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Como pensar nas cidades

A eleição permite errar e acertar - e isto é ruim e é bom

Por Aderbal Machado 13/07/2024 - 10:06 Atualizado em 13/07/2024 - 10:07

O ano era 1961. Eu, nomeado para ser servidor da secretaria de Obras de Criciúma, cujo escritório ficava no Edifício Martignago, ao lado da antiga prefeitura, na Praça Nereu Ramos. Gestão do prefeito Nery Rosa. E então resolveram contratar um engenheiro de Tubarão como secretário. Era da Rede Ferroviária e especialista em saneamento. Logo ao chegar, defendeu a canalização do rio Criciúma, na época escancarado por entre as edificações do centro urbano, mas já tomado por alicerces de prédios construídos. O nome do engenheiro: Dagoberto Octávio Gaio, jovem ruivo e cheio de ideias. Lembro dele colocando um mapa da cidade no chão e apontando os detalhes do projeto ao prefeito e ao Aryovaldo, meu irmão e chefe de gabinete de Nery Rosa. Questionado se não era ousadia de mais, sentenciou: "É obra para ser lembrada daqui a 50 anos". Pois não canalizaram e os resultados foram muito ao longo dos tempos. E lá se vão 63 anos.

Dagoberto pode nem mais estar por aqui, mas mostrou - e as ideias permanecem - a visão futura de forma esplendorosa. Depois, outro engenheiro mostrou a visão de como transformar estruturalmente uma cidade e modernizá-la pensando no futuro: Altair Guidi, discípulo de Jaime Lerner.  Por justiça, relembro outros dois: Algemiro Manique Barreto (Avenida Centenário) e Eduardo Pinho Moreira (sistema de transporte coletivo integrado).

Relembrar isto me faz pensar em eleição, escolher pessoas certas para gerir cidades, independente de partidos e ideologias. Aqui e acolá. 

A preocupação é com a cabeça dos eleitores.

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