos que o Governador terá depois na votação sobre o seu afastamento.

Ele precisa que 14 deputados votem contra ou não votem. Hoje, teve apenas seis. 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 25/08/2020 - 16:25 Atualizado em 25/08/2020 - 16:30

A rede Bistek de Supermercados avança no Rio Grande do Sul.

Depois de Torres, prepara início de operação em Porto Alegre até final de novembro. 
As obras da loja da rede na capital gaúcha já estão sendo encaminhadas.

O diretor da rede, Valter Ghislandi, acaba de confirmar que a intenção é estar operando em dezembro. 
É o segundo projeto da rede fora de Santa Catarina. 

Por Adelor Lessa 25/08/2020 - 06:12 Atualizado em 25/08/2020 - 06:27

Deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, líder do MDB na Assembléia, pode ser o presidente da comissão de nove deputados que vai decidir se encaminhará ao plenário da Assembleia a proposta de afastamento do governador Carlos Moisés para julgamento do pedido de impeachment.
Comissão será empossada à tarde e logo se reunirá para eleição do presidente.
Caberá ao presidente eleito definir o relator da comissão.
Nos bastidores da Assembléia são cotados os deputados Vampiro, João Amin (PP) e Marcos Vieira (PSDB).
O deputado Marcos, falando ontem na Som Maior, descartou a possibilidade de ser presidente.
Vampiro e Amin estão no páreo.
Ontem à noite, o deputado Vampiro disse que não será o presidente.

Recurso no STF

A Procuradoria da Assembléia Legislativa, pela procuradora geral, Karula Trentin Lara,  protocolou recurso ontem no STF pedindo impugnação de reclamação da defesa do governador Carlos Moisés em relação ao rito definido para o processo de impeachment.
Pelo mesmo motivo, a defesa do Governador, pelo advogado Marcos Probst, já havia encaminhado recurso ao Tribunal de Justiça, onde conseguiu liminar, e fez paralisar o andamento do processo de impeachment.
Mas o STF derrubou a liminar e confirmou legalidade ao rito dotado pela Assembléia.
Na sexta-feira, a defesa de Moisés foi ao STF com novo recurso contra o rito.
O recurso do advogado de Moisés e o pedido de impugnação da Procuradoria da Assembléia estão sob analise do ministro Luis Barroso, que derrubou liminar e confirmou o rito adotado pela mesa diretoria da Assembléia.

A decisão de Mariano

Decisão mais importante no ambiente político na Amesc será anunciada amanhã pelo prefeito Mariano Mazzuco, de Araranguá.
Ele mandou convocar o diretório do PP para amanhã à noite, quando vai anunciar se será candidato à reeleição.
No dia seguinte, deve conceder entrevista coletiva.
Se Mariano decidir não disputar a eleição, o candidato do PP será o vereador Daniel Viriato.
Mariano já deu sinal nítidos de não disputar a eleição, mas também fez movimento de candidato. As apostas são divididas em Araranguá.

O que é fato é que a decisão de Mariano vai acelerar o processo para definição do quadro de candidaturas a prefeito de Araranguá.

Por Adelor Lessa 24/08/2020 - 14:26 Atualizado em 24/08/2020 - 15:25

O titulo da nota poderia ser “a volta do que não foi”.

Julio Kaminski, vereador, era o candidato do PSL a prefeito de Criciúma, mas renunciou a candidatura e anunciou desfiliação do partido.
Saiu contrariado com encaminhamentos dados pelo partido na cidade.
Na seqüência, ele se aproximou do DEM, sinalizou que poderia estar com o partido na eleição municipal.
Mas, alguns dias depois esfriou a relação e ele acabou recuando.
Em seguida, começaram especulações que Kaminski estaria tratando de sua reconciliação com o PSL para ser candidato à reeleição.
Isso seria possível porque, apesar de ter anunciado desfiliação, ele não a efetivou. Na prática, e nos papéis, ele continua um pesselista filiado. Está, então, em plenas condições de ser candidato pelo partido.
Mas, depende da costura interna.
Quem ficou com o PSL, segurando o bastão, não gostou muito da idéia. Fazia ressalvas à postura de Kaminski.
O comando local do partido não estava assim "de braços abertos" para recebê-lo.
Até que o presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochett, bateu na mesa (como ele mesmo disse hoje cedo, na rádio Som Maior), e “bancou" Kamisnki.
Por Fábio, Kaminski só não será candidato se não quiser.
E Kaminski disse ao blog: “vou me reunir com o Fábio para decidir”.
A reunião será entre amanhã e quinta-feira.

Por Adelor Lessa 21/08/2020 - 11:33 Atualizado em 21/08/2020 - 12:16

O PDT e o PL, que têm Maciel Da Soler e Geovane de Godói, respectivamente, como pré-candidatos a prefeito de Forquilhinha, estão tratando da possibilidade de fechar aliança e compor chapa para eleição de novembro.

Dirigentes dos dois partidos se reuniram ontem, quinta-feira, 17h, para avaliar a possibilidade de um entendimento.

O principal fator que aproxima e pode levar à união, de acordo com dirigentes dos dois partidos,  é a visão de que a gestão pública em Forquilhinha precisa de renovação e que o município praticamente esgotou a sua capacidade de investimento.

Ao final do encontro, ficou definido que novas conversas vão acontecer nos próximos dias, envolvendo outros partidos que tenham o mesmo objetivo.

Também foi decidido que a reunião seria tornada pública.

 

Por Adelor Lessa 20/08/2020 - 21:24 Atualizado em 21/08/2020 - 08:47

Quando vim para Criciúma pela primeira vez, fazer vestibular, uma das primeiras casas que me recebeu foi a do Pedro Nakagaki

Era tio da minha namorada.

Eu e a namorada viemos fazer vestibular.

A namorada virou minha mulher, e o Pedro virou meu tio, e um tio muito querido.

Ele cantou no meu casamento.

Cantava de vez em quando, até ano passado, nos nossos encontros do Sofa 15, uma confraria comandada pela sua filha, a Marina.

Homem bom, coração enorme.
Adorava uma resenha.

Era um bom contador de histórias.

Penso que foi o primeiro japonês na cidade.
E talvez por isso, todo mundo o conhecia. E queria bem.

Casado com a Shirlei, filha de Donatila Borba.
Casal muito espiritualizado. Que fez muito bem muita gente.

Pedro teve programa de rádio, trabalhou na gráfica do seu Wilson Barata, trabalhou com brindes, e fez mais isso e aquilo.

Mas, o trabalho era o meio.
O que ele mais gostava era de estar com as pessoas, de se relacionar com as pessoas.
Para rir e fazer rir. E para aconselhar.
E ajudar sempre que possível.

Pedro Nakagaki era professor de judô.
Foi sensei de meia Criciuma nas décadas de 70 e 80.
Mais do que a atividade física, passava noções de disciplina, ética, lealdade, retidão.
Os seus alunos lembram dele até hoje, com orgulho e carinho.

Foi da famosa Turma da Seresta. Time bom.
Que fez sucesso na cidade e região durante bons anos.
Quantas festas fizeram, quantas homenagens, quantas serenatas.

Pedro faleceu ontem, começo da noite.
Nao foi vitima de covid.

Teve problema com uma infecção no pé, que juntou com outra infecção, que se alastrou, e outros problemas vieram, e ele se foi.

Foi muito bem atendido no hospital São José. Fizeram lá o que foi possivel. E ele lutou enquanto teve forças.
Mas, se foi.

Ficamos com o exemplo, e com a sua voz a cantar nos nossos ouvidos.

Pedro Nakagaki subiu. Foi pro céu.

 

 

 


 

 

 

 

Por Adelor Lessa 20/08/2020 - 14:09 Atualizado em 20/08/2020 - 14:19

Acaba de ser definida a comissão de nove deputados estaduais que vai encaminhar ao plenário da Assembléia o pedido de impeachment do governador Carlos Moisés, da vice, Daniela Reinert, e do secretário de administração do estado, Jorge Tasca.

Respeitada a proporcionalidade das bancadas e blocos, a comissão fica assim construída:

Luiz Fernando Vampiro e Moacir Sopelsa (bancada do MDB)
Marcos Vieira e Ismael dos Santos (bloco PSD, PSDB, PDT, PSC)
João Amin e Sergio Motta (bloco PP, PSB, Republicanos)
Jessé Lopes e Maurício Eskudlark (bloco PL, PSL)
Fabiano da Luz (bancada do PT)

A comissão vai receber as manifestações do Governador, da Vice e do secretário, que podem ser encaminhadas até a primeira quinzena de setembro.

Depois, a comissão vai definir posição a respeito do pedido de impeachment e encaminhar para voto do plenário da Assembléia.

Se o plenário aprovar a instalação do processo de impeachment, o Governador será afastado por 180 dias para julgamento do pedido.

 

Por Adelor Lessa 19/08/2020 - 18:21 Atualizado em 19/08/2020 - 18:57

O prefeito Clesio Salvaro terminou agora a pouco reunião on line com prefeitos da Amrec, quando anunciou que os ônibus voltarão a circular em Criciúma na segunda-feira.

Na oportunidade, defendeu que as linhas intermunicipais também sejam liberadas.

Salvaro já tratou do assunto com as empresas de ônibus, que já comunicaram os trabalhadores e o sindicato da categoria.

Daqui a pouco, mais informações.

 

Por Adelor Lessa 19/08/2020 - 17:34 Atualizado em 19/08/2020 - 17:38

Fato novo na política de Forquilhinha, que pode ter desdobramento na eleição.
O ex-presidente da Cooperativa, Cali Arns, liderança respeitável principalmente no interior do município, foi empossado presidente da executiva municipal do PSB.
Operação conduzida pelo coordenador regional do partido, Fabio Brezola, com aval do presidente estadual, Claudio Vignati.
Agora, o PSB trata com o candidato do PP a prefeito, Lei Alexandre, sobre a possibilidade de aliança para a eleição de novembro, e está indicando Cali como candidato a vice.
Lei, Brezola e Cali estão tratando do assunto, que pode ter definição a qualquer momento.
Abaixo, o documento que deu posse à Cali no comando do PSB.

 

Por Adelor Lessa 19/08/2020 - 16:55 Atualizado em 19/08/2020 - 20:19

O enredo é para um bom filme de suspense, com conteúdo recheado de artimanhas e traições.

Em linhas gerais, um candidato a prefeito, na reta final para oficialização da candidatura, é destituído da presidência da executiva, informado por um ofício em papel não timbrado, numa operação que tem a digital do sobrinho.

Tudo isso está acontecendo no Arroio do Silva.

Jairo Borges, empresário tradicional, é o candidato a prefeito do PP.

Ele era também o presidente do partido, mas foi surpreendido hoje por oficio assinado pelo secretário da executiva municipal, comunicando que ele está destuído do cargo, e que a vice-presidente, Denisa dos Santos, é quem passa a representar o partido.

Ofício simples, papel branco, poucas linhas.

Decisão encaminhada 48 horas depois de Jairo ter anunciado que não faria coligação com determinados partidos.

Jairo foi destituído da presidência sem ter sido sequer ouvido, sem ter direito à qualquer manifestação. Destituição sumária.

O "arquiteto" da operação seria o sobrinho,  Fernando Borges.

Ele estava lotado no gabinete do deputado José Milton Scheffer, na Assembléia, até poucos dias, e se desincompatibilizou em tempo de ficar em condições de disputar a eleição.

Fernando defende aliança do PP com o PSL, que tem como candidato o ex-prefeito Evandro Scaine, adversário até então do PP.

Denise é da sua relação pessoal e politica.

Com o PP sob seu comando, Fernando encaminha aliança com o PSL e emplacar como vice de Scaine.

Tenta repetir dupla que já comandou a prefeitura em tempos atrás. Já tem reunião marcada para sexta-feira para tratar disso.

Não é material para um bom filme?!

 

O outro lado

Fernando Borges, em contato com blog, garantiu que não participou da operação para destituição de Jairo da presidência do partido, que não conversou com Evandro Scaine e que não será candidato neste ano.

Mas, emendou:

"O probelma é que o Jairo não atende ninguém, não responde, e agora vai ter que arcar com as conseqüências".

 

 

Por Adelor Lessa 19/08/2020 - 10:59 Atualizado em 19/08/2020 - 11:00

Como previsto, a CPI dos Respiradores foi uma “bomba" contra o governador Carlos Moisés. Se já está difícil, ficou muito pior.
O relatório final, pesado, foi aprovado por unanimidade, com mais um pedido de impeachment do Governador.
Em mais de 100 paginas, foram detalhadas as operações indevidas, as irregularidades, e o “esquemão" armado para desviar uma fortuna dos cofres públicos.
Os deputados, na unanimidade, responsabilizam o Governador Moisés por tudo o que aconteceu.
O relatório da CPI foi quase mais cruel que o documento do GAECCO.
Escancarou a face ruim no governo catarinense, que não tem nada de “nova política”, como foi prometido.
Além do “assalto" ao caixa público, a desorganização, o amadorismo e a absoluta falta de controle.

Enfim, uma CPI que não acabou em pizza!

Politicamente, a CPI permite anotações importantes.
Primeira - o pedido de impeachment é apenas do governador; a vice ficou de fora.
Segunda - os deputados do MDB na CPI, Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, votaram a favor do relatório final e a favor do novo pedido de impeachment do Governador; os operadores do Governo contam (ou contavam) com os votos deles contra o impeachment.
Terceira - o deputado do PP na CPI, João Amin, votou a favor do relatório final e do pedido de impeachment; os operadores do Governo também contam (ou contavam) com o voto dele, depois de articulação com o senador Amin.

A semana não é boa. E o tempo vai passando.
O desembargador Luiz César Medeiros negou recurso do advogado Moacir Probst, que representa o Governador Moisés.
A intenção era anular o rito para tramitação do processo de impeachment que foi baixado pela mesa diretora da Assembléia Legislativa.
O mesmo desembargador havia concedido liminar, no mesmo recurso, que suspendeu a tramitação do processo.
A liminar foi derrubada no STF e agora o desembargador julgou o mérito, negando recurso.
Enfim, o rito está mais do que convalidado.

 

 

Por Adelor Lessa 19/08/2020 - 08:49 Atualizado em 19/08/2020 - 09:10

O secretário de educação do estado, professor criciumense Natalino Uggioni, acaba de anunciar na Som Maior decisão de prorrogar a suspensão das aulas no estado, redes pública e privada, até o dia 12 de outubro.

Decisão foi tomada em reunião ontem à noite entre o secretário Natalino e o secretário de saúde do estado,  André Motta Ribeiro.

Portanto, pelo menos até 12 de outubro, sem aulas no estado.

Mais detalhes, em seguida.

Por Adelor Lessa 17/08/2020 - 19:46 Atualizado em 17/08/2020 - 19:47

Na década de 90, Antônio Rogério Magri era o ministro do trabalho e foi perguntado se haveria redução nos salários. Ele saiu-se com essa: "O salário do trabalhador é imexível”.
Foi um neologismo que criou para enfatizar que não haveria nenhuma possibilidade de acontecer.
O mesmo pode ser utilizado para a candidatura da advogada e jornalista Julia Zanatta à prefeitura de Criciuma. Para o PL é “imexível”. E ponto.
Na reunião de hoje, em Florianópolis, entre o ex-prefeito Marcio Burigo, coordenador regional do PL, e o senador Jorginho Mello, presidente estadual do partido, a candidatura de Julia foi citada apenas para confirmar que “nada mudou”.
As especulações do fim de semana não passaram de fake news.
Os dois trataram do “mapa da eleição” na região e fecharam posições.
Para Içara, Márcio e Jorginho bateram o martelo. O PL vai estar alinhado com Dalvania Cardoso, candidata do PP a prefeitura, principal líder de oposição na cidade.
O propósito do PL é emplacar o vereador Toninho de Mello como vice.
Trata-se de um movimento importante no processo politico local.
Agora, MDB e PSD ficam no compromisso de fazer os os próximos movimentos.
Os dois partidos tem hoje os seus candidatos a prefeito.
Alex Michels, pelo PSD. Arnaldinho Lodetti, pelo MDB.
Mas, nos bastidores era dito que o PSD ainda poderia ser vice de Dalvania.
Agora, se Dalvania fecha com o PL e entrega a vaga de vice, o PSD fica praticamente no compromisso de confirmar candidatura própria.
Ele pode buscar o MDB para ser vice, ou montar chapa pura.
O MDB tem seu candidato, aprovado pelo diretório, mas está rachado. O prefeito Murialdo Gastaldon quer que o partido retire Arnaldinho e apóie Michels.
Enquanto isso, o comando emedebista sonha ainda com o PSD de vice.
Se continuarem separados, eles podem facilitar as coisas para Dalvania.
Hoje as posições estão muito enraizadas no PSD e MDB. O PSD não aceitaria ser vice de Arnaldinho, e o MDB não aceitaria ser vice de Michels. Flexibilizar posições é o desafio que está postos aos operadores dos dois partidos.

Por Adelor Lessa 17/08/2020 - 18:52 Atualizado em 17/08/2020 - 19:59

A CPI dos Respiradores vai denunciar o governador Carlos Moisés pela operação dos R$ 33 milhões e encaminhar novo pedido de impeachment.

O relatório final foi fechado agora a pouco com os deputados integrantes da CPI.

Foi praticamente preservado o parecer do relator, deputado Ivan Naatz (PL).

Poucas emendas foram apresentadas, com pequenas alterações.

Os deputados membros da CPI receberam o relatório na semana passada e tinham prazo até hoje, 17h, para apresentação de emendas.

O deputado vai conceder entrevista coletiva amanhã, 19h30min, on line, para dar detalhes do relatório final.

Antes, o relatório será oficial e formalmente aprovado pela CPI e lido depois na sessão ordinária da Assembléia.

Trata-se de "nitroglicerina pura" contra o Governo Moisés.

A CPI investigou o que definiu como "compra fake" dos respiradores, que nunca chegaram ao estado, mas que tiveram pagamento adiantado de R$ 33 milhões, sem nenhuma garantia real, para uma empresa sem lastro e sem histórico de negociação com o estado.

O relatório da CPI sustenta que o mesmo grupo fez a operação dos R$ 33 milhões dos respiradores e tentou encaminhar a licitação "altamente suspeita",  de R$ 70 milhões, do hospital de campanha, que foi cancelada em tempo.

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