Começamos o ano com uma onda de violência deixando todos apreensivos, com medo. Na cidade e na região.
Eram ocorrências pequenas, de menor impacto, mas também casos mais delicados, mais sérios.
Teve assalto cinematográfico.
Foi estabelecido debate a respeito.
Voltei das férias ligado nisso e tratando do assunto.
Fizemos uma mesa redonda, para uma roda de conversa com discussão sobre as causas e possíveis soluções.
Seguimos focados no assunto, com outras mesas montadas e tratando como pauta prioritária.
A onda de violência, além de representar ameaça ao patrimônio, é ameaça à vida das pessoas.
Todo mundo quer ter segurança e tranquilidade no ir e vir, e para estar em casa, ou no trabalho.
Nas discussões, uma série de circunstâncias foram levantadas para vencer a onda de violência e principalmente restabelecer, de forma permanente, não pontual ou ocasional, a sensação de segurança.
Foi muito falado no prende e solta, apontado como desdobramento das audiências de custódia, que os críticos tratam como audiência de soltura.
Isso faz a policia enxugar gelo, porque o bandido, assaltante, arrombador, mesmo com várias e várias passagens pela policia, é preso hoje, e liberado amanhã, e volta ao crime, e é preso de novo, e solto de novo.
Foi falado também por técnicos e autoridades da área que é preciso desenvolver ações diversas nas áreas de risco, como projetos culturais, esportivos, sociais, e de reurbanização, para evitar e enfrentar a criminalidade.
Foi dito e repetido que é preciso recompor o efetivo policial de Criciúma e região, que está defasado faz décadas.
Mas, não é só aumentar efetivo e colocar mais viaturas da rua.
Isso é preciso, necessário, inadiável. Mas, é um ponto. É um dos nós a desatar.
Mas, só isso não resolve.
É preciso tratar dos outros nós.
Abaixo, áudio da mesa redonda realizada hoje pela manhã na radio Som Maior a respeito da insegurança. Ouça: