Deputado Rodrigo Minotto, PDT, foi dos deputados mais fiéis ao governador Carlos Moisés na Assembléia.
Defendeu Moisés em plenário muitas vezes.
Ele resolveu encaminhoar candidatura a prefeito de Criciúma e buscou apoio do PSL. Absolutamente coerente e compreensivel.
É a tradicional via de duas mãos.
O PSL de pronto sinalizou que estaria com ele.
Mas, depois mudou o rumo da prosa.
Acabou rejeitando a proposta de apoiá-lo e indicar o candidato a vice. Achou melhor lançar candidatoa prefeito. E lançou, homologando em convenção.
Minotto acabou montando chapa pura do PDT.
Poucos dias depois, menos de uma semana, o PSL retira a candidatura a prefeito, faz aliança com o PL aos "45 do segundo" no prazo para realização de convenções, passa a apoiar a candidatura de Julia Zanatta e indica o vice.
Alisson Pires, que o PSL havia homologado como candidato a prefeito, acabou vice de Julia.
Trocando em miúdos, o partido do Governador preteriu Minotto em favor de Julia Zanatta.
Fez com Julia e com o PL o que ele havia pedido.
Depois disso, se Minotto estivesse em plenário hoje à tarde e votasse a favor do projeto que trata do afastamento do Governador para instalação do processo de impeachment, o PSL e o Governador não teriam mais condições de fazer qualquer cobrança.
Mas, ele não estará na sessão de hoje. Pediu licença. Será substituído pelo suplente, Cesar Valduga, Pc do B, que votará a favor do impeachment.