O governador Raimundo Colombo, PSD, só vai decidir no final de 2017 ou inicio de 2018 os encaminhamentos que fará para a eleição, especialmente a data da sua renuncia para disputar o senado.
Não o fará antes porque é prudente esperar que se consolide o quadro que vai prevalecer na eleição, mas principalmente porque o anúncio agora sobre a data da renuncia representaria a antecipação do fim do seu governo.
Enquanto isso, Colombo acende uma vela para cada possibilidade.
Ao mesmo tempo em que dá sinal verde para o correligionário Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, de encaminhar sua candidatura ao governo e alinhavar aliança com o PP, mantêm canal aberto com o PMDB. A ponto de receber na semana passada para uma conversa sem testemunhas, o prefeito de Joinville, Udo Dhoeler, potencial candidato do PMDB ao governo.
Enquanto Colombo não se decide, o mapa eleitoral fica totalmente aberto.
Na expectativa, continuam três políticos do sul do estado.
O primeiro é Eduardo Moreira, PMDB, terceira vez vice-governador, que poderá ser governador pela segunda vez no ultimo ano de mandato. A primeira foi quando foi vice de Luiz Henrique.
A posse de Eduardo como governador é o encaminhamento mais provável. Mas, ele também poderá disputar o senado. Vai depender da decisão de Colombo sobre a data da renuncia.
Clesio Salvaro, PSDB, prefeito de Criciúma, segundo mandato, eleito com quase 80% dos votos em 2016, é citado como possível candidato a vice-governador em várias composições. Mas, só vai deixar a prefeitura numa composição com reais possibilidades de vitoria.
Ser vice de Udo Dhoeler, por exemplo, com Raimundo Colombo para o senado, numa aliança PMDB, PMDB e PSD, faria Clesio pensar.
Jorge Boeira, PP, deputado federal de quarto mandato, é quase um franco atirador. Está em campanha para a reeleição, mas também colocou seu nome à disposição do partido para compor na chapa majoritária. Aceita ser vice de Gelson Merísio (já foi sondado) ou de de Paulo Bauer, e aceita até encabeçar chapa pura do PP.