Irmãos gêmeos, meios-irmãos, irmãos adotivos e até primos-irmãos... existem muitas formas de se ter um irmão! Mas, sabem o que não existe? Ex-irmão. As configurações familiares têm se modernizado e ampliado, mas eles continuam lá: presentes em cada minuto de nossas vidas.
É verdade que eles brigam - quase sempre. Mas também é verdade que eles se amam - quase sempre. Na última década, a ciência descobriu outra verdade: que os irmãos podem ser mais importantes que os pais e mães no desenvolvimento da criança. Isso porque, enquanto a relação com os adultos é vertical – eles mandam, as crianças obedecem - a relação entre irmãos é um ensaio para a vida.
Os irmãos não são escolhidos, como os amigos. São as pessoas com quem você divide a casa, a família, o animal de estimação, os brinquedos, tudo sem ter pedido. Por isso, aprender a negociar com eles é um passo importante. São eles quem ensinam, na prática, a dividir na marra objetos e afetos; é com os irmãos que se tem contato com a dinâmica complexa de viver em sociedade, onde é necessário fazer concessões, perseverar, lutar por seus direitos, enfim, conviver.
Além disso, possivelmente serão eles os nossos primeiros amigos, com quem teremos nossas primeiras lembranças e os nossos primeiros aliados e cúmplices - desde a infância, na hora da bagunça ou da bronca, até a vida adulta, nos oferecendo suporte diante das eventualidades da vida.
Diferença, respeito, amor, inveja, rivalidade, admiração são palavras que fazem parte do relacionamento entre irmãos. Está tudo ali: uma relação para a vida toda, que vai acontecendo a cada aniversário, discussão, viagem, brincadeira. A maior verdade de todas? Estarão ligados para sempre.
Feliz dia do irmão!
Ps: Te amo, mana!