O mês de setembro é pródigo em aniversários na família: mano Aimberê (falecido) em 28 de setembro, Icleia (mana) e Paulinho (filho) em 8 de setembro e Tuca (Maria Augusta) em 7 de setembro. Deveria render uma bela festa, mas juntar todos é impossível pela obviedade da ausência perene e por tantas circunstâncias outras, impeditivas e infelizes (distância, choque de impossibilidades temporais, geográficas e de ocupação - enfim, uma droga). Sempre me questiono sobre as limitações da vida. De repente, parte-se de um tudo para um nada a uma velocidade estonteante. De repente, tão perto e tão longe. De repente, tão possível e tão impossível. Isso deixa a gente meio abilolado. Eu fico.
Em todo caso, rendo homenagens merecidas a todos. Aimberê foi o mano precioso de tantos momentos só nossos e cujos enredos poderei contar alguns e jamais contarei outros. Icleia foi a mana sempre receptiva, solidária, próxima, caridosa e operosa. O filho Paulinho conviveu comigo uma série de episódios muito doidos e acabamos como hoje - amigos acima de tudo, mais do que o vínculo sanguíneo direto. A Tuca é a sobrinha que todo tio pediu a Deus - sempre forjando suas admirações escancaradas por mim. Como a Icleia, solidária, presente, disposta a fazer o melhor por todos.
E neste momento fico alegre e triste ao mesmo tempo. Não deveria ser assim, mas é. A vida tem suas vicissitudes ingratas.