Oi, papai. Hoje minha conversa é com você.
Seu bebê nasceu e nós dois sabemos que você pode estar se sentindo um pouco alheio a essa troca tão intensa que está acontecendo entre a mamãe e o bebê. Além disso, eu sei, você não imaginou que seria assim. Mas quer saber a verdade? A mamãe também não. Ela está profundamente feliz por ter um bebê em seus braços e igualmente assustada por ter que cuidar e nutrir uma vida que depende tanto dela.
Ela tem medo. Medo de não ser suficiente, medo de errar, medo de não poder alimenta-lo, de não suportar o cansaço, de se perder de si mesma, de se perder de você. Ela tem medo até de confessar que tem medo.
E é aí que você entra. Você está ao lado dela, então pode ser o colo do qual ela tanto precisa.
Ela precisa da sua presença, de seu apoio incondicional, do seu carinho, olhar e abraço demorados, da sua escuta, da sua confiança e da sua corresponsabilização.
A mãe foi útero do bebê, você pode ser o dela. O bebê precisa dela, e ela precisa de você.
Isso não lhe faz menos pai ou menos importante, pelo contrário! Faz de vocês, juntos, rede, teia. Afinal, é só assim que vocês poderão ajustar o compasso e aprender a lidar com esses novos papéis com mais empatia, amor e leveza.
Feliz dia dos pais!