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Por Adelor Lessa 29/11/2017 - 08:18 Atualizado em 29/11/2017 - 08:19

Pacientes mais graves que procuram atendimento no hospital regional de Ararangua pelo Samu, estão sendo encaminhados para Criciúma e Tubarão.

Em Criciúma, vão para o hospital São Jose, que já não tem condições de atender a demanda normal.

Os casos mais simples, vão para a UPA de Araranguá.

Ontem, a justiça mandou a SPDM reabrir o hospital regional imediatamente, fazendo funcionar 24 horas por dia, sete dias na semana, sob pena de multa pesada/salgada.

Mesmo assim, a SPDM dá sinais de que vai resistir e tentará manter o hospital desativado.

Diretores da secretaria de saúde do estado e secretário regional foram ao hospital ontem, fim da tarde, com a decisão da justiça na mão.

A SPDM alegou que não havia sido notificada e que só vai se posicionar depois que for notificada e sua assessoria jurídica analisar a decisão judicial.

A reunião foi tensa. Pesada.

Foi dito pela SPDM que é “muito difícil” reabrir o hospital porque estão faltando até insumos básicos para operação.

Os diretores da secretaria de saúde pediram a lista do que faltava, para providenciar a entrega.

A resposta: “a lista tem que vir de São Paulo” (sede da SPDM).

O hospital tem capacidade para internação de 120 pacientes, tinha 65 na segunda-feira e ontem apenas 42. A mostrar que os pacientes que estavam internados, estão sendo liberados. E ninguém mais é internado, nem atendido.

A situação parece insustentável e incontornável. SPDM não mais ficar e governo do estado não quer mais que ela fique. Nem os prefeitos da região.

Mas, as duas partes estão calçadas nas questões contratuais e legais. Há um rito a cumprir.

A intervenção é o caminho mais provável. O governo do estado está com tudo pronto para isso. Com o apoio dos prefeitos do vale.

Mas, espera o momento certo para agir. Não quer intervir e depois ter que sair.

Agora, a postura da SPDM é de uma irresponsabilidade que impressiona.

 

Vai continuar

Deu o previsto na licitação para gestão do hospital infantil Santa Catarina. Instituto Ideas, que faz bom trabalho, vai continuar. Agora, com contrato definitivo, e por mais tempo.

O que não se esperava é que fosse por desqualificação (desabilitação) do concorrente.

Ainda falta abrir a proposta financeira, mas se está concorrendo sozinho, o Ideas já pode ser tratado como vencedor.

 

Por Adelor Lessa 28/11/2017 - 15:31 Atualizado em 28/11/2017 - 15:34

As investigações da Polícia Federal sobre irregularidades e ilicitudes na campanha da deputada Ada de Luca na eleição de 2014 civil envolvem mais políticos e operadores do que os que vinham sendo divulgados.

Os outros nomes foram revelados hoje, depois que parte do processo foi levado ao conhecimento público.

O jornalista Moacir Pereira, do DC, divulga alguns destes nomes novos na sua coluna de hoje, incluindo o vereador Márcio Dalmolin, PSD. É a segunda que ele é investigado pela polícia.

Abaixo, áudio do programa de hoje na Som Maior, quando o assunto é tratado e nomes são revelados, a partir da nota de Moacir Pereira.

 

Por Adelor Lessa 27/11/2017 - 06:08 Atualizado em 27/11/2017 - 06:09

No sul do estado, no fim de semana, fatos importantes da política do estado, que podem encaminhar decisões para montagem do quadro de candidaturas para eleição de 2018.

No PMDB, o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB e candidato a governador, disparou como o seu “inimigo oculto” dentro do partido, o prefeito de Joinville, Udo Dohler.

Durante discurso em Criciúma, no encontro regional do partido, disse que pode até apoiar as candidaturas de Eduardo Moreira e Dario Berger, se não for o candidato do PMDB. 

Mas, acrescentou: “menos aquele que não faz partido, que não corre o estado, que é canela de vidro, que não entra em campo pra disputar a bola”. 

Não citou o nome, mas se referia ao prefeito de Joinville, que é tratado como candidato no ambiente do partido e fora dele. Inclusive, é dito que Udo pode facilitar a repetição da triplica aliança com o PSD e PSDB.

No PSD, o racha foi evidenciado com o ato político em Braço de Norte, liderado pelo deputado Ricardo Guidi e o ex-deputado Julio Garcia, com prefeitos, vices e vereadores do sul, com a presença do deputado federal João Rodrigues.

Julio e Guidi lançaram a candidatura de João a governador (foto).

Guidi anunciou que todo o PSD do sul, pela consulta que fez na última semana, preferem a candidatura de João Rodrigues.

Julio assegura que João será o candidato do partido ao governo porque faz a policia do bem, leal, é simples e humilde.

Na mesma hora do ato em Braço do Norte, chegava em Criciúma, de helicóptero, o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato a governador. Veio junto com o ex-deputado Paulo Bornhausen para o ato de filiação do empresário Fabio Brizola no PSB.

Ele disse que tem controle absoluto dos votos dos delegados na convenção estadual do PSD, que será o candidato e que vai definir a política de alianças. Voltou a descartar qualquer possibilidade de acordo com o PMDB.

 

O que representa

Os três fatos apontam para um novo cenário. No PMDB, Mauro sente a “presença" de Udo (ou ameaça) e procura evitar que ele se consolide.

No PSD, a candidatura de João Rodrigues é fato e representa um duplo golpe para Merisio. Primeiro, porque João é do oeste, base de Merisio. Segundo, porque é forte politicamente, é “campeão de votos”. O impasse deve devolver ao governador Raimundo Colombo a condição de comandante do processo no PSD.

 

Depois da consulta

O ex-deputado Julio Garcia estava inclinado a apoiar a candidatura de João Rodrigues, mas queria antes ouvir os dirigentes do PSD no sul, já que estava afastado da militância política.

Só "abriu o voto”, depois de reuniões em todos os municípios da Amrec e Amesc, e quase todos da Amurel, na semana passada.

 

Ponte oeste-sul

É a primeira vez que um politico do oeste é lançado pelo sul do estado como candidato ao governo.

O ato de Braço do Norte teve 12 prefeitos, 10 vice-prefeitos e mais de 60 vereadores de 35 municípios do PSD do Sul catarinense, além de mais de mil lideranças da região sul, e também de de Barra Velha, Itapema, Balneário Camboriú e de São Joaquim.

 

No senadinho

Nas reuniões do PMDB em Ararangua e Criciuma, e sábado no evento da deputada Ada de Luca, o vice-governador Eduardo Moreira declarou apoio e defendeu a candidatura de Mauro Marano ao governo.

No sábado pela manhã, ele levou Mariani ao senadinho de Criciúma (foto).

 

A posse

No evento da deputada Ada de Luca, no sábado, Eduardo Moreira reafirmou que vai assumir como governador no inicio de 2018.

Mas, disse que falta o governador Raimundo Colombo confirmar a data.

 

 

Por Adelor Lessa 25/11/2017 - 09:30 Atualizado em 25/11/2017 - 09:31

Ação contra grupo de Ada desvia atenção dos atos políticos

A sexta-feira em Criciúma teve a caravana do alto comando estadual do PMDB, com Eduardo Moreira, Mauro Mariani e Dário Berger, teve o presidente estadual do PT, Decio Lima, e o roteiro de “retorno" de Julio Garcia. Mas, o que monopolizou as atenções na agenda política foi a ação da polícia federal contra o grupo da deputada e secretária de estado, Ada Faraco de Luca, PMDB.

A deputada não foi presa, nem conduzida coercitivamente, mas o prejuízo politico é como se tivesse sido.

O pior é que, como não há denúncia formal (pelo menos até agora), ela não poderá nem se defender.

A operação da policia federal foi nitroglicerina pura. Representa ameaça real à sua candidatura para 2018. Vai depender do que for encontrado na documentação apreendida, e o que ainda vem pela frente, mas, ela já foi atingida!

O PMDB se solidarizou com Ada. O governador Raimundo Colombo descartou o seu afastamento do cargo.

Ada estava em Criciúma quando a policia federal deflagrou a operação.

Foram cumpridos mandados em Criciúma, Içara, Morro da Fumaça e Florianópolis, no seu apartamento e no gabinete secretaria de justiça.

Ninguém teve que prestar depoimento. Em todos os locais, a polícia só levou documentos e arquivos.

O vereador Toninho da Imbralit, PMDB, está envolvido em denúncias de corrupção eleitoral pela segunda vez. Na primeira, chegou a ter seu mandato cassado, mas recuperou depois em recurso aos tribunais superiores.

O presidente da cooperativa de Morro da Fumaça, Ricardo Bittencourt, que acordou com a policia federal na porta da sua casa, deve ser o primeiro a contabilizar prejuízos políticos. A oposição interna, que é forte, ganhou importante ingrediente.

 

De pé

No ato regional do PMDB, em Criciúma, Ada de Luca foi aplaudida de pé pelas autoridades que estavam à mesa e por toda a platéia (foto).

Todos os discursos tiveram manifestações de solidariedade e criticas à forma definida como “espetaculosa" de a polícia federal encaminhar ações.

 

Relação com Cancelier

Eduardo Moreira afirmou no discurso em Criciúma: “Esse espetáculo absurdo da policia federal e a condenação antes da investigação tem que parar. Foi isso que levou o Cao Cancelier (ex-reitor da UFSC) a cometer aquela tragédia (suicídio). Mas, não aprendam”.

 

O fio da meada

As investigações sobre o esquema politico da deputada Ada de Luca começaram a partir de uma planilha que teria sido montada pelo secretário de planejamento da prefeitura de Içara, Arnaldinho Lodeti, que foi um dos coordenadores da campanha de 2014

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 21:20 Atualizado em 24/11/2017 - 21:23

A assessoria da deputada e secretária de estado Ada de Luca distribuiu nota oficial nesta sexta-feira sobre a opetação da policia federal.

Ela constituiu o advogado Alexandre João para defendê-la.

Anaixo, a nota oficial:

"Em relação a “Operação República Velha”, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira, é importante ressaltar que a própria polícia reiterou, por diversas vezes, que não há envolvimento da Administração Pública nas investigações.

O objeto de investigação diz respeito à prestação de contas da eleição de 2014. Tão logo chegue a meu conhecimento os fatos investigados, os mesmos serão devidamente respondidos"..

 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 08:02 Atualizado em 24/11/2017 - 08:11

Polícia Federal está nas ruas desde cedo em Criciúma, Içara e Morro da Fumaça. Cumpre mandadosda "Operação República Velha", que investiga falsa prestação de contas à Justiça Eleitoral, corrupção e formação de quadrilha em campanha eleitoral de um candidato a deputado estadual em 2014. 

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.

Tambem estão sendo cumpridos mandados em Florianópolis, além de  Criciúma, Içara e Morro da Fumaça.

A operação contou com a participação de 44 policiais federais. 

Os policiais federais já estiveram na casa do vereador Toninho da Imbralit, no seu gabinete na câmara de vereadores, na casa do presidente da cooperativa de Morro da Fumaça,Ricardo Bittencourt, na sede da cooperativa, e no apartamento de um agente publico no centro de Içara. 

As investigações da Policia Federal teria inciiado em janeiro deste ano depois que apareceram "fortes indícios" de que na campanha eleitoral de 2014, para eleger um candidato ao cargo de deputado estadual, um grupo, formado pelo próprio candidato, que atualmente ocupa outro cargo público, e coordenadores de campanha, cabos eleitorais e apoiadores, teria aliciado eleitores oferecendo dinheiro e/ou vantagens. 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 06:05 Atualizado em 24/11/2017 - 06:05

Em roteiros distintos, dirigentes de três dos principais partidos do estado “baixarão” em Criciúma hoje para tratar de eleição e candidaturas. PMDB, PT e PSD.

O PMDB traz a “caravana do 15”, liderada por Eduardo Moreira e o presidente do partido, deputado Mauro Mariani, candidato a governador. 

Vão encerrar aqui o roteiro que fizeram por todo o estado, mobilizando a militância e discutindo propostas com representações da sociedade. Estarão na CDL, 16h, para reunião com represetantes da própria CDL e da ACIC. 

Antes, vão cumprir agenda semelhante em Ararangua.

No meio da tarde, chegará o deputado federal Decio Lima, presidente estadual do PT, descendo no aeroporto de Jaguaruna e se encaminhado para reuniões em Criciúma, onde vai abrir discussão interna sobre candidaturas a deputado e começar a administrar uma situação delicada.

Hoje são dois candidatos a deputado estadual - Decio Góes, ex-prefeito e ex-deputado, e Carlos de Cordes, o Dé, sindicalista. Com os dois, a possibilidade de eleição fica muito reduzida. Um deles pode ser “convencido" a disputar a federal.

Enquanto isso, Julio Garcia faz sua reestreia. Fora do Tribunal de Contas, voltou ao processo politico, pegou a estrada e faz seu primeiro roteiro politico, junto com o deputado criciumense Ricardo Guidi, mesmo sem estar ainda filiado no PSD.

Os dois estão anunciando projeto de “dobradinha” - Julio estadual, Guidi federal. Mas, isso pode mudar.

Julio também é cotado para estar na chapa majoritária como candidato a vice-governador.

Neste caso, deverá ser dado a Guidi o direito de optar - nova reeleição a estadual ou manter projeto de federal.

E amanhã, o PSB, liderado pelo ex-deputado Paulo Bornhausen, ciceroneado pelo deputado Cleiton Salvaro e o empresário Henrique Salvaro, fará “festa” para filiação do empresário Fábio Brezola, que será candidato a deputado federal.  

São os primeiros movimento efetivos na direção do pleito de 2018.

 

Vistoria na obra

Antes de seguir para Araranguá, Eduardo Moreira vai entra num ônibus em Criciuma, às 9h30, junto com o secretário de infraestrutura do estado, Luiz Fernando Vampiro, e mais técnicos da Setep, secretaria regional e Deinfra. Vão fazer vistoria nas obras da via rápida, já “batizada" de Via Vêneto. 

Deverá ser a ultima vistoria do vice-governador antes da inauguração, no dia 20 de dezembro. 

 

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 06:05 Atualizado em 24/11/2017 - 06:06

Paulo Bauer, PSDB, e Esperidião Amin, PP, lideram as intenções de voto dos catarinenses na disputa pelo governo do estado, de acordo com pesquisa do Instituto Mapa, divulgada ontem à noite pela RIC TV.

Numa eleição sem Amin, Paulo Bauer tem 29%, seguindo de Mauro Mariani, PMDB, e Décio Lima, PT, os dois com 11,6%. Gelson Merisio, PSD, tem 8%.

Quando é incluído, Amin passa a liderar com 29,5%, seguido de Paulo Bauer - 21,3%, Mauro Mariani - 9,7% e Décio Lima - 9,2%.

 

Bolsonaro na frente

Na eleição para presidente, Jair Bolsonaro está primeiro com 29,1% e Lula em segundo com 20,4%. Geraldo Alckmin é terceiro com 8%, seguido por Marina Silva com 7,3% e Alvaro Dias 7%.

 

Colombo lidera

Na disputa por vaga no senado, a pesquisa Mapa/RIC mostra Raimundo Colombo em primeiro com 19,7%, seguindo por Esperidião Amin - 16,8% e Paulo Bauer - 9,3%.

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, que não tem filiação partidária e nunca disse que será candidato, aparece com 4,7%.

 

Por Adelor Lessa 23/11/2017 - 09:20 Atualizado em 23/11/2017 - 09:21

O deputado federal Esperidião Amin, presidente estadual do PP, que passou a admitir sua candidatura ao governo do estado, confirma conversações com o senador Paulo Bauer, PSDB, sobre aliança para 2018.

Palavras textuais de Amin: “tenho dito ao senador Paulo Bauer que o maior desserviço que podemos prestar ao estado é chegarmos a um ponto de disputar um contra o outro”.

O entendimento é que os dois juntos podem inviabilizar a continuidade do PMDB no governo do estado.

E sobre isso, ele dispara: “Se o projeto do PMDB vencer em 2018, vai completar 20 anos de poder; o outro estado do país que tem 20 anos de PMDB no poder é o Rio de Janeiro e os efeitos estão aparecendo, são desastrosos”.

Por enquanto, as tratativas são pessoais, entre Amin e Bauer, não passam pelos partidos.

Duas possibilidades são consideradas: Bauer candidato ao governo e Amin ao senado, ou  o contrário. Amin para o governo e Bauer disputando reeleição ao senado.

Na possibilidade de Paulo Bauer ser candidato ao governo numa aliança PSDB-PP, o vice mais provável é o deputado federal Jorge Boeira, PP, representando o sul do estado na chapa.

Nos bastidores, a alternativa é avaliada.

Boeira diz que é “simpático” a idéia, mas por enquanto só trata da candidatura a reeleição. Vai pensar na possibilidade de chapa majoritária se o assunto for tratado oficialmente pelo partido.

As conversações sobre aliança PP-PSDB, ou Amin-Bauer, foram aditivadas depois que veio a público a divisão no PSD.

Até semana passada, deputado Gelson Merisio era o candidato do PSD a governador, em aliança acertada com PP. Mas, o PSD agora tem outro candidato ao governo, deputado João Rodrigues, lançado no fim de semana, e já com “comício" marcado para sábado em Braço do Norte.

Além disso, porque há indicativos fortes que João Rodrigues está operando em sintonia com Julio Garcia e com conhecimento (ou consentimento) do governador Raimundo Colombo.

 

Na estrada

O ex-deputado Julio Garcia começou pelo vale do Ararangua o seu primeiro roteiro politico, visando a eleição de 2018, depois que deixou o Tribunal de Contas.

Ontem fez reuniões com o deputado Ricardo Guidi em Araranguá, Arroio do Silva, Ermo, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Meleiro (foto).

Hoje os dois vão continuar no vale e amanhã estarão em Criciúma.

Guidi e Julio estão anunciando nas reuniões que farão “dobradinha" para 2018. Julio a deputado estadual e Guidi a federal.

No sábado os dois estarão no ato politico de apoio a candidatura de João Rodrigues ao governo em Braço do Norte.

 

Por Adelor Lessa 22/11/2017 - 14:48 Atualizado em 22/11/2017 - 15:06

O deputado federal Esperidião Amin, presidente estadual do PP, emitiu ontem o primeiro sinal de que pode ser candidato a governador em 2018.

Disse que nada o impede de ser candidato, que não está mal nas pesquisas de intenção de voto, e arrematou: “percebo em outras siglas partidárias muito burburinho, o que me leva a concluir que estão trabalhando, fora do PP, para eu ser candidato”.

Não deu detalhes do que definiu com “burburinhos”. Apenas acrescentou: “tem a ver com tudo que tem sido noticiado nos últimos tempos”.

O movimento de Esperidião deve ter relação direta com a divergência aberta no PSD, que já coloca em duvida a candidatura do deputado Gelson Merisio a governador.

A principal demonstração disso foi o lançamento da candidatura ao governo do deputado federal João Rodrigues, PSD, também do oeste, base eleitoral de Merisio.

Outro fato é a  entrada no processo do ex-deputado Julio Garcia, que opera no PSD fora de sintonia com Merisio. Ele está fechado com Rodrigues e tem dado sinais que prefere aliança do PSD com PMDB ou PSDB.

Como o PP estava fechado com o PSD em torno da candidatura de Merisio ao governo, a aliança fica ameaçada e Esperidião projeta caminho próprio do PP.

Em 2014, o PP também tinha aliança fechada com o PSD até última hora, mas acabou ficando na “estrada”. Na convenção, realizada no ultimo dia do prazo, Esperidião se lançou candidato. Foi aclamado. Mas, acabou encaminhando aliança do PP com o PSDB, apoiando Paulo Bauer, PSDB, ao governo.

Para 2018, com mais tempo para construir um projeto eleitoral, a tendência é Amin tentar construir de novo uma composição Paulo Bauer e o PSDB. Só que desta vez, com Bauer disputando a reeleição para o senado.

 

Chapa pura

Vereador criciumense Miri Dagostim, PP, aposta suas fichas na candidatura de Esperidião Amin ao governo em 2018.

Disse ontem que dá até para disputar com chapa do PP, tendo o deputado federal do sul Jorge Boeira como vice.

 

Por Adelor Lessa 21/11/2017 - 11:11 Atualizado em 21/11/2017 - 11:12

No final da década de 60 foi discutido por Criciúma e Tubarão ter apenas uma universidade para todo o sul. A proposta mais objetiva foi do professor Osvaldo Della Giustina, de Tubarão. 

As duas cidades definiriam os cursos em comum acordo e a universidade seria instalada em Morro da Fumaça ou Jaguaruna. 

Como já existiam na época as faculdades de Criciúma e de Tubarão (Fucri e Fesc), a proposta implicaria na uma fusão das duas. Mas, não avançou. O assunto não passou da primeira reunião.

O registro é feito no livro do contador Carlos Augusto Borba, um dos fundadores da Fucri e seu primeiro presidente do conselho curador (eleito em outubro de 1968).

No livro, página 201, lançado em 2011, ele comenta: “com o passar do tempo, o assunto, satisfatoriamente, ficou esquecido, e hoje temos a nossa Unesc com toda a sua força, trazendo desenvolvimento, educação, cultura e orgulho para nossa região”.

O que seria da fusão, ninguém sabe. O que é fato é que a Fucri se consolidou, cresceu, explodiu e se transformou numa das mais importantes instituições de ensino superior do estado.

Sem duvida, foi uma das “grandes obras” dos homens de Criciúma daquela época.

Borba cita no livro as andanças que tiveram que ser feitas pelos municípios da região, para convencer prefeitos a participar do processo, oferecendo bolsas de estudo. Não foi fácil. Mas, deu certo.

Em 19 de outubro 1997, a Fucri foi transformada em universidade. E hoje são mais de 12 mil pessoas envolvidas diretamente, entre acadêmicos, professores e funcionários. Mais um “batalhão" atendido pelas clinicas comunitárias.

Os 2o anos de universidade vão ser comemorados durante toda a semana por decisão da reitora Luciane Cereta, em respeito a história.

E assim como Carlos Borba, serão homenageados todos que ajudaram a fazer a Unesc, de inúmeros serviços prestados à região e que muito ainda tem por fazer.

 

Por Adelor Lessa 20/11/2017 - 10:40 Atualizado em 20/11/2017 - 10:55

Uma feliz coincidência pode ser a ponte para a primeira homanagem à professora Derlei Catarina de Luca, falecida no sábado, sepultada nesta manhã.

No dia da sua morte, no sábado, os moradores do bairro Presidente Vargas foram as urnas para votar sobre a aplicação de recursos. Duas propostas estavam apresentadas: construir um campo de futebol ou uma praça poliesportiva e cultura. Por ampla maioria (quase 12 votos por 1), a comunidade decidiu pela praça. 

Agora, a proposta em análise no gabinete do prefeito Murialdo Gastaldon é dar o nome da professora Derlei à praça que será construída. Uma bela idéia. Homenagem justa e merecida à uma grande Icarense.

A propósito, quando se destaca o papel cumprido pela Derlei na luta contra a ditadura, pelas liberdades, e a tortura sofrida por ela, está se enfatizando a importaria do respeito às pessoas, e à vida.

Ninguém deve morrer, ou ser torturado, porque defende qualquer posição política. Mesmo que pareça equivocada, no entendimento de quem analise.

Nenhum regime pode ter o direito de prender, torturar e matar os seus divergentes, adversários ou opositores.

Por Adelor Lessa 18/11/2017 - 22:01 Atualizado em 18/11/2017 - 22:22

Nestes tantos anos de jornalismo, e de vida, um dos episódios mais marcantes, emocionantes, foi a volta de Derlei para casa.

A impressão era que toda a cidade estava naquele salão paroquial, ao lado de Igreja Matriz, no centro de Içara. E chorava todo mundo. Prefeito, padre, os vizinhos, amigos, familiares, políticos.

Era a volta dos exilados depois da ditadura, e a reconquista da democracia.

Hoje em dia, ficou até meio difícil falar nisso - fim da ditadura, volta da democracia. Mas, não sabem os que não gostam desta conversa o que sofreram pessoas como Derlei Catarina de Luca.

Jovem, mas de opinião, contestadora, ela foi tratada como bandida. Perseguida, presa, torturada, exilada. Viveu fora do país durante muitos anos porque era a forma de não ter o mesmo fim de muitos amigos, que foram mortos pela repressão. 

Derlei voltou e retomou a vida. Professora maravilhosa. Encantava os seus alunos na sala de aula.

Ela voltou também à militância política.

Inspirou muitos da minha geração.

Apesar de tudo o que enfrentou, era divertida, espirituosa, fraterna, bom papo. Uma pessoa meiga, amiga.

Foi baluarte na luta para fazer o país se encontrar com a sua verdadeira história, contando as tantas mortes dos presos políticos.

As suas entrevistas eram verdadeiras aulas. Sempre inteligentes, interessantes, precisas.

Numa viagem que fiz à São Paulo, faz mais ou menos dois meses, encontrei Derlei no aeroporto de Jaguaruna, e falamos da sua nova luta pela vida. Agora,  contra um câncer. E nos despedimos no aeroporto de São Paulo com um forte abraço e um beijo. 

“Se a ditadura não te matou, não vai ser um câncer que vai te vencer” - foram as últimas palavras que ela ouviu de mim.

Mas, desta vez ela foi vencida!

Morreu hoje, 19h, aos 71 anos, em Sã Paulo, onde estava internada. Velório neste domingo, em Içara.

Ela era a ocupante da cadeira numero 1 da Academia Criciumense de Letras.

O prefeito Murialdo Gastaldon escreveu bem, logo que soube da morte:

“Içara e o Brasil perderam esta noite uma guerreira incansável na luta pela democracia.

Mulher de fibra, forte, corajosa, enfrentou diversas batalhas: a militância, a prisão, o exílio, as saudades de casa, da família e do filho, mas resistiu. 

Com marcas no corpo e na alma, seguiu lutando bravamente, nos anos pós ditadura, por memória, verdade e justiça. Gratidão por ter tido a oportunidade de conhecê-la”.

Murialdo decretou luto oficial de três dias no municipio de Içara. 

A vida de Derlei dá livro, filme, novela. História de uma vida intensa. Com muito sofrimento, mas de muitas vitórias, conquistas, paixões. De uma grande mulher.

Que vai ficar nas nossas memórias. E no coração. Para sempre.

Por Adelor Lessa 17/11/2017 - 08:10 Atualizado em 17/11/2017 - 10:43

Os três se reuniram ontem e decidiram trabalhar juntos. Márcio Burigo, ex-prefeito de Criciuma, Lei Alexandre, ex-prefeito de Forquilhinha, e Daniel Freitas, vereador, ex—presidente da Câmara de Criciúma (foto). Os três são do PP e querem que o partido tenha mais um candidato a deputado estadual na Amrec.

Pode ser qualquer um dos três. Terá o apoio dos outros.

Na tese, a proposta não faz sentido.

Hoje, o PP tem três candidatos encaminhados em todo o sul - um da Amrec (deputado Valmir Comin), outro na Amesc (deputado José Milton) e mais um na Amurel (vereador Pepe Colaço). 

Só que a região carbonífera tem praticamente o mesmo número de eleitores que vale do Araranguá e vale do Tubarão juntos. É um dos argumentos de Márcio, Daniel e Lei.

Outro argumento - faz 30 anos que o PP (antigo PDS) já teve dois candidatos em Criciúma.

O problema é que o projeto contraria os planos (e interesses) do deputado Valmir Comin, secretário de estado da ação social, e candidato a reeleição.

Comin é da cúpula estadual, principal politico do PP na região, participa das decisões estratégicas do partido no estado e, principalmente, está credor. Porque foi o único deputado que aceitou assumir uma secretaria de estado no governo Colombo para representar o partido.

Naquele momento, para aceitar a “missão”, ele estabeleceu condições. Principalmente, garantias para reeleição. Uma delas, candidatura única na Amrec.

Por isso, Márcio, Lei e Daniel, mesmo juntos, vão ter muitas dificuldades para viabilizar o projeto que passam a defender. Mas, separados, seria chance zero.

De qualquer forma, o movimento do “trio" começa a partir de uma decisão política. Márcio Burigo não sai mais do PP. Arquivou em definitivo a possibilidade de migrar para o DEM, com quem tinha conversações bem adiantadas. Acabou cedendo aos argumentos de aliados políticos próximos e familiares.

 

Por Adelor Lessa 16/11/2017 - 06:01 Atualizado em 16/11/2017 - 08:41

Numa palestra para universitários da Unibave, em Orleans, Eduardo Moreira falou pela primeira vez em público o que parece estar acertado nos bastidores. Raimundo Colombo renunciará no início de 2018 e ele assumirá como governador efetivo para o restante do ano.

Ele disse textualmente: "Política a gente faz com compromissos e o governador Raimundo Colombo deve renunciar no inicio do próximo ano e eu devo assumir o governo do estado mais uma vez”.

Lembrou que já foi governador por nove meses em 2006, quando era vice de Luiz Henrique da Silveira, que renunciou para ser candidato ao senado.

Raimundo deve renunciar também para disputar o senado. Pelo menos é o que esta encaminhado.

Em principio, os dois devem conceder uma entrevista coletiva no inicio de dezembro para anunciar a data da transição.

No PSD, partido de Colombo, há divergências sobre da data da renuncia. O deputado Gelson Merisio, presidente do partido, tem dito que o governador pode até não renunciar (e não disputar a eleição). Mas, se renunciar, garante que será no ultimo dia do prazo, que é inicio de abril.

De outro lado, políticos próximos de Colombo tem sustentado a tese que a transição deve ser feita de forma pacífica. Para isso, negociada. Por isso, a renuncia no inicio do ano.

A negociação que está em curso nos bastidores sobre a transição no comando politico do estado acaba reabrindo a possibilidade de repetição da aliança entre PMDB e PSD para 2018.

A candidatura a governador de Udo Dohler, PMDB, prefeito de Joinville, seria o nome já admitido por setores do PSD para repetir a aliança.

Tem que cortar

Na palestra que fez na Unibave, Eduardo Moreira criticou o volume de recursos da receita do estado que tem que ser repassado automaticamente para os demais poderes - judiciário, legislativo, ministério publico.

Ele disse: “A receita do estado é hoje em torno de r$ 24 bilhões/ano,  e o maior percentual de repasse é para os outros poderes - mais de r$ 5 bilhões/ano. Isso é mais que o dobro do que é repassado no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. É dinheiro que faz falta na saúde, na segurança pública e na educação. Isso tem que mudar. É preciso diminuir este percentual”.

 

Por Adelor Lessa 14/11/2017 - 09:00 Atualizado em 14/11/2017 - 15:06

Em sua primeira articulação depois que deixou o Tribunal de Contas e volta ao processo politico, o ex-deputado Julio Garcia anunciou ontem à noite que está “fechado" com o deputado federal João Rodrigues, PSD, para as eleições de 2018 (foto). 

Julio disse: "aquele que é bom de voto tem que ser candidato e o articulador ser articulador”.

Anunciou apoio ao projeto eleitoral de João.

Os dois são citados para candidatura de vice-governador ou deputado.

Julio ainda não definiu sua nova filiação. Mas, deve assinar no PSD, durante ato em Criciúma, em data a ser definida. Pode ser em dezembro ou janeiro.

Por Adelor Lessa 14/11/2017 - 08:02 Atualizado em 14/11/2017 - 08:20

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, teve encontro de 1 hora e meia ontem, no Palácio Bandeirantes, com o governador Geraldo Alckimin (foto). Saiu convencido que ele é “candidatíssimo" a presidência da república e deverá aceitar assumir a presidência do partido na convenção de dezembro.

Duas testemunhas na conversa. Felipe Luz (na foto, ao centro) e Adriana Salvaro, mulher de Clesio.

O prefeito comunicou que a convenção estadual do PSDB, no sábado, aprovou por unanimidade apoio à sua candidatura à presidência.

Alem disso, levou apelo dos prefeitos do PSDB catarinense para que assuma a presidência nacional do partido. Ele disse que pode assumir, desde que seja “solução”. Indicado por consenso.

Alckimin conversou todo o tempo como candidato. Em nenhum momento procurou tergiversar ou deixar alguma ponta de dúvida.

Fez, inclusive, projeções do quadro para 2018. Disse que considera como muito prováveis as candidaturas de Lula e Bolsonaro. E acrescentou: "os dois vão falar do passado, um do tempo dos militares, o outro do tempo dele, eu vou falar do futuro, do que pode ser feito”.

Salvaro oficializou o convite para que o governador paulista esteja em Criciúma no dia 6 de janeiro, na re-inauguração da prefeitura, no parque centenário. Alckimin garantiu que virá.

Alem disso, colocou a disposição a estrutura do governo de São Paulo. O prefeito já “requisitou" apoio para trazer para o seu governo o programa “Poupatempo”, que oferece em um mesmo local mais de 400 serviços, como emissão de cédula de identidade, atestado de antecedentes criminais, carteira profissional e carteira nacional de habilitação.

Em Criciúma, Salvaro que pretende implantar o Poupatempo no antigo prédio do INSS. 

Uma equipe escalada por Alckmin deverá “baixar" na cidade ainda durante novembro para ajudar na implantação.

Por Adelor Lessa 13/11/2017 - 20:50 Atualizado em 13/11/2017 - 20:55

Foi definido agora à noite o processo para sucessão na direção da Acic. Com uma novidade. 

Tudo estava encaminhado para que o vice-presidente Valcir Zanetti fosse eleito presidente, substituindo Cesar Smielevski que completar seu segundo mandato em dezembro.

Mas, Zanetti apresentou na reunião de agora à noite da diretoria que não pode assumir em função de compromissos profissionais. Vai continuar vice-presidente na próxima diretoria.

Moacir Dagostim, definido por entendimento como futuro presidente, é atualmente diretor da Acic, proprietário da TWA Fomento Mercantil. Ele também é diretor do Observatório Social.

Por Adelor Lessa 13/11/2017 - 18:58 Atualizado em 13/11/2017 - 19:00

Deu um passo adiante a possibilidade de a empresa aérea Passaredo operar no sul do estado, fazendo vôo na primeira hora da manhã para São Paulo, com retorno à noite. Provavelmente, para o aeroporto de Guarulhos.

O assunto foi tratado em teleconferência hoje, fim da tarde, pelo presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Cesar Smielevski, com o diretor da Passaredo, Willian Agataz.

O diretor da Petrobras no aeroporto Diomicio Freitas, Kleber Fernandes, e o diretor da RDL, André Constanzo, também participaram na reunião.

A RDL faz a gestão do aeroporto Humberto Bortoluzzi, Jaguaaruna.

Agora, Willian Agatz vai marcar reunião na sede da Passaredo, em Ribeirão Preto, com o presidente da empresa para decidir sobre o assunto.

Por Adelor Lessa 13/11/2017 - 07:26 Atualizado em 13/11/2017 - 08:33

Num determinado momento das articulações para 2018, a região sul chegou a ter três possibilidades reais de estar na chapa majoritária. Clesio Salvaro, PSDB, e Jorge Boeira, PP, citados para candidatura a vice-governador, e Eduardo Moreira, PMDB, que poderia disputar o governo. Hoje, as três possibilidades saíram do radar.

Boeira não é mais citado pelo PP, nem pelos possíveis aliados. Gelson Merisio, por exemplo, que pretende ser candidato a governador pelo PSD com o PP de vice, disse quinta-feira, no seu gabinete, que a ex-deputada Angela Amin deverá ser a sua companheira de chapa. 

Se não for Angela, ele lista como outras opções, Jandir Belini, ex-prefeito de Itajaí, e Silvio Dreveck, presidente da Assembléia.

Eduardo Moreira ainda tem o movimento dos prefeitos do sul por sua candidatura ao governo. Mas, o movimento dos prefeitos esfriou, não se mexeu mais, e as atenções no PMDB se voltam de novo para Udo Dohler, prefeito de Joinville. Se o candidato do partido não for Mauro Mariani, que está na estrada para tentar se viabilizar, deverá ser ele.

Clesio Salvaro (na foto, ao centro) nunca chegou a admitir candidatura. Mas, por via das duvidas, anunciou na convenção estadual, no sábado, em Florianópolis, que não será candidato a nada em 2018. No seu discurso, defendeu Paulo Bauer para o governo (direita) e Napoleão Bernardes (esquerda) para o senado ou vice, no caso de o PSDB disputar a eleição com chapa pura.

Na tese, o sul ainda tem a possibilidade de Julio Garcia, que volta ao processo politico, aposentado do Tribunal de Contas, e pode ser candidato a vice. Mas, não é operação simples. Não pode ser tratada ainda nem como possibilidade real.

Por isso, o que se vislumbra para 2018 é uma redução do espaço de poder para o sul catarinense. Será o enfraquecimento politico da região.

Nos últimos seis mandatos, a região teve vice-governador em quatro (uma com José Hülse e três com Eduardo Moreira).

O projeto de Clésio

Clesio Salvaro chegou a estar “seduzido" pela idéia de ser vice de Udo Dohler, numa eventual aliança do PSDB com PMDB. Mas, não levou adiante. Arquivou.

Está decidido a fazer um mandato de obras a partir de 2018, se gabaritar para fazer outra eleição consagradora em 2020 e se colocar na disputa de 2022 para governador.

 

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