Os acessos envergonham o criciumense e afugentam pessoas
Aconteceu nesta sexta-feira, à tarde. Um empresário de Criciúma recebeu um cliente, diretor de uma grande grupo nacional. Veio de Porto Alegre, de carro, pela br 101.
Aberta a reunião, o primeiro ponto da pauta foi o protesto do cliente.
De cara, resumiu: “Nossa, que entrada feia, a cidade é bonita, mas a entrada é muito feia, abandonada”. Ele “entrou" pelo acesso sul, Verdinho.
O empresário criciumense não teve nem como tentar remediar. Mas, pensou: “na volta, vou levá-lo ao aeroporto de Jaguaruna, outro caminho, imagino que ele vai ficar com outra impressão da cidade”.
Depois da reunião, foram então para o aeroporto. Mas, na saída de Criciúma para Icara, tudo engarrafado na SC 445. E na rodovia, buracos de todos os tipos e tamanhos.
O cliente-visitante, depois de meia hora, disparou: “está aí um lugar onde eu nunca viria morar e onde nunca colocaríamos uma unidade da nossa empresa. Que lugarzinho ruim para entrar e sair”.
Ele é o CEO de um grande grupo nacional. Levou a pior impressão possível da cidade. Certamente onde estiver, quando for citado o nome de Criciúma, ele vai lembrar deste dia. Não vai estimular ninguém a instalar empresas por aqui.
Os acessos de uma cidade são o “cartão de apresentação”. No caso, temos o pior possível!
É inadmissível que a maior cidade do sul, polo entre Florianópolis e Porto Alegre, ofereça aos seus visitantes (e clientes), acessos que são piores que “estrada de chão”.
A iniciativa privada de Criciúma é moderna, ousada, criativa, competente. Coloca os seus produtos pelo país e o mundo afora. Mas, o setor publico não tem o mesmo pique.
A via rápida vem aí. Ok. Será uma entrada decente para Criciúma. À altura da cidade. Mas, não será entrada única. É preciso garantir pelo menos manutenção básica nos outros acessos.